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Números Ruins da China Pesam Sobre o Sentimento do Investidor Mundial

Publicado 13.10.2015, 07:18

ÁSIA: As bolsas da Ásia, com exceção da China, deslizaram nesta terça-feira, com nomes relacionados às commodities pesando sobre os mercados após últimos dados comerciais reacenderem preocupações sobre a demanda da segunda maior economia do mundo.

As exportações em dólar da China em setembro caíram 3,7% ante o ano anterior, enquanto as importações despencaram 20,4% pelo décimo primeiro mês consecutivo de queda, resultando num superávit comercial de $ 60,34 bilhões no mês. As exportações foram melhores do que o esperado, mas as importações foram ligeiramente piores, e ambos continuaram a recuar em termos anuais. Segundo analistas, a queda mais ampla do que o esperado nas importações traduz em "más notícias" para os mercados emergentes.

Os mercados da China continental recuperaram parte as perdas anteriores, com o Shanghai Composite fechando em alta de 0,18%. Companhias aéreas estavam entre os ganhadores do dia, graças a um recuo nos preços do petróleo. China Eastern Airlines e China Southern Airlines subiram 2,5 e 1,1% respectivamente. Dongfeng Auto subiu até a máxima diária permitido de 10% depois que a Associação Chinesa de Fabricantes de Automóveis disse na terça-feira que as vendas de veículos na China deverão crescer cerca de 3% em 2015, devido políticas governamentais, no entanto, ações bancárias, tais como Bank of China e China Construction Bank caíram 0,8 e 0,6% respectivamente, após a corretora CLSA estimar que empréstimos podres dos bancos chineses poderiam ser mais alto que 8,1%, significativamente maior do que os 1,5% oficiais.

Entre outros índices da China, o índice CSI300 recuou 0,1%, enquanto Shenzhen Composite apagando as perdas anteriores e fechou com alta de 1,1%.

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Na sessão anterior, a bolsa de Xangai disparou 3,3% para terminar em seu nível mais alto desde 24 de agosto, graças a um relatório do China Securities Journal, que citou um membro do banco central dizendo que a correção do mercado de ações do país está "quase no fim". O sentimento dos investidores também ganhou um novo impulso após notícias de que o banco central expandiu um projeto piloto que permite aos bancos emprestar dinheiro usando ativos de crédito de alta qualidade como garantia.

Enquanto isso, Hang Seng Index de Hong Kong fechou com baixa de 0,57%. Gigantes petrolíferas chinesas Sinopec e PetroChina caíram quase 2% cada depois que uma mídia estatal informou que a China planeja cortar os preços do gás natural não-residenciais em até 30% em algumas províncias no final de outubro.

Nikkei do Japão foi vítima de realização de lucros depois de um fim de semana prolongado, com stocks relacionados com o petróleo entre os mais atingidos depois de uma queda de mais de 5% nos preços do petróleo bruto. Inpex caiu quase 4%, enquanto JX Holdings e Idemitsu Kosan perderam mais de 1% cada. Pesos pesados ​​também pesaram na bolsa de Tóquio. Fast Retailing, SoftBank e Fanuc caíram mais de 3% cada. Em contrapartida, a Sharp saltou 6,5% após a notícia de que o fundo apoiado pelo governo, Innovation Network Corporation of Japan (INCJ) está considerando uma gama de opções para ajudar a problemática fabricante de eletrônicos japoneses.

Enquanto isso, o Banco do Japão (BOJ) divulgou a minuta de sua recente reunião de política onde manteve sua promessa de aumentar a base monetária a um ritmo anual de 80 trilhões de ienes ($ 666 bilhões). O presidente Haruhiko Kuroda disse no Perú, durante a reunião do FMI, que a taxa de inflação do Japão ficou em linha com as expectativas do banco central, indicando que será improvável uma nova rodada de flexibilização quantitativa (QE) no curto prazo.

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S&P/ASX 200 da Austrália registrou sua segunda sessão consecutiva de perdas, com o setor de recursos novamente sob pressão. Santos e Woodside Petroleum recuaram 6,2 e 2,1%, respectivamente, enquanto BHP Billiton e Rio Tinto (L:RIO) recuaram mais de 2% cada. A gigante das telecomunicações Telstra, que realizou uma reunião geral anual em Melbourne, caiu 0,9%.

