Bem-vindo à sua leitura matinal de três minutos de como os mercados estão reagindo ao redor do mundo nesta manhã.
ÁSIA: Os mercados da Ásia subiram na sexta-feira depois que dados econômicos dos EUA acalmaram temores de recessão.
Os investidores também avaliaram uma série de dados do Japão. A taxa de inflação na capital do Japão, Tóquio, subiu para 2,6% em agosto, ante 2,2% em julho, atingindo o nível mais alto desde março. A inflação principal, que exclui os preços de alimentos frescos, subiu 2,4%, acima dos 2,2% esperados por uma pesquisa com economistas. A inflação de Tóquio é amplamente considerada um indicador líder das tendências nacionais. Números mais fortes de inflação oferecem ao Banco do Japão mais espaço para apertar sua política monetária.
O desemprego no Japão subiu para 2,7% em julho, mais do que a estimativa da Reuters de 2,5%. As vendas no varejo de julho no país aumentaram 2,6% na comparação anual, abaixo do crescimento de 2,9% esperado pela Reuters e do aumento revisado de 3,8% observado em junho. O Nikkei do Japão subiu 0,74% para fechar em 38.647,75 pontos, seu nível mais alto desde 31 de julho, após a divulgação dos dados.
O índice Hang Seng de Hong Kong ganhou 1,14%, em 17.989,07 pontos, liderando os mercados na Ásia, enquanto na China continental, o CSI 3000, que agrupa ações das maiores "blue chips" de Xangai e Shenzhen, subiu 1,33%, recuperando de uma mínima de quase sete meses, fechando em 3.321,43 pontos. Nesta sexta-feira, a Reuters, citando fontes, informou que bancos estatais chineses foram vistos comprando dólares americanos para evitar que o yuan chinês se valorizasse muito rápido. De acordo com dados da LSEG, o yuan onshore fortaleceu consideravelmente, de cerca de 7,27 em 23 de julho para cerca de 7,09 atualmente. Este é seu nível mais forte em relação ao dólar desde o início do ano, atualmente sendo negociado a 7,086 para o dólar.
O Kospi da Coreia do Sul ganhou 0,45% para 2.674,31 pontos e quebrou uma sequência de sete dias de perdas. Na base mensal, as vendas no varejo da Coreia do Sul caíram 1,9%, em comparação a junho. Em uma base anual, as vendas no varejo caíram 2,1%.
O S&P/ASX 200 da Austrália subiu 0,58%, para 8.091,90 pontos, ficando a 30 pontos de sua máxima histórica de fechamento de 8.114,70 pontos. Foi a terceira semana consecutiva de ganhos, com um aumento de 0,85% na semana, após um declínio acentuado de 2,1% na semana encerrada em 9 de agosto. Oito dos 11 setores terminaram no verde. As ações de energia tiveram o melhor desempenho na sexta-feira, com os preços do petróleo Brent subindo. Santos subiu 1% e Woodside avançou 1,9%. O setor da mineração também fechou no verde, liderada pelos pesos pesados do setor Rio Tinto (LON:RIO) e BHP, que subiram 1,4% e 0,6%, respectivamente, com o avanço no preço do minério de ferro. Fortescue caiu 1,6%.
EUROPA: Os mercados europeus operam em alta na sexta-feira, o último dia de negociação de agosto, enquanto os investidores consideram os principais dados de inflação de toda a região.
A inflação da zona do euro caiu para uma baixa de três anos de 2,2% em agosto, de acordo com números divulgados pela agência de estatísticas Eurostat na sexta-feira. A leitura ficou em linha com as expectativas e abaixo da impressão de 2,6% de julho.
O índice preliminar de preços ao consumidor harmonizado pela UE da França chegou a 2,2% em agosto em uma base anual, abaixo da leitura de 2,7% de julho, informou o escritório de estatísticas do país na sexta-feira. Dados preliminares da agência de estatísticas da Itália mostraram que o IPC harmonizado chegou a 1,3% em uma base anual em agosto, menos do que no mês anterior.
Esses números vieram depois que os relatórios do IPC alemão e espanhol divulgados na quinta-feira mostraram que as pressões inflacionárias nos dois países estão diminuindo. Na Alemanha, a leitura anual preliminar em uma base harmonizada da UE caiu mais do que o esperado para 2% em agosto, em comparação com a previsão de 2,3% e a leitura de 2,6% de julho. A inflação harmonizada preliminar da Espanha chegou a 2,4% em agosto, também abaixo do esperado e abaixo da impressão de 2,9% do mês anterior.
Os investidores estarão observando atentamente os dados em busca de pistas sobre se outro corte na taxa de juros do Banco Central Europeu pode ocorrer em setembro.
