Semana chave em termos de indicadores econômicos, em especial a decisão de juros por parte do COPOM, onde o consenso é unanime em um corte de 75 bp, em confluência com os discursos mais recentes da autoridade monetária, mesmo que isso não tenha influenciado a decisão anterior.
Outro ponto importante é a ata da última reunião do FOMC, pois ainda existe muita confusão sobre quando o Fed deve retomar o ciclo de alta de juros nos EUA, em vista à ausência de informações do novo governo americano, o que pode ser esclarecido esta semana, quando Trump deve anunciar seu plano econômico e de corte de impostos.
As inflações e os indicadores fiscais também marcam a semana, onde a descompressão recente dos preços, em partes beneficiadas pela evolução positiva do Real frente ao dólar dá conforto à autoridade monetária para seguir com o plano de cortes de juros.
Por fim, os indicadores locais de atividade econômica tendem a trazer o mesmo efeito para o afrouxamento monetário, em vista ao cenário ainda recessivo, o qual necessita de estímulos urgentes.
CENÁRIO DE MERCADO
O feriado do dia do presidente nos EUA traz o tradicional esvaziamento dos mercados nesta segunda-feira, sem o referencial das bolsas americanas e dos US Treasuries.
Ainda assim, o dólar opera e está em queda contra a maioria das divisas. As bolsas europeias abriram positivas, com uma série de balanços corporativos e na expectativa com o plano econômico, que inclui o corte de impostos de Trump, o que levou ao fechamento em alta na Ásia.
O petróleo abre a sessão em alta, todavia o aumento das extrações americanas aumentou ainda mais, o que contrapõe a perspectiva de cortes da OPEP e ainda em commodities, o aço demonstra alta na abertura dos negócios.
CENÁRIO POLÍTICO
A semana tem como destaque a sabatina de Alexandre de Moraes ao STF, em mais uma demonstração de força do governo Temer. Caso emplaque o ex-ministro, Temer substitui-lo com Carlos Velloso, ex ministro do STF e defensor público da Lava Jato.
Com isso, duas arestas são aparadas, principalmente em vista aos recentes protestos anunciados. Primeiro tem um aliado forte do STF, principalmente em relação a pontos polêmicos e ao mesmo tempo, afasta as críticas de que a operação de Curitiba corre perigo.
Ainda assim, esta semana conta com votações importantes e o parecer sobre a chapa Dilma-Temer, que impõe ainda perigo ao atual mandato.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,0978 / 0,26 %
Euro / Dólar : US$ 1,06 / 0,038%
Dólar / Yen : ¥ 113,17 / 0,292%
Libra / Dólar : US$ 1,25 / 0,467%
Dólar Fut. (1 m) : 3098,97 / 0,47 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 18: 10,57 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 19: 10,07 % aa (-0,89%)
DI - Janeiro 21: 10,27 % aa (-0,68%)
DI - Janeiro 25: 10,54 % aa (-0,38%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,10% / 67.748 pontos
Dow Jones: 0,02% / 20.624 pontos
Nasdaq: 0,41% / 5.839 pontos
Nikkei: 0,09% / 19.251 pontos
Hang Seng: 0,47% / 24.146 pontos
ASX 200: -0,18% / 5.795 pontos
ABERTURA
DAX: 0,575% / 11824,60 pontos
CAC 40: 0,069% / 4870,96 pontos
FTSE: -0,054% / 7296,02 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 68741,00 pontos
S&P Fut.: 0,153% / 2351,50 pontos
Nasdaq Fut.: 0,113% / 5331,75 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,42% / 88,11 ptos
Petróleo WTI: 0,62% / $53,73
Petróleo Brent:0,72% / $56,21
Ouro: 0,10% / $1.235,80
Aço: 1,10% / $87,35
Soja: -0,66% / $19,63
Milho: -1,41% / $368,25
Café: 1,03% / $147,80
Açúcar: -0,29% / $20,3