As coisas parecem ter andado de lado esta semana.
Na economia, novas incertezas sobre a Reforma da Previdência, renovadas a partir do andamento da segunda denúncia da Procuradoria Geral da República contra o presidente da República, Michel Temer. Em Londres, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles afirmou que a reforma vai ser votada até início de novembro.
E a decisão do Supremo Tribunal Federal de afastar Aécio Neves e determinar seu recolhimento domiciliar noturno abriu uma frente polêmica com o Senado.
Por outro lado, os leilões de petróleo e da Cemig (SA:CMIG4) levaram otimismo ao mercado. O leilão da ANP rendeu R$ 3,8 bilhões, e a arrecadação com quatro usinas da Cemig foi de R$ 12,1 bilhões.
No exterior, a eleição apertada de Angela Merkel e o avanço da ultradireita na Alemanha geram apreensão num cenário de tensão mundial, com a elevação do tom entre os EUA e a Coreia do Norte. A Casa Branca, no entanto, negou ter declarado guerra contra Coreia do Norte, mas segundo o presidente Donald Trump, o país está “totalmente preparado”.
Por aqui, o governo central registrou, em agosto, déficit de R$ 9,599 bilhões. No ano, o déficit é de R$ 85,5 bilhões.
Na vida real, o desemprego ficou em 12,6% no trimestre encerrado em agosto, afetando 13,1 milhões de brasileiros. E a inflação medida pelo IGP-M fechou o mês de setembro em 0,47%.
No Congresso, o texto base da Reforma Política foi finalizado na Câmara dos Deputados e segue para o Senado.
A desfiliação do PT do ex-ministro Antonio Palocci foi outro destaque da semana.
No pregão desta quinta-feira, o Ibovespa fechou em queda de 0,31%, aos 73.567 pontos. Deve fechar o mês com alta acima de 3%. O dólar encerrou cotado a R$ 3,1828, baixa de 0,32%.
Obrigada, bom fim de semana e até o próximo Panorama Semanal.
*Dados atualizados até o dia 29/9, às 10h.