Ainda em relação aos dados na Europa, a leitura final do produto interno bruto francês do segundo trimestre mostrou um crescimento de 0,2%, de acordo com o escritório nacional de estatísticas do país, revisado para baixo em relação ao número preliminar de 0,3% divulgado em julho.
O pan-europeu Stoxx 600 atingiu um novo recorde intradiário na sexta-feira e é negociado com alta de 0,39% na sessão da manhã. A maioria das principais bolsas e setores regionais negocia no verde. As ações de tecnologia recuaram, enquanto as ações de mineração e as de serviços públicos sobem após o Stoxx 600 registrar um dia positivo na quinta-feira, com ações de tecnologia liderando os ganhos, enquanto os investidores consideravam o último relatório de lucros trimestrais da Nvidia (NASDAQ:NVDA), empresa de inteligência artificial, divulgado no início da semana.
O alemão DAX 30 sobe 0,3% e o francês CAC 40 avança 0,5%.
Em Londres, o FTSE 100 sobe 0,3%. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American (JO:AGLJ) sobe 0,2%, Antofagasta (LON:ANTO) adiciona 1,1%, enquanto as gigantes BHP e Rio Tinto sobem 0,3% cada. A petrolífera BP cai 0,2%.
EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA sobem na manhã de sexta-feira, enquanto os investidores se preparam para uma importante leitura de inflação que está sendo observada de perto pelo Federal Reserve.
O mercado teve uma semana de negociação instável por conta dos resultados trimestrais da Nvidia. A queridinha da inteligência artificial caiu na quinta-feira, pesando no S&P 500 e arrastando o Nasdaq Composite para baixo. O Dow destoou entre os três principais índices, adicionando mais de 240 pontos para fechar em um novo recorde.
O índice de preços de despesas de consumo pessoal, é um dos catalisadores esperados pelos investidores nesta semana e é aguardado para a sexta-feira às 9h30. Economistas antecipam um aumento mensal de 0,2% em julho para os preços principais, ou 2,5% em uma base anual. Espera-se que a leitura principal tenha ganho 0,2% em relação ao mês anterior, ou 2,7% em relação aos 12 meses anteriores. O Fed acompanha de perto este índice, pois ele ainda pode influenciar na decisão dos formuladores de políticas sobre a taxa de juros em setembro. Alguns membros do Fed estão sugerindo que precisam de mais dados para confirmar que a inflação segue em um caminho descendente antes de concordar em cortar as taxas de juros e qualquer surpresa indicando um relatório mais quente pode ser negativa para o mercado. O presidente do Fed, Jerome Powell, disse na semana passada que “chegou a hora de a política se ajustar”, reforçando as expectativas de um corte de taxa na próxima reunião do banco central, no entanto, Powell se recusou a fornecer indicações exatas sobre o momento ou a extensão do corte.
Ainda na sessão de hoje, o PMI de Chicago deverá ser divulgado às 10h45, enquanto as expectativas dos consumidores sairá às 11h00.
Isso acontece depois que dados econômicos divulgados na quinta-feira aliviaram ainda mais as preocupações de uma recessão. Os pedidos semanais de auxílio-desemprego caíram em relação à semana anterior, enquanto o produto interno bruto do segundo trimestre foi revisado para cima, para um crescimento de 3%, de uma taxa inicial de 2,8%.
Os participantes do mercado precificaram um corte de taxa na reunião do Fed em 18 de setembro. Os traders estão atualmente precificando uma chance de aproximadamente 67% de um corte de taxa de 25 pontos-base no mês que vem, com 33% precificando um corte de taxa de 50 pontos-base, de acordo com a FedWatch Tool do CME Group.
Na semana, o S&P 500 e o Nasdaq estão a caminho de uma queda de 0,8% e 2%, respectivamente, o que seria a primeira semana de perdas em três para ambos os índices. O Dow está a caminho de sua terceira semana positiva, subindo 0,4% no período. À medida que as negociações de agosto se encerram, o S&P 500 está a caminho de um ganho de quase 1,3% durante o mês, enquanto o Dow está a caminho de adicionar 1,2%. O Nasdaq Composite é o único perdedor das três principais médias, com queda de quase 0,5% neste mês.
CRIPTOMOEDAS:
Bitcoin: +0,04% US $ 59.610,4
Ethereum: -0,87% US $ 2.521,44
ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: +0,17%
S&P 500: +0,42%
NASDAQ: +0,69%
COMMODITIES:
MinFe Dailan: -0,53%
Bent: +0,03%
WTI: +0,04%
Soja: +0,68%
Ouro: -0,39%
OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.