Garanta 40% de desconto
👀 👁 🧿 Todas as atenções voltadas a Biogen, que subiu +4,56% depois de divulgar o balanço.
Nossa IA selecionou essa ação em março de 2024. Quais são as próximas ações a MASSACRAR o mercado?
Descubra ações agora mesmo

Perigo no Ar! Plano de Voo das Companhias Aéreas Prevê Turbulência Sem Fim

Publicado 30.04.2020, 15:18
Atualizado 09.07.2023, 07:32

Mesmo em meio à pandemia de coronavírus, demissão de ministro, crise política e alta do dólar, um assunto antigo do ambiente corporativo conseguiu conquistar um certo espaço no noticiário. Esta última semana de abril começou marcada pelo desfecho nada amigável do acordo entre a americana Boeing e a fabricante de aviões brasileira Embraer (SA:EMBR3).

As negociações começaram em 2017, depois que a francesa Airbus adquiriu os direitos de fabricação dos jatos CSeries da canadense Bombardier e agitou o setor. A Boeing se viu pressionada a fazer uma movimentação para não ficar para trás e começou a costurar um acordo que previa a criação de duas joint ventures em parceria com a Embraer. Na prática, a companhia brasileira separaria sua seção de aviação comercial das demais áreas da empresa, de jatos executivos e Defesa.

Nessa divisão, uma primeira JV atuaria no setor militar, e a divisão seria de 51% de participação para a Embraer e 49% para a Boeing, deixando o controle nas mãos da companhia brasileira. Já a segunda seria chamada de Boeing Brasil-Commercial e atuaria na aviação comercial, ficando 80% para a gigante americana e 20% para a brasileira que, por sua vez, receberia US$ 4,2 bilhões como compensação – algo em torno de R$ 23,7 bilhões. 

No entanto, nada disso se concretizou e, após a desistência do acordo por parte da Boeing, as ações da Embraer (EMBR3) despencaram no pregão da última segunda-feira (27) e chegaram a ser negociadas por valores inferiores aos de 2009, registrando mínima de R$ 6,91 e recuperando-se parcialmente depois para fechar a R$ 7,66.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

A história não deve acabar assim, e um longo processo judicial ainda deve ser travado entre as ex-futuras-sócias. De qualquer forma, a companhia brasileira, que tem grande parte de sua receita impulsionada pela aviação comercial, passa a ter que encarar sozinha a crise que ameaça todo o setor de aviação.

Para se ter uma ideia do tamanho do problema que vem pela frente, ainda no início da epidemia, em janeiro deste ano, a IATA (Associação Internacional de Transporte Aéreo, na sigla em inglês) havia calculado que, caso o vírus ficasse mais restrito à China, a perda de receitas das companhias aéreas ficaria na casa dos US$ 29 bilhões (4,7% da projeção de receita para esse ano), concentradas nas aéreas da Ásia/Pacífico. Isso significaria uma retração de 13% em relação à projeção de receita para a região. Já fora da Ásia, o maior efeito seria para as aéreas norte-americanas, que teriam um impacto de 0,7% nas suas receitas.

Mas, de lá para cá, muita coisa mudou e as companhias aéreas brasileiras agora lutam contra uma pandemia de proporções muito maiores. Neste contexto, de acordo com a Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas), ao final de março, as companhias associadas registraram retração de 75% na demanda por voos domésticos e de 95% por voos internacionais. E a previsão é de que a permanência do isolamento social e as restrições nos aeroportos continuarão afetando o setor que busca alternativas para redução de custos e manutenção das operações.  

A companhia aérea Azul (AZUL4 (SA:AZUL4)), por exemplo, anunciou no dia 24 de março que esperava operar 70 voos diretos por dia, para 25 cidades, o que representa uma redução de 90% de sua capacidade total.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Já a Gol (GOLL4 (SA:GOLL4)) inicialmente anunciou uma redução de sua oferta de assentos entre 60% e 70% até meados de junho, sendo uma redução de 50% a 60% no mercado doméstico e de 90% a 95% em voos internacionais. No mesmo dia 24 de março, a companhia também comunicou que manteria apenas 50 voos diários entre Guarulhos e as capitais dos outros estados. Com essa decisão, a companhia reduziu em 92% a oferta doméstica e em 100% a internacional.

