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Petróleo Deve Continuar Corrigindo, Mesmo Sem a Intervenção da Casa Branca

Publicado 12.08.2021, 13:40
Atualizado 09.07.2023, 07:31

Publicado originalmente em inglês em 12/08/2021

Notícias envolvendo a Casa Branca fizeram o petróleo cair na quarta-feira pela manhã, após a disparada da commodity no início da semana. O governo Biden emitiu uma nota pedindo que a Opep+ aumentasse a produção de petróleo para combater a alta de preços da gasolina nos EUA.

WTI semanal

De acordo com o noticiário, o governo americano teria dito à Arábia Saudita, Emirados Árabes e outros membros do cartel que seu atual acordo de produção “simplesmente não era suficiente”, solicitando que a oferta mensal fosse elevada em mais 400.000 barris por dia entre agosto e dezembro.

O documento da Casa Branca também declarou que os altos preços da gasolina também são uma ameaça à recuperação da economia mundial.

Os preços do combustível nos Estados Unidos subiram US$1 por galão ano a ano, mas a Opep+ não é a única culpada por isso. Na verdade, os preços do petróleo caíram desde o acordo de julho da Opep+ para aumentar a produção.

Entre os outros fatores que contribuíram para o recente salto nos preços estão:

  • Inflação;
  • Queda na produção petrolífera americana;
  • Gargalos na oferta de gasolina;
  • Aumento da demanda por gasolina; e
  • Custo maior do etanol, um aditivo da gasolina que é produzido a partir do milho nos EUA.

Os preços do petróleo caíram em resposta à sugestão de Biden, muito embora não haja qualquer indicação de que a Arábia Saudita, Emirados Árabes ou outro membro da Opep+ estejam dispostos a aumentar a produção além do plano em vigor. De fato, os preços do petróleo se desvalorizaram no mês, chegando mesmo a atingir a mínima de três semanas na segunda-feira, devido a preocupações com a desaceleração da demanda na Ásia, principalmente na China.

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O mercado está preocupado com a alta de contágios pela variante Delta do coronavírus, que pode prejudicar a demanda global. Após os países da Opep+ falharem em selar um acordo em sua reunião de julho, é pouco provável que se disponham a modificá-lo simplesmente porque o governo Biden está preocupado com os custos da gasolina.

Embora a Opep+ não tenha respondido de forma oficial, dois delegados da aliança disseram à agência Argus que:

“O mercado, tal como se encontra, provavelmente não é capaz de acomodar um ritmo mais acelerado de aumento de produção do que o planejado atualmente”

Os preços da gasolina também devem cair no outono, haja vista que os níveis de consumo caem em relação às máximas do verão local. Além disso, as refinarias começarão a fazer sua manutenção sazonal; várias delas, fora da Califórnia, irão alterar sua estruturada para produzir a gasolina de inverno, que tem uma mistura mais barata.

Os preços do petróleo recuperaram-se da queda inicial até meio-dia de quarta-feira, mas ainda permanece a dúvida se o governo Biden pretende pressionar de forma mais veemente a Opep+ para fazê-la aumentar a oferta ou se se trata de um movimento político com o objetivo de mostrar que a Casa Branca está fazendo algo para fazer frente ao aumento do custo de vida dos americanos.

Entretanto, há indicações de que a equipe de Biden não está tão comprometida em pressionar a Opep+:

  1. A Casa Branca disse que não solicitou aos produtores americanos que elevasse a oferta; portanto, claramente, os números de produção não são um problema concreto para ela.
  2. Ao contrário do seu antecessor, a política externa de Biden não demonstrou qualquer disposição em pressionar países quanto a questões aparentemente menores como essa.
  3. Esse anúncio veio da secretaria do conselheiro nacional de segurança, o que mostra sua pouca relevância.
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Alerta de furacão: Os EUA estão em meio à temporada de furacões. Os investidores devem ficar de olho em uma tempestade no Atlântico chamada Fred. Neste momento, é pouco provável que haja problemas para a produção em alto-mar no Golfo do México, ou ainda para o transporte ou refino de petróleo. Contudo, as tempestades tropicais são imprevisíveis, e a expectativa é que a tempestade chegue ao Golfo do México na próxima semana.

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Se a temporada de furacões vier com a mesma intensidade que veio o calor, as chuvas etc.... a coisa vai ficar feia.
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