Mercados Globais
Os mercados estão em alta na maioria das grandes bolsas globais, à exceção das bolsas de Milão e Madrid. A Espanha ainda colhe os efeitos da votação de domingo, que sinalizou a intenção de independência da população da região da Catalunha. A agenda do dia tem como destaque um discurso de Jeremy Powel, diretor do FED que hoje é apontado como uma das preferências de Donald Trump para substituir Janet Yellen na presidência do maior banco central do planeta. Espera-se que ele dê mais sinais sobre o futuro da política monetária e isso tende a influenciar o pregão. O petróleo recuou abaixo dos US$ 51, como resultado dos dados de aumento da produção nos EUA. Veja o gráfico do petróleo WTI:
Após bater os US$ 52 na semana passada, o barril de petróleo voltou a cair, respeitando a tendência que vem mantendo há alguns trimestres. Quando ele supera os US$ 50, a exploração aumenta fortemente e os preços à vista são pressionados para baixo, regulando a oferta e a demanda em uma faixa entre US$ 45 e US$ 55.
As ações da Vale eram negociadas em ligeira alta e os mercados de moeda e juros estavam operando com baixa volatilidade.
Brasil
No Brasil, o IBGE divulgou a produção industrial de agosto, que surpreendeu negativamente: ela caiu 0,8% e a média das estimativas levantadas pela Broadcast eram de manutenção. No ano, a alta acumulada é de 1,5% e em doze meses é de queda de 0,1%. Os grupos que mais contribuíram negativamente para a produção industrial de agosto foram os de produtos alimentícios, máquinas e equipamentos e petróleo. A produção automobilística continua a gerar impulsos positivos sobre a atividade industrial nacional. Veja o gráfico que indica a evolução da produção industrial:
Após a queda de 21% entre o máximo de 2013 e o mínimo atingido em 2016, a produção industrial se estabilizou e está estacionada ao redor do nível de 2004. Do “fundo do poço”, ela já subiu 5%, sinalizando um crescimento no segundo trimestre de 0,83%.