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Queda das Ações de Mineradoras Oferece Oportunidade de Compra no ETF PICK

Publicado 10.05.2022, 21:30
Atualizado 09.07.2023, 07:31

Este artigo foi escrito exclusivamente para o Investing.com

  • Alta dos juros pesa sobre metais industriais
  • Movimento no Índice Dólar sinaliza baixa
  • Bloqueios sanitários na China não ajudam
  • Enfrentamento das mudanças climática requer metais
  • Ações de principais mineradoras corrigiram: “caiu, comprou” pode ser uma boa estratégia

Em 2021, os analistas de commodities do Goldman Sachs (NYSE:GS) afirmaram que o cobre era o “novo petróleo” e seu preço poderia superar a marca de US$ 15.000 por tonelada até 2025. Se o cobre negociado na Bolsa de Metais de Londres atingir esse nível, fará com que seu contrato futuro na Comex supere US$ 6,80 por libra-peso. Em maio de 2021, o cobre disparou até a máxima recorde abaixo de US$ 4,90. Em março de 2022, seu preço ultrapassou US$ 5 pela primeira vez.

O cobre não é o único metal não ferroso a tocar máximas recordes em 2021 e 2022. O alumínio, níquel, bronze, zinco e estanho também se moveram até máximas históricas ou plurianuais.

As empresas que extraem os minérios da crosta terrestre registraram uma verdadeira bonança de lucros no ano passado. Quanto mais sobem os preços, mais atraentes se tornam os minérios de baixo teor com custos maiores de produção. Enquanto isso, a perspectiva de demanda para os metais comuns continua altista para os preços.

Nas últimas semanas, suas cotações recuaram, e as ações de mineradoras corrigiram. O fundo iShares MSCI Global Metals & Mining Producers (NYSE:PICK) detém ações das principais mineradoras internacionais e adota uma estratégia de diversificação de investimentos.

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Alta dos juros pesa sobre metais industriais

A expectativa de alta dos juros nos EUA pesou sobre os preços do cobre e de outros metais e minerais industriais, na medida em que as taxas maiores aumentam o custo de manutenção de estoques.

Treasury 30 anos mensal

Fonte: Barchart

Como destaca o gráfico, o título de 30 anos do Tesouro dos EUA caiu como uma pedra no mercado futuro até agora em 2022, um movimento que teve início em julho de 2021. Em 5 de maio, os títulos tocaram sua mínima mais recente de 136,27, não tão acima do nível de suporte técnico na mínima de 136,16 registrada em outubro de 2018.

Em 4 de maio, o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) aumentou a taxa dos Fundos Federais de curto prazo em 50 pontos-base. O Fed começará a reduzir seu balanço inchado, impulsionando as taxas ao longo da curva a termo. Embora a inflação continue em seu maior patamar em mais de quatro décadas, os juros maiores provocaram uma correção no cobre e outros mercados de metais.

Movimento no Índice Dólar sinaliza baixa

A posição do dólar como moeda de reserva mundial faz com que ele seja o mecanismo de referência de preços para a maioria das matérias-primas. A alta dos juros levou à valorização do dólar nos últimos meses, outro fator baixista para os preços das commodities industriais.

Dólar mensal

Fonte: Barchart

Na semana passada, o Índice Dólar, que mede a moeda americana contra outros seis instrumentos de câmbio internacional, eclipsou marginalmente a máxima de março de 2020 a 103,97. O dólar valorizado contribuiu para a ascensão dos preços das commodities em outras moedas, diminuindo sua demanda, na medida em que os preços mais caros fazem com que os consumidores reduzam as compras. Além disso, os juros maiores e a alta do dólar fizeram com que consumidores no atacado reduzissem seus estoques e realizassem aquisições mais escalonadas.

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Bloqueios sanitários na China não ajudam

A China é a nação mais populosa do planeta, com a segunda maior economia. O tamanho e o crescimento econômico do país asiático fazem com que seja o maior consumidor de commodities.