A Latam, por sua vez, anunciou uma redução de 70% na sua operação no dia 16, mas deve anunciar em breve um novo corte. Mesmo com a atuação em outros países, no Brasil ela deve ficar em linha com o observado nas outras companhias, que mantiveram apenas voos que possibilitassem que nenhuma região do país ficasse isolada durante essa crise, em acordo fechado com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

Sempre visto como um setor delicado, a recuperação da aviação comercial no país deve demorar bastante. Isso porque a retomada está diretamente ligada à flexibilização do isolamento social e da retirada das restrições de deslocamento dos indivíduos. Mas, mesmo depois disso, nada garante que as pessoas não vão continuar evitando a opção coletiva de transporte por mais tempo ou mesmo evitando viagens para diversos lugares do Brasil e do mundo com diferentes estágios de contaminação.

Diante desse cenário turbulento, o pacote de socorro de R$ 10 bilhões anunciado pelo BNDES torna-se fundamental para a sobrevivência das companhias, mas também tem gerado preocupação sobre os termos. Isso porque o crédito anunciado será dado por meio de debêntures emitidas pelas três grandes (Gol, Latam e Azul) e subscritas pelo banco estatal com as ações das companhias como garantia. Neste modelo, o governo acaba por ter uma boa fatia de cada empresa, o que abriria espaço para um socorro final via estatização, o que também não é nada bem visto pelo mercado.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Já a Embraer, por sua vez, apesar de poder atender a vários mercados internacionais, não vai encontrar situação muito diferente em outros países e terá de promover uma grande readequação interna para se ajustar ao seu novo plano de voo.

Últimos comentários

So falou o q todos ja sabem.
Vendido em azul desde os 40. Quero mais é que despenque. Zerar nos 10...kkkk
Matéria ridícula!!
Ordem de Compra Gool5,00. Ordem de compra Azul 8,00.
No meu gerenciamento de risco atual para as ações de cias aéreas, é arriscar perder 50% ou ganhar 200% no longo prazopara mim é um excelente risco/recompensa
Rsumindo tudo isso... pqp fudeo...
notícia antiga... vamos atualizar aí.
A recuperacao sera imediata, um mes ou 2 de prejuizo e soh...a partir do dia 15 de maio, volta tudo ao normal com uso de kits nos voos, a demanda vai aumentar pois o isolamento deixou muita gente com viagens represadas...tem gente grande comprando azul com muito volume acreditando em dobrar o valor no medio prazo. Essa materia nao ajuda o Brasil e o titulo esta muito ruim.
Não compro empresas aéreas!
da forma que percebi do ibov.. quase todas as ações estão com sobe e desce especulativo, ninguém quer saber a situação real das empresas... baixou compra.. subiu vende..
concordo 100%
Engraçado, no dia da desgraça que as companhias aéreas iriam falir consegui lotes de gol a 5,35 e azul por 10,00. Ainda ouço eles falando em quebradeira geral, quanto exagero. Se estão falando mal, comprem. Quando falarem bem, vou vender.
O rapaz do marketing tá de parabéns, que titulo! Dica para os proximos: dividendos das aéreas fazem pouso forçado e acionistas abrem saída de emergência
"turbulência sem fim...""" Nooosssa, que drama infiniiiiito e 🙄😏🤣🤣🤣
Kkkkkkkkkkk só rindo
ainda vai despencar muitos as acoes dessas companhias
Parece que muitos desses que escrevem artigos estão vendidos ou desejam estar. Não tem um que seja positivo. Como diz Warren Buffet, não ao pé da letra é claro, se "especialista" acertasse, não existiria mas a profissão.
O que esse maluco disse aí passou na TV último dia 23 de março, achei que fosse coisa nova afff
mas o importante para o site e comentou,eles agradecem
'Nunca compre algo que voe' Parisotto numa palestra que eu fui na antiga Geração Futuro.
Os comprados em desespero querendo convencer que não estão a beira da falência essas empresas kkkkk se não quebrar, aguarde muitos anos lateralizando
não sobestime as aéreas
Comprei azul a 10,55 e as 14 ,80 e tô querendo comprar mais
o negócio está ruim, mas eu nao consigo comprar ação da Azul porque ela só sobe kkkk.
Matéria alarmista! Achei q tinha mais coisa ai q nao sabiamos!!! Zero novidades!!!
Gol e Azul voando 95% menos estao constantemente subindo no IBOVESPA! GOLL4 chegou ao patamar de 5,00. Quem comprou está lendo esse comentário e rindo!
Materia repetitiva, sem novidades, só preencheu tabela de pessimismo, não bastasse o JN. Proxima...
resumindo, hora de entrar .
Matéria extremamente pobre, nada a acrescentar. acabei de perder 2min da minha vida lendo ela
mas o importante para o site e comentou,eles agradecem
Matéria atrasada, nao tem o que escrever e então faz outras pessoas perder tempo?
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.