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A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de reduzir a taxa básica de juros, a Selic, em 0,50 ponto percentual, baseia-se em projeções tanto do próprio comitê como nas projeções do mercado, representadas pelo Focus. Essas projeções levam em consideração o horizonte temporal em que os efeitos da política monetária serão observados, ou seja, nos anos de 2024 e 2025.
As projeções de inflação do Copom aumentaram frente ao último comunicado, em agosto, para uma taxa de 5,0% em 2023 (de 4,9%), 3,5% em 2024 (de 3,4%) e 3,1% em 2025 (de 3,0%). Já as projeções do mercado, representadas pelo Focus, não apresentaram mudanças para os anos de 2024 e 2025, situam-se em 3,9% e 3,5%.
A princípio, não há evidências de que a pequena deterioração do cenário prospectivo da inflação interfira no processo de corte de juros, seja no aumento da magnitude como na taxa terminal, hoje de 8,5% em 2025.
Contudo, vale ressaltar que um ponto que chamou a atenção no comunicado: a importância das metas fiscais para a ancoragem das expectativas de inflação, o que, consequentemente, permitirá a continuidade do processo de redução das taxas de juros.
Embora estejamos observando um estágio mais gradual do processo de desinflação, influenciado pelas expectativas parcialmente ancoradas da inflação, o que pode ser atribuído a um crescimento acima do esperado na atividade econômica, há margem para que o Copom continue reduzindo as taxas de juros nas próximas reuniões.
Afinal, estamos falando de uma política monetária ainda contracionista do Banco Central, se considerarmos o seu cenário de juros neutros de 4,5%. Ou seja, o cenário de Selic em 9,0% até o fim de 2025 é bastante factível.
Entretanto, a menção às preocupações fiscais no país não abre, à primeira vista, a possibilidade de acelerar o ritmo de redução das taxas de juros. O que pode mudar esse plano é um conjunto de fatores, como o aumento da expectativa do PIB brasileiro para o próximo ano para pelo menos 2,0%, a maior atenção do governo do lado das despesas públicas assim como a continuidade da desinflação de serviços.
Assim, olhando para frente, pode-se seguir com a expectativa de cortes de mesma magnitude, de 0,50 ponto percentual, nas próximas duas reuniões do ano, com a perspectiva de que a Selic encerre o ano de 2023 a 11,75% ao ano.
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