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O resultado do mercado de trabalho nos EUA na sexta-feira, após o Payroll registrar a criação de 517.000 vagas, dentre elas 74.000 do governo, 19.000 em manufaturas e desemprego descendendo abaixo do nível pleno aos 3,4%, muito além daquilo imaginado pelos analistas.
Não se sabe se a autoridade monetária, até pelo escopo de seu trabalho, teria acesso antecipado a tais dados de uma agência governamental, pois apesar aquilo que o mercado julga como um comunicado “não tão hawkish” da última reunião do FOMC, observamos sim uma série de sinais de preocupações inflacionárias, entre elas, com o mercado de trabalho.
Pelos preceitos da curva de Philips, que baliza parte das decisões de juros, há uma relação entre inflação e desemprego, pois uma menor taxa de desemprego leva a um aumento da inflação, enquanto uma maior taxa de desemprego a uma menor inflação, tendo como base a NAIRU (non-accelerating inflation rate of unemployment - taxa de desemprego não aceleradora da inflação).
Pelo que se observa neste momento, aquilo que se entende como NAIRU nos EUA já passou, ou seja, a tal taxa de pleno emprego e com isso, o presente aquecimento do mercado de trabalho tenderia inevitavelmente levar à maior inflação.
A inevitável realidade é de que o Fed deve continuar imperturbada sua busca pela estabilidade de preços e da convergência à meta de 2% aa de inflação, antes de sinalizar qualquer parada de juros, o que frusta e muito um mercado acostumado a liquidez abundante e ganhos expressivos nos mercados mais arriscados.
Após uma semana intensa de indicadores econômicos relevantes, o exterior ajuda com uma agenda mais modesta, enquanto localmente, estamos repletos de dados de grande importância, com destaque ao IPCA de janeiro e as pressões no varejo no curto prazo no Brasil.
Nossa expectativa conta com pressões ainda em alimentos, algumas em transportes, sendo que a maior parte deve se refletir no índice de fevereiro e mais algumas pontualidades típicas do período, como educação e comunicação.
A realidade é que o trabalho do Banco Central não mais observa a inflação de curto prazo e seus componentes, pois de certo modo, tal “batalha está ganha” e sim observa a questão fiscal como principal elemento de descolamento das expectativas futuras, em meio ao desconhecido cenário a ser proposto de gastos.
Esta semana conta com agenda corporativa, destacando Disney (NYSE:DIS), Chipotle, Tyson Foods (NYSE:TSN), PepsiCo (NASDAQ:PEP) e Dupont, enquanto localmente, Itaú (BVMF:ITUB4), Bradesco (BVMF:BBDC4), TIM (BVMF:TIMS3), Banco do Brasil (BVMF:BBAS3), Klabin (BVMF:KLBN11) e Usiminas (BVMF:USIM5) estão em destaque.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é negativa e os futuros NY abrem em baixa, após os dados do Payroll e na expectativa por novos balanços corporativos e discurso de Powell.
Em Ásia-Pacífico, mercados negativos, exceto pelo Nikkei, seguindo a reação de Wall St. aos resultados do mercado de trabalho americano.
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, quedas, exceto ouro e prata.
O petróleo sobe em Londres e em Nova York, com os sinais de recuperação da economia chinesa e fortalecimento do dólar.
O índice VIX de volatilidade abre em alta de 7,20%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 5,1333 / 1,78 %
Euro / Dólar : US$ 1,08 / -0,167%
Dólar / Yen : ¥ 132,12 / 0,709%
Libra / Dólar : US$ 1,20 / -0,116%
Dólar Fut. (1 m) : 5153,32 / 1,91 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 24: 13,78 % aa (0,97%)
DI - Janeiro 25: 13,23 % aa (1,96%)
DI - Janeiro 26: 13,10 % aa (2,24%)
DI - Janeiro 27: 13,13 % aa (2,32%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -1,4683% / 108.524 pontos
Dow Jones: -0,3757% / 33.926 pontos
Nasdaq: -1,5889% / 12.007 pontos
Nikkei: 0,67% / 27.694 pontos
Hang Seng: -2,02% / 21.222 pontos
ASX 200: -0,25% / 7.539 pontos
ABERTURA
DAX: -1,113% / 15304,20 pontos
CAC 40: -1,436% / 7130,09 pontos
FTSE: -0,903% / 7830,22 pontos
Ibov. Fut.: -1,43% / 108857,00 pontos
S&P Fut.: -0,83% / 4113,5 pontos
Nasdaq Fut.: -1,111% / 12486,50 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,10% / 106,97 ptos
Petróleo WTI: 0,38% / $73,67
Petróleo Brent: 0,63% / $80,44
Ouro: 0,48% / $1.873,78
Minério de Ferro: -1,45% / $123,05
Soja: -0,31% / $1.527,25
Milho: -0,44% / $674,50
Café: 0,49% / $173,55
Açúcar: 0,56% / $21,35
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