O PIB e os Destaques da Semana

Publicado 01.12.2017, 12:57
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À medida que o ano vai chegando ao fim, crescem as expectativas quanto ao andamento da Reforma da Previdência, com a proposta ainda sem consenso e falta de apoio parlamentar para seguir adiante. O desembarque do PSDB do governo, a posição da legenda quanto à reforma, Geraldo Alckmin na presidência do partido e as expectativas para o ano eleitoral complementaram o tom político deste cenário.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirmou que será difícil votar a Reforma na próxima semana, como queria o governo, que já reavalia deixar para 2018.

Na economia, muitos indicadores esta semana. O PIB ficou quase estável, com variação positiva de 0,1% no terceiro trimestre do ano em relação ao trimestre anterior, na terceira alta consecutiva. A taxa, no entanto, ficou abaixo das expectativas.

Já o setor público registrou superávit primário de R$ 4,75 bilhões em outubro, acima das estimativas. Este ano, há déficit acumulado de R$ 77,35 bilhões. Em 12 meses, o rombo chega a R$ 187 bilhões. Os números são piores do que os do ano passado.

A inflação medida pelo IGP-M acelerou em novembro, para 0,52%, com pressão dos preços no atacado. No acumulado em 2017, o indicador está negativo em 1,40%. Em 12 meses, registra queda de 0,86%.

Ligeira melhora vem sendo observada no mercado de trabalho, o que é comprovado pela taxa de desemprego no trimestre até outubro, de 12,2%, segundo o IBGE. O número de desempregados, no entanto, ainda é elevado no país, atingindo 12,7 milhões de brasileiros.

No exterior, novamente destaque para Coreia do Norte, que voltou a disparar um míssil, desta vez mais potente. Na sequência, a reação dos americanos, e a ameaça de Donald Trump de impor mais sanções contra o país oriental.

Nos EUA, outra notícia de relevo foi o crescimento da economia do país: 3,3% no 3º trimestre. Além disso, ganhou força a percepção de de que o Fed, banco central americano, manterá a trajetória de alta gradual dos juros.

A Opep anunciou que vai prolongar por nove meses os cortes na produção de petróleo. O prazo anterior era de restringir o volume até março do ano que vem.

No mercado cambial nesta quinta-feira, último dia de novembro, o dólar se valorizou frente ao real, refletindo não só as incertezas internas quanto à Reforma da Previdência, como também o avanço da economia dos EUA. A moeda americana fechou com alta de 0,95%, a R$ 3,27. Já o Ibovespa registrou queda de 1,55%, fechando abaixo dos 72 mil pontos. No mês, o principal índice da Bolsa brasileira acumula 3,7% de perdas, o pior mês desde o vazamento do áudio de Joesley Batista.

Obrigada, bom fim de semana e até o próximo Panorama Semanal.

*Dados atualizados até o dia 1/12, às 10h.

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