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O que fazer após o encontro Xi-Biden?

Publicado 28.11.2023, 10:00

Foi talvez o encontro mais importante deste ano, possivelmente para o mundo inteiro. Os presidentes da China, Xi Jinping, e dos Estados Unidos, Joe Biden, reuniram-se em São Francisco, à margem do 30º encontro anual do fórum de Cooperação Econômica Ásia Pacífico (APEC), ocorrido em meados deste mês.

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O que cada líder queria e o que será feito foram as principais perguntas após esta reunião de alto nível, em que se tratou de temas como: relações exteriores, cooperação climática, direitos de pessoas com deficiência, não proliferação nuclear, questões marítimas e, claro, econômicas.

Eis o que cada um gostaria de alcançar:

O presidente Xi gostaria de reduzir as tensões com os EUA, estabelecendo um “piso” nas relações sino-americanas para impedir que continuem em uma espiral descendente. O líder chinês quer manter o desenvolvimento da China, atraindo investimentos de empresas dos EUA e reduzindo as sanções impostas por Washington, especialmente em itens de tecnologia. Xi também quer que os EUA mantenham o apoio à política de “Uma Só China”, não permitindo que Taiwan avance em direção à independência.

Já o presidente Biden gostaria da cooperação da China na questão climática, além de reestabelecer canais regulares de comunicação para compartilhamento de informação, especialmente militares. Questões específicas, como limitar os precursores do fentanil que alimentam a crise dos opiáceos na América, também foram tratadas.

Washington também almeja reduzir os riscos na região do Mar do Sul da China Meridional e em torno de Taiwan, ao mesmo tempo em que encoraja Pequim a ajudar nas negociações com Moscou para acabar com a guerra na Ucrânia e a aconselhar o Irã a não intervir através dos seus representantes na guerra de Israel contra o Hamas.

Diplomacia simbólica

Foi, portanto, um evento diplomático. A reunião de alto nível entre os presidentes das duas maiores economias do mundo mostra que o mundo é um lugar diferente agora e é preciso que China e EUA trabalhem juntos.

O fato de o encontro ter acontecido já é o maior resultado – e não se trata de uma conquista trivial, dado o estado anterior e lamentável das relações entre EUA e China, que estava no nível mais baixo em décadas. Assim, embora acordos específicos intrinsecamente bons tenham sido assinados, é preciso reconhecer que seu propósito principal é simbólico. A mensagem é o compromisso firmado entre os dois chefes de estado, investindo seu capital pessoal e político.

Aliás, pela primeira vez em anos, parece que ambos os lados estão tentando fazer exatamente isso, encontrando pequenas coisas para fazerem juntos algo positivo. Trata-se de uma contribuição significativa para a paz mundial e um elemento essencial para a prosperidade econômica global, que dependem de relações sino-americanas estáveis, fortes, voltadas para o futuro e mutuamente melhorando.

Por isso, o destaque da reunião foram os presidentes Biden e Xi concordando que, sempre que necessário, “vão pegar o telefone e fazer uma ligação”, em uma linha direta presidencial entre Washington e Pequim (uma espécie de telefone vermelho).

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