De 4 para 16 demandas, infiltração de grupos que não se interessam pelas pautas e sim pela paralisação e governo fraco.
Este é o infeliz resumo da situação da greve dos caminhoneiros no Brasil.
Parte do abastecimento começa a lentamente retornar, porém a situação está muito distante do mínimo necessário para o funcionamento.
As consequências econômicas e políticas ainda são de difícil mensuração, porém sabe-se que serão graves.
No cenário internacional, o retorno do referencial das bolsas americanas não anima muito os investidores, preocupados com a situação europeia.
Além disso, o que chama também a atenção é a crescente diferença entre o petróleo em NY e Londres, numa sinalização do possível aumento da extração americana influenciando fortemente o mercado.
Se confirmadas as projeções de extração nos EUA, a tendência de um petróleo em queda se firma, tirando ímpeto do FED de elevar os juros além das 3 altas anuais sinalizadas.
CENÁRIO POLÍTICO
Desde a eleição de março, a Itália tem tido dificuldades em formar um governo de coalisão no parlamento.
Essa luta pelo eleva os temores dos mercados financeiros globais, pois a perspectiva de novas eleições tende a trazer à tona discussões sobre o papel do país na União Europeia e na zona do euro.
A crise política em Roma ocorre num momento de tensões elevadas entre populistas eurocéticos, vitoriosos das eleições de março e legisladores pró-UE.
Sergio Mattarella, instalado como presidente por um governo pró-UE anterior, recusou-se a aceitar a nomeação do candidato eurocéptico Paolo Savona para ministro da economia no domingo e nomeou o ex-funcionário do FMI Carlo Cottarelli como primeiro-ministro interino.
O risco de contágio de uma potencial implosão italiana preocupa os analistas mais uma vez, dada a fragilidade do bloco atualmente
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é negativa e os futuros NY sem rumo, com as inseguranças com a situação política italiana.
Na Ásia, o fechamento foi negativo, com temores de volume reduzido.
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries não operam negativos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, queda é generalizada, com exceção da platina e cobre.
O petróleo abre em queda em NY e alta em Londres, com aumento de produção americana.
O índice VIX de volatilidade abre em alta acima de 18%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,7375 / 2,24 %
Euro / Dólar : US$ 1,16 / -0,645%
Dólar / Yen : ¥ 108,86 / -0,512%
Libra / Dólar : US$ 1,32 / -0,481%
Dólar Fut. (1 m) : 3725,65 / 1,50 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 19: 6,76 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 20: 7,71 % aa (1,58%)
DI - Janeiro 21: 8,83 % aa (0,80%)
DI - Janeiro 25: 10,99 % aa (0,83%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -4,49% / 75.356 pontos
Dow Jones: -0,24% / 24.753 pontos
Nasdaq: 0,13% / 7.434 pontos
Nikkei: -0,55% / 22.358 pontos
Hang Seng: -1,00% / 30.485 pontos
ASX 200: 0,16% / 6.014 pontos
ABERTURA
DAX: -1,436% / 12678,74 pontos
CAC 40: -1,418% / 5430,84 pontos
FTSE: -1,216% / 7636,31 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 75489,00 pontos
S&P Fut.: -0,750% / 2697,90 pontos
Nasdaq Fut.: -0,704% / 6911,25 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,11% / 91,01 ptos
Petróleo WTI: -1,24% / $67,04
Petróleo Brent:0,37% / $75,58
Ouro: 0,41% / $1.304,34
Minério de Ferro: -0,15% / $66,26
Soja: 0,39% / $18,87
Milho: 0,68% / $408,50
Café: -0,83% / $119,40
Açúcar: 0,48% / $12,52