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Não Tenho Bola de Cristal

Publicado 06.02.2015, 16:51

A Saga da Petrobras Parte III – A Escolha

Até aqui você tem visto uma empresa envolvida em escândalos e desvios de recursos.

Uma empesa que atingiu o ápice do endividamento – é a empresa não financeira mais endividada no mundo.

Uma diretoria que há anos dá as costas para o mercado financeiro e para os minoritários.

Uma gestão que criou mais um instrumento de política monetária, obrigando autores a alterarem os livros de economia.

Se você perdeu a Parte I dessa saga você pode ler clicando aqui. Para a Parte II clique aqui.

Eis que finalmente uma luz no final do túnel se acende com a troca da diretoria e a possibilidade de uma maior aproximação entre empresa e mercado, melhorando a Governança Corporativa e administrando para o acionista.

Governança o que? – indagou alguém do Planalto.

Para inicio de conversa o nome do novo presidente da maior? estatal brasileira é anunciado no meio do pregão. Claro que vazou antes da abertura, mas oficialmente foi confirmado pela Petrobras com os negócios em andamento.

Maravilha de Governança! – Governança? Indaga novamente alguém do planalto.

O nome do escolhido, há tempos, pela Presidente é o Sr. Aldemir Bendine, aprovado pela maioria do conselho, claro. Ele também terá um assento no conselho.

Bendine não era especulado pelo mercado. Era um surrealismo que o mercado financeiro preferia não imaginar. Procuravam-se nomes mais técnicos e menos, digamos alinhados com a política que dilacerou a estatal.

Ficou muito evidente que a escolha teve influencia direta da presidente. Talvez alguém de sua confiança.

O nome não é positivo, não significa nenhuma alteração de rumo na estatal. Denota que o Planalto não quer abrir mão da ingerência.

Vale lembrar que Bendine assumiu o Banco do Brasil em 2009 para baixar na marra os juros e assim aumentar o volume de crédito na época. Era a então politica do “vai na marra” encunhada pela então Presidente Dilma.

Esse Bendine é o mesmo do empréstimo de R$2,7 milhões, através do Banco do Brasil, a uma socialite sem a capacidade financeira, além de já não ter pago um empréstimo anterior, ao mesmo Banco do Brasil.

Só lembrando que o Banco do Brasil, assim como a Petrobras, é também uma empresa de economia mista com ações em bolsa.

Nesse contexto que o mercado hoje se apoia e derrete com as cotações da Petrobras.

A ingerência continuará.

A governança passará longe.

Os minoritários continuarão sofrendo.

Gustavo Lobo é analista de ações.
Autor do Ebook Os 7 Pilares do Investidor de Sucesso que você pode efetuar o download gratuito clicando aqui!

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