A última segunda-feira (12/11) foi de poucos negócios concretizados e estabilidade nos preços do boi gordo na maioria das praças pecuárias.
A prisão de executivos do JBS (SA:JBSS3), se não afetou negativamente a cotação do boi gordo, pelo menos conteve os preços, cujo comportamento tem sido de estabilidade.
Mesmo com os recebimentos dos salários, a demanda continua modesta. Associado a isso, a oferta de boiadas de cocho permite às indústrias testarem o mercado, pressionando a cotação da arroba em algumas regiões.
No Triângulo Mineiro o preço ficou em R$142,00/@, a prazo, livre de Funrural, queda de 0,7% frente ao fechamento da semana anterior.
A única praça pecuária, cuja cotação subiu foi o Sul do Tocantins, onde frigoríficos melhoraram a oferta em R$1,00/@ na comparação dia a dia (veja a cotação na tabela ao lado).
Em São Paulo, em média, as escalas de abate atendem seis dias e estão suficientes para atender a demanda vigente. Há compradores ofertando preços abaixo da referência.
Mercado do boi gordo frouxo, mas consumo deve ajudar
Mercado do boi gordo com testes de preços menores, mas expectativas de consumo para a reta final do ano podem colaborar com a precificação do boi gordo.
Por Pâmela Andrade e Hyberville Neto (Scot Consultoria)