Cargos, Nomeações, Indicações, Cassações e Liminares - Panorama Semanal

Publicado 10.02.2017, 12:58
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Cargos, nomeações, indicações, cassações e guerras de liminares. Este é o resumo da semana no Brasil, agravado pela crise na segurança pública com a greve dos PMs no Espírito Santo, ocasionando ondas de violência e saques.

O presidente Michel Temer indicou Alexandre de Moraes, titular do Ministério da Justiça, para a vaga de Teori Zavascki no Supremo Tribunal Federal. A partir da indicação, iniciou-se a especulação de quem será o novo ministro da Justiça.

O ex-ministro e senador Edison Lobão, por sua vez, foi eleito para a CCJ, importante comissão do Senado que deve analisar este mês o nome de Moraes para o STF. Lobão é investigado em quatro inquéritos no Supremo, dois deles referentes ao caso da Lava Jato.

Em outra frente, o ministro Moreira Franco foi impedido de assumir a Secretaria-Geral por decisão judicial. A AGU recorreu, e a liminar caiu. Em seguida, veio uma segunda ação, nova liminar e, mais uma vez, a reação da AGU. Até esta sexta-feira, a nomeação de Moreira Franco deverá ser apreciada pelo ministro do STF Celso de Mello, dando a última palavra nesta guerra judicial. A polêmica levantada é que a nomeação teria o objetivo de conceder ao político o direito a foro especial, já que seu nome estaria na delação premiada dos executivos da Odebrecht.

O nome do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, também apareceu no âmbito da Lava Jato, com a conclusão de investigação da PF de que haveria indícios de corrupção por parte dele.

No Rio, o destaque foi a decisão do TRE favorável à cassação do mandato do governador Pezão, que vai recorrer ao TSE. Na quinta-feira, outra notícia envolvendo o nome de Pezão: a PF vê indício de propinas pagas a ele no esquema do ex-governador Sérgio Cabral. Em meio a essas questões, houve confrontos e violência durante protesto contra a privatização da Cedae, em frente à Assembleia Legislativa do Rio.

Na esfera econômica, o destaque foi a inflação do país, que registrou alta de 0,38% em janeiro, a menor taxa para o mês desde 1994. Assim, em 12 meses, o IPCA está em 5,35%.

No exterior, o presidente americano Donald Trump continua no centro de polêmicas e protestos. Na quinta-feira, mexeu com os mercados o anúncio de que, em algumas semanas, ele fará um substancial corte nos impostos.

Assim, aqui no Brasil, no pregão desta quinta-feira, as influências vieram sobretudo dos EUA e do cenário político interno. O Ibovespa fechou em ligeira alta de 0,20%, e o dólar também registrou alta, de 0,29%, a R$ 3,127.

Obrigada, bom fim de semana e até o próximo Panorama Semanal.

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