A mais recente pesquisa do National Australia Bank mostrou uma recuperação da confiança das empresas em setembro. O índice de confiança saltou 5% no mês passado, ante 1 ponto em agosto, que foi menor nível do índice desde meados de 2013.

Em outras notícias, o Vice Presidente do Banco da Reserva da Austrália, Philip Lowe, disse que a Austrália precisava evitar que a incerteza sobre o futuro se "transforme em pessimismo crônico", informou a Reuters. Lowe acrescentou que a política monetária por si só não poderia aumentar os padrões de vida.

EUROPA: As bolsas europeias estendem as perdas na terça-feira, seguindo o recuo nos mercados asiáticos após dados da China. O pan europeu Stoxx 600 cai 1,3% na abertura do pregão, indo em direção a seu menor fechamento desde 02 de outubro.

O índice ZEW de sentimento econômico da Alemanha em outubro ficou em 1,9%, abaixo dos 12,1 pontos registrados no mês anterior e muito abaixo das expectativas. Índice de condições atuais do ZEW atingiu 55,2 pontos em outubro, bem abaixo dos 67,5 pontos de setembro. O Instituto ZEW disse que o escândalo da Volkswagen e fraqueza nos mercados emergentes estão pesando sobre as perspectivas de crescimento alemão, mas disse que é pouco provável que a economia entre em recessão.

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DAX 30 da Alemanha cai. Volkswagen perde 2,47%, após a montadora dizer que vai gastar 1 bilhão de euros (US$ 1,14 bilhão) por ano, para fazer alterações na tecnologia do diesel usado em seus carros.

Enquanto isso, a inflação do Reino Unido mergulhou em território negativo, contraindo a uma taxa anual de 0,1% em setembro. A libra cai frente ao dólar, com expectativas de que a alta das taxas de juro do Banco da Inglaterra seja adiada para 2016. Petróleo e os preços das commodities estão se recuperando e podem empurrar a inflação para o território positivo e ficar mais perto do alvo do Banco da Inglaterra.

O FTSE 100 recua, liderada por retração nos setores de materiais básicos e petróleo e gás, que são sensíveis à evolução da China, um grande comprador de recursos naturais. Entre as mineradoras, Glencore (L:GLEN) cai 4,91%, BHP Billiton perde 2,17%, Rio Tinto recua 1,05% e Anglo American (L:AAL) desvaloriza 3,02%, enquanto a produtora de petróleo Royal Dutch Shell cai 1,49%.

No sentido contrário, as ações da SABMiller disparam 9% após o conselho da cervejaria concordar com os termos da oferta da rivla Anheuser-Busch InBev (+1,50%). A operação valorizará a SABMiller em £ 68 bilhões ($ 104,5 bilhões). No espaço bancário, Barclays (L:BARC) cai 2,81%, que deve nomear Jes Staley, um ex-executivo da JP Morgan Chase & Co., como seu próximo CEO.

CAC 40 da França recua com ações da Kering (PA:PRTP), controladora da Gucci e Yves Saint Laurent caindo 3,29% e LVMH Louis Vuitton recuando 3,39%. A China é um grande consumidor de bens de luxo.

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AGENDA DO INVESTIDOR EUA:
7h00 - NFIB Small Business Index (índice de otimismo do pequeno empresário);
15h00 - Federal Budget Balance (orçamento federal dos Estados Unidos).

ÍNDICES MUNDIAIS - 7h10:
ÁSIA
Nikkei: -1,11%
Austrália: -0,57%
Shanghai: +0,18%
Hong Kong: -0,57%

EUROPA
Frankfurt - Dax: -1,18%
London - FTSE: -0,80%
Paris CAC: -1,55%
IBEX 35: -1,51%
FTSE MIB: -1,13%

COMMODITIES
BRENT: -0,12%
WTI: -0,45%
OURO: -0,87%
COBRE: -0,93%
SOJA: +0,65%
ALGODÃO: -0,10%

ÍNDICES FUTUROS
Dow: -0,46%
SP500: -0,53%
NASDAQ: -0,64%

Observação: Este material é um trabalho voluntário e gratuito, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. Atenção para o horário da disponibilização dos dados desse relatório.

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