Temer Veta Reajustes e Busca Aprovar Reformas - Panorama Semanal

Publicado 16.09.2016, 15:50
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Os fatos políticos dominaram a semana, que começou com a cassação de Eduardo Cunha e está terminando com a denúncia do Ministério Público Federal contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Cunha teve o mandato cassado por quebra de decoro parlamentar e agora, sem foro privilegiado, os processos contra ela passam às mãos do juiz Sérgio Moro. O ex-deputado reagiu e há temores por parte de alguns setores de que possa optar por delações.

Lula foi denunciado pelo MP como “o comandante do esquema de corrupção” no âmbito da Lava-Jato. As denúncias, que atingem também a ex-primeira-dama, entre outros, são por corrupção e lavagem de dinheiro. O ex-presidente Lula também reagiu, se disse perseguido, negou as denúncias e desafiou os procuradores quanto às provas de que teria sido corrupto.

No Congresso, a votação do reajuste do STF ficou para depois das eleições, com certo recuo do PMDB quanto ao aumento que antes apoiava. E o presidente Michel Temer só autorizou 7% de reajuste para os defensores públicos da União. O projeto de lei aprovado pelo Congresso previa 60%.

Quanto à reforma trabalhista, foco de polêmica, o governo preferiu adiar para o próximo ano. De acordo com as notícias, a ideia é centrar esforços este ano para encaminhar a Reforma Previdenciária.

E a Fazenda enfrenta pressão de governadores em relação às graves crises financeiras estaduais. O objetivo é obter nova ajuda fiscal, mas o governo não quer reabrir negociações. Na quinta-feira, a agência de risco Fitch rebaixou a nota de crédito do Rio de Janeiro, por calote.

A adesão à greve dos bancários aumentou e, num ambiente conturbado, ainda não há acordo previsto.

O fato econômico de destaque foi o pacote de concessões apresentado pelo governo, com R$ 30 bilhões em financiamentos.

No cenário global, imperou a volatilidade, com oscilações em função da alta dos juros americanos, do freio nos estímulos dos bancos centrais europeu e japonês e do preço do petróleo.

No fechamento de quinta-feira, o dólar caiu 1,25%, a R$ 3,3. A moeda americana recuou após a divulgação de dados piores do varejo nos EUA, o que reduz as expectativas de elevação dos juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) em setembro.

Com a alta do barril de petróleo (após forte queda no início da semana), o Ibovespa se valorizou 1,48% no pregão de quinta-feira, seguindo o bom humor do dia nas bolsas globais.

Obrigada, bom fim de semana e até o próximo Panorama Semanal.

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