Mercados Globais
Bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta. Exceção foi a bolsa de Xangai (-0,48%) , que registrou queda em meio a regulação mais rígida no mercado. O regulador de valores mobiliários puniu a Sealand Securities, proibindo a corretora de subscrever bônus por um ano. No índice, mais de mil ações registraram perdas.
Já na Europa, os ministérios de finanças da Alemanha e França decidiram criar um grupo de trabalho conjunto a fim de discutir propostas de fortalecimento da Zona do Euro. Os dois países pretendem fazer uma coordenação na política econômica. Notícia não foi positiva o suficiente para manter Frankfurt (-0,38%) de cair. As principais bolsas europeias sofrem queda. Já Londres (+0,52%) tem uma das maiores altas. A primeira ministra britânica, Theresa May, discursará às 15:00.
Nos EUA, índices futuros sobem, acompanhados da boa perspectiva do índice de atividade Nacional do Fed Chicago. Dirigentes do Fed discursarão ao longo do dia. Destaque para Harker às 11:00 e Kashkari às 11:30.
O petróleo sobe nesta segunda-feira, acumulando alta de aproximadamente 10% nas ultimas duas semanas. O petróleo Brent futuro, cotado na ICE, tem alta de 1,22%, próximo ao patamar de US$ 55,00. O otimismo segue, por enquanto, em função da prorrogação no plano de corte da produção nos países membros da Opep, somado à menor produção dos EUA na ultima semana. Apesar da desaceleração na produção de petróleo bruto americana e nos estoques, a queda foi compensada pelo aumento de estoque de produtos derivados do petróleo e pela importação cuja maior parte vem de países membros da Opep, como Iraque e Arabia Saudita.
Brasil
Mercado local abre em queda, com dólar e juros em alta. Nem mesmo a alta das commodities foi o suficiente para contribuir positivamente ao índice e no momento, sobem as ações que se beneficiam da alta do dólar.
O Banco Central continua a interferir no cambio, tentando manter o dólar de subir fortemente. O BC vendeu 40.000 contratos de swap cambial, equivalente a US$ 2 bilhões.
O relatório Focus, curiosamente, registrou uma expectativa de alta no dólar menor do que anteriormente. Já para a Selic, as projeções se mantiveram para o fim de 2017 e 2018. A mediana das previsões para a Selic este ano seguiu em 8,50% ao ano.