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Preocupação Mundial é Com a Inflação

Publicado 15.10.2021, 06:05
Atualizado 11.10.2023, 23:02

Ontem logo no inicio dos negócios o Banco Central fez um leilão de swap de 20 mil contratos equivalente a 1 bilhão de dólares. Esse leilão não conteve a escalada do dólar, que tinha fechado no dia anterior a R$ 5,508 e, às 12h de ontem, já estava R$ 5,52. O mercado oscilou no decorrer do dia entre R$ 5,4677 e R$ 5,5303. Essas intervenções mais fortes do BC no câmbio podem ser pontuais, visando reduzir o impacto da taxa cambial sobre a inflação. A ferramenta de política monetária do BC é o controle de juros para levar a inflação à meta em horizonte relevante, mas como diz o ditado: “quem não tem cão, caça com gato”: se quiserem manter o aumento de apenas 1 ponto na Selic, vão usar os leilões de swap para tentar segurar o impacto do dólar na inflação.

A diretora de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos​ do Banco Central, Fernanda Guardado, destacou nesta quinta-feira que o BC está muito confortável com o ritmo de aperto monetário que adotou, em referência à alta de 1 ponto nos juros básicos que foi aplicada nas últimas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom). Ela não descarta uma alta maior, mas se diz confortável com o ritmo adotado.

A desvalorização recente do real se deve a um cenário global menos benigno para mercados emergentes com o tapering se aproximando, riscos fiscais domésticos relacionados à possível extensão do auxílio emergencial para a população e pressões compradoras relacionadas a desmonte de "overhedge" pelos bancos.

Na próxima semana teremos o debate sobre a PEC dos precatórios, está prevista uma vitória do governo, pela PEC estar consolidada. A ideia é que os precatórios tenham um limite de pagamento enquanto durar o teto de gastos. A previsão é de espaço de R$ 49 bi para bancar o Auxílio Brasil.

O setor de serviços cresceu 0,5% no mês de agosto, segundo dados divulgados na Pesquisa Mensal de Serviços realizada pelo IBGE, dado dessazonalizado. Com este resultado, o setor de serviços demonstra crescimento mensal pelo quinto mês consecutivo. No entanto, o crescimento no mês é menor que o do mês anterior, quando houve crescimento de 1,1%.

O risco país está avançando próximo aos 330 pontos, com poucos momentos de recuo, enquanto a Índia, outro país emergente, está atraindo um volume significativo que já soma 12,08% de capital de fundos de investimento focados em países emergentes, enquanto o Brasil está com apenas 4,30%. Parece que o dinheiro especulativo não quer vir para cá, tampouco o capital de investimento que tanto o país precisa para crescer.

Mesmo quando o dólar está enfraquecido no exterior, isso não ocorre aqui devido aos problemas internos, reforma fiscal, inflação e descrença na aprovação de pautas importantes para o crescimento do país. O dólar fechou ontem a R$ 5,5158, mesmo após o Banco Central injetar US$1 bi no mercado de câmbio na quarta feira. Em 2021 o dólar soma valorização de 6,31% frente ao real.

O Fed sinalizou na ata de sua última reunião já estar discutindo planos de começar a reduzir estímulos no mês que vem em meio a pressões inflacionárias. Dados de ontem mostraram que o índice de preços ao produtor dos EUA subiu 0,5% em setembro, leitura ligeiramente abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters de alta de 0,6%.

Passando pela Europa, o chefe do banco central holandês, Klaas Knot, disse que a inflação da zona do euro pode ultrapassar as expectativas no curto e médio prazo, e essa perspectiva de aumento de preços justifica o fim das compras emergenciais de títulos pelo Banco Central Europeu (BCE) em março.

Hoje veremos a balança comercial de agosto na zona do euro, IBC-BR aqui no Brasil e, nos EUA, as vendas do varejo de setembro para finalizar a semana.

Últimos comentários

Inflacão no EUA acima da media esperada tambem.
Bom dia! Suas análises sempre confirmando as minhas e ajudando-me nas operações com Dólar. Obrigado!
bom dia Vanessa, eh isso mesmo se não derem uma porrada com uma selic mais agressiva vão gastar os 200 BI de reservas até dezembro para segurar o dólar aí nos 5,50, 5,60, acredito que o que mais segurou o dólar ontem foi as tensões na Turquia um grande concorrente nosso na renda fixa, enquanto o isso o DX continua para baixo, vamos ver o que ocorre se ele subir
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