Os recentes bloqueios sanitários contra a Covid-19 em Xangai e outras cidades chinesas provocaram um declínio substancial na demanda por matérias-primas. Os juros, os movimentos cambiais e a queda da demanda chinesa formaram uma tempestade baixista quase perfeita para o cobre, os metais básicos e outras commodities industriais, provocando um recuo em seus preços desde as máximas recordes recentes. No entanto, os bloqueios sanitários na China são um evento temporário que provavelmente gerará demanda reprimida nas próximas semanas e meses, quando a demanda retornar.

Enfrentamento das mudanças climática requer metais

Nos EUA e Europa, o enfrentamento da mudança climática depende do cobre e de outros metais comuns. Em 2021, os analistas do Goldman Sachs disseram que o cobre era o “novo petróleo” e que a descarbonização não ocorreria sem o metal. Ironicamente, a mineração, a fundição e o refino de metais requer o uso de energias tradicionais. À medida que as empresas de mineração e refino buscam zerar suas emissões líquidas de carbono, a produção deve registrar queda. Ao mesmo tempo, os custos de produção aumentam por causa dos preços do petróleo e do gás e de novas tecnologias para atingir as metas de carbono. Além disso, são necessários vários anos para que novas minas entrem em produção integral.

O fato é que as iniciativas de mudança climática aumentam a demanda por metais.

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Da mesma forma, a guerra na Europa e o conflito entre China/Rússia e EUA/Europa aumentarão a produção de armas e equipamentos militares, exigindo uma quantidade maior de metais.

Ações de principais mineradoras corrigiram: “caiu, comprou” pode ser uma boa estratégia

Bull markets raramente se movem em linha reta, e as correções costumam ser rápidas e furiosas. Os metais recuaram desde as máximas recentes, porém o mais provável é que toquem o fundo mais cedo do que tarde. E a tendência de alta do mercado fará com que continuem registrando picos mais altos. É impossível acertar topos ou fundos em qualquer mercado, na medida em que as altas e as baixas podem atingir níveis ilógicos e que desafiam a razão. Fazer compras escalonadas durante a correção de metais e minerais industriais pode ser uma boa estratégia nos próximos meses e anos.

As mineradoras tendem a oferecer alavancagem para os preços dos metais, na medida em que os extraem da crosta terrestre e os processam na forma de um produto entregável. Cada mineradora apresenta seus próprios riscos, como gestão, propriedades específicas de mineração e risco-país nas regiões onde atua. Uma exposição diversificada ao setor de mineração pode mitigar alguns desses riscos. O fundo iShares MSCI Global Metals & Mining Producers é um ETF bastante diversificado. Suas dez principais participações são:

Principais participações do PICK

Fonte: Barchart

O PICK detém ações de várias empresas líderes mundiais no setor de mineração.

Ao nível de US$ 41,39 em 9 de maio, o PICK tinha mais de US$ 1,552 bilhão em ativos sob gestão. O ETF negocia em média mais de 652.000 cotas por dia. O PICK cobra uma taxa de administração de 0,39% e paga um dividendo anual de US$ 2,51, o que se traduz em um retorno de 6,06%. Basta manter o ETF em carteira por um trimestre para pagar a taxa de administração e mais um pouco.

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PICK mensal

Fonte: Barchart

O gráfico mostra que o PICK atingiu o pico a US$ 56 em 2012 e sua máxima mais recente foi de US$ 53 em abril de 2022. Cotado a US$ 43,82 em 6 de maio, o PICK corrigiu diante do recuo do cobre e de outros metais e minerais. Eu prefiro adotar uma estratégia de aproveitar as quedas do ETF para comprar, deixando bastante espaço entre cada aporte. O PICK é um produto que reflete o crescimento da demanda mundial por commodities industriais em um ambiente inflacionário. A tendência de longo prazo e os fundamentos favorecem a continuidade da trajetória de alta do setor.

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Últimos comentários

Excelente matéria
Bom texto. Bastante informativo.
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