Cada vez mais brasileiros conhecem e aprendem sobre as vantagens de investir em ativos alternativos como royalties musicais, obras de arte, precatórios, recebíveis de empresas privadas, entre outros. Mas já imaginou na possibilidade de atravessar as fronteiras e alocar recursos no ramo imobiliários dos Estados Unidos? Pois é, hoje é fácil fazer isso e vale muito a pena, não só pela rentabilidade como também pela diversificação geográfica que isso representa, aumentando em muito a segurança de uma carteira de investimentos.
Pelo fato de o acesso a mercados externos por investidores pequenos ser algo relativamente recente, muita gente ainda não sabe como fazer e, pior, existe o receio de ter de arcar com taxas altas, burocracia, entre outros complicadores. Mas investir lá fora é mais fácil do que se imagina e quem resiste só faz perder oportunidades.
Ora, no Brasil, país de economia instável, investir em imóveis é muito bem visto pelas pessoas por se tratar de um setor mais resiliente. Não por acaso fundos imobiliários e outras formas de investimento neste segmento estão entre os mais procurados por aqui. Agora, se aqui é considerado seguro e rentável, imagine nos Estados Unidos, maior economia do mundo que goza de uma estabilidade econômica muito maior que a nossa.
Para se ter ideia do que estou falando, o mercado imobiliário americano é avaliado em US$ 33,6 trilhões. Para efeito de comparação, o PIB brasileiro encerrou 2023 na casa dos US$ 2,19 trilhões, imensamente menor. Ainda sobre os Estados Unidos, somente o mercado imobiliário comercial é avaliado em US$ 25,3 trilhões, sendo que os investidores estrangeiros aportaram, durante o ano passado, US$ 53 bilhões no setor como um todo.
Soma-se a tudo isso a pujança do país. E aí está o principal. O PIB estadunidense registrou, em 2023 (só para termos como referência números fechados e não parciais), crescimento de 2,5%. Atualmente, o dilema do Federal Reserve é como evitar o alto crescimento econômico, pois teme-se a alta inflacionária, já que o mercado de trabalho está aquecido e os salários tendem a subir em cenários assim.
Ora, economia pujante, emprego e renda em alta, tudo isso exige mais e mais investimentos em infraestrutura logística. E aí está um segmento que oferece ótimas oportunidades. Com o avanço do e-commerce, essa classe de ativo se tornou muito mais importante. Nos primeiro sete meses de 2024 foram registrados US$ 30,7 bilhões de ativos logísticos vendidos. Quem investiu neste setor nos últimos três anos observou uma valorização média de 12% ao ano contra 2,5% ao ano do mercado como um todo. É uma diferença gritante e que não pode ser ignorada pelo investidor brasileiro.
Além disso tudo, o mercado estadunidense está entre os mais líquidos, sofisticados e transparentes do mundo. Pesquisas também mostram que os cidadãos norte-americanos consideram o mercado imobiliário como o melhor investimento de longo-prazo, superando ações, fundos, títulos de dívida e criptomoedas. Pode-se também afirmar que investir no mercado americano é uma forma de proteger o patrimônio e estar exposto a uma classe de ativos tradicional, líquida, com grande potencial de valorização e denominada em moeda forte.
Você que leu até aqui pode estar se perguntando: Legal, mas como faço para acessar este tipo de ativo nos Estados Unidos? Simples, as oportunidades estão disponíveis em plataformas de investimento em ativos reais existentes no Brasil. Para citar um exemplo, a operação intitulada Real State/Estados Unidos: Empreendimento Logístico”, com duração de 25 meses, projeta aos investidores brasileiros rentabilidade de 13% ao ano. O aporte mínimo é de apenas R$ 10 mil. Sim, em reais, pois a plataforma faz a devida conversão para dólares e depois, no momento do saque, para reais, acrescido da rentabilidade.
A operação está atrelada ao desenvolvimento de um complexo com 3 galpões logísticos classe A, totalizando 10.137m², nos arredores da cidade de Montville, no estado de New Jersey, nos Estados Unidos. O complexo, denominado Montville Industrial Business Park (MIBP), está localizado imediatamente na entrada da rodovia I-287, que conecta New York ao Sul de New Jersey. Ele se encontra a 42km de New York e atenderá a demanda do norte de New Jersey, que é o estado mais rico e densamente povoado dos EUA.
O plano é terminar a construção, locar (auferindo renda no processo), e vender com prêmio o ativo inteiro locado para uma entidade do mercado imobiliário, como um fundo imobiliário ou operadores ou controladores de galpões. Como se vê, é uma oportunidade e tato. Mas é só um exemplo. O mercado dos Estados Unidos oferece muito mais e agora está mais fácil para os brasileiros lucrarem com a pujança deles. Entendeu por que devemos investir no mercado imobiliário Americano?