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Petróleo: por que a Arábia Saudita aposta mais na China do que na Europa?

Por Ellen R. Wald, Ph.D.Commodities30.03.2023 11:04
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Petróleo: por que a Arábia Saudita aposta mais na China do que na Europa?
Por Ellen R. Wald, Ph.D.   |  30.03.2023 11:04
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  • A proibição do petróleo russo na Europa Ocidental provocou mudanças profundas no mercado e levou Moscou o ser maior fornecedor do produto para a Índia e a China;
  • Arábia Saudita aumentou suas exportações para a Europa, mas ainda aposta na China para demanda futura.
  • Aramco amplia presença na Ásia e reduz influência dos EUA.

A proibição do petróleo da Rússia importado pelo mar na Europa Ocidental provocou uma significativa reorganização do mercado. Exemplo disso foi a busca de novos clientes por Moscou, que se tornou o maior fornecedor petrolífero da Índia. A Rússia já era o segundo maior fornecedor de petróleo da China e, nos primeiros dois meses do ano, acabou ultrapassando a Arábia Saudita, assumindo a primeira posição. Mas já há sinais de que a supremacia do petróleo russo na Ásia talvez não dure muito tempo.

A Arábia Saudita aumentou suas exportações de petróleo e diesel para a Europa, mas eventos recentes na relação sino-saudita mostram que os árabes ainda apostam em Pequim como fonte mais importante de demanda no futuro.

Esse cenário tem várias implicações importantes para os investidores. A primeira é que a Aramco (TADAWUL:2222) claramente não considera a Europa um cliente confiável no médio e longo prazo. O Velho Continente pode voltar a adquirir petróleo bruto da Rússia, em razão da facilidade de transporte, e recentemente aprovou leis que permitem às montadoras da região vender veículos a gasolina ou diesel.

A segunda é a expectativa de aumento da demanda petrolífera da China para abastecer sua atividade industrial. Isso porque, embora grande parte do foco no curto prazo esteja voltada aos consumidores chineses, projeções mostram que a demanda industrial terá um crescimento mais robusto no médio e longo prazo.

No início desta semana, a Saudi Aramco anunciou diversos contratos novos com empresas de energia da China, o que lhe garante um mercado adicional de 690.000 barris por dia (bpd). A Aramco adquiriu uma participação de 10% na Rongsheng Petrochemical Co Ltd (SZ:002493), e o acordo contém ainda uma cláusula garantindo à estatal saudita o fornecimento de 480.000 bpd para a Zhejiang Petrochemical Corp (SZ:002648) pelos próximos 20 anos.

Além disso, a Aramco e a HAPCO, joint venture da estatal saudita com duas empresas chinesas, decidiram desenvolver um complexo petroquímico no nordeste da China, para o qual a Aramco fornecerá 210.000 bpd de petróleo. Para fins de referência, em janeiro, a Aramco exportou cerca de 1,2 milhão de bpd para o mercado chinês, segundo dados do TankerTankers.com. Esses negócios representam um aumento significativo das exportações petrolíferas sauditas para o país asiático, muito embora a refinaria petroquímica só seja concluída em 2026.

Geopoliticamente, as implicações desse cenário são importantes para os EUA. Com mais petróleo saudita vinculado a contratos de longo prazo na Ásia, os anseios americanos de preço e oferta serão ainda mais deixados de lado.

A Arábia Saudita e, por extensão, a Opep, agirão de acordo com seus melhores interesses, cada vez mais ligados a Pequim. Apesar da relevância da relação exportador-importador entre sauditas e americanos, o fato é que os árabes agora consideram a conexão com a China mais importante para suas pretensões de fornecimento.

Em razão disso, a expectativa é que a Opep e a Arábia Saudita se alinhem mais aos interesses econômicos e diplomáticos da China do que dos Estados Unidos.

***

Aviso: A autora atualmente não possui nenhum dos ativos mencionados neste artigo. Publicado originalmente em inglês em 30/03/2023

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Comentários (5)
Novi Meta
Novi Meta 02.04.2023 11:29
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Porque existe o mesmo alinhamento autoritário, semelhante atrai semelhante!
Italo Garcia
Italo Garcia 02.04.2023 11:29
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Simpsons , ja viu ?
Severino de Araujo Ferreira
Severino de Araujo Ferreira 01.04.2023 21:13
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Arábia Saudita sabe que o ciclo do petróleo é terminal e que Europa busca o ciclo do hidrogênio.. É isso..!
Italo Garcia
Italo Garcia 01.04.2023 21:13
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So da Jenio com narrativa estupidas propaladas pela midia . Conhecimento geopolitico de fato é raro por aqui .
Marcos Almeida
Marcos Almeida 30.03.2023 18:20
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A China do final do século XX é idêntica aos EUA do final do século XIX... Os EUA dominaram o século XX e a China dominará o século XXI.
Celso Santos
Celso Santos 30.03.2023 18:20
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Sua correlação foi perfeita 👍
Italo Garcia
Italo Garcia 30.03.2023 18:20
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Obvio . Obrigado marcos . Parece so ter alienado nos comentarios . Bom saber que nem todos
John Wilson
John Wilson 30.03.2023 18:20
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A intenção é idêntica, mas à condição não! China ainda não tem moeda forte, China ainda não tem o maior poderio militar, China ainda não tem o maior controle territorial fora do seu país, ainda falta muito para China, mas ela está buscando…
João Antunes
João Antunes 30.03.2023 14:38
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Interessante. Coisa de americano. Pensar ni futuro ...
Rodolfo Souza
Rodolfo Souza 30.03.2023 14:35
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parabéns pelo artigo
 
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