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Questões Diplomáticas Pesam sobre as Bolsas Mundiais nesta Segunda-Feira

Publicado 15.10.2018, 08:06
Atualizado 11.10.2023, 23:02

ÁSIA: Os mercados da Ásia fecharam em baixa na madrugada desta segunda-feira, com investidores cautelosos após perdas globais na semana anterior. O índice da MSCI para as ações da Ásia-Pacífico, excluindo o Japão, caiu 0,4%.

Na China, as bolsas caíram em meio à entrada em vigor de novas exigências de reserva para os bancos, num movimento do Banco Popular da China que deve injetar 750 bilhões de yuans (cerca de US$ 108,4 bilhões) no sistema bancário. O índice Hang Seng em Hong Kong caiu cerca de 1,38%, liderado por quedas no setor de tecnologia, enquanto o composto de Xangai recuou 1,49%, em torno de 2.568,10 pontos, o menor valor desde novembro de 2014, enquanto o composto de Shenzhen recuou 1,18%, encerrando o pregão em cerca de 1.281,08 pontos.

As tensões comerciais entre os EUA e a China continuam sendo um foco para os investidores. No domingo, o presidente do banco central da China, Yi Gang, disse que o Banco Popular da China ainda tem " muitos instrumentos monetários " e "espaço para ajustes" em relação ao impacto de uma guerra comercial. No mesmo dia, o embaixador chinês nos EUA, Cui Tiankai, disse ao "Fox News Sunday" em uma entrevista que diplomatas "não sabem quem é o tomador de decisão final" na Casa Branca do presidente Donald Trump.

No Japão, o Nikkei caiu 1,87%, fechando em 22.271,30 pontos, enquanto o índice Topix caiu 1,59%, para 1.675,44 pontos, com a maioria dos setores encerrando o pregão mais baixo. A gigante Softbank viu suas ações despencarem mais de 7,2% devido preocupações com os laços da empresa com a Arábia Saudita, que está sob crescente pressão internacional após o desaparecimento do proeminente jornalista saudita e morador dos EUA, Jamal Khashoggi, que era crítico do governo. Khashoggi está desaparecido desde que foi visto pela última vez no consulado saudita em Istambul, no dia 2 de outubro. A Arábia Saudita negou estar envolvida no desaparecimento de Khashoggi.

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Enquanto isso, o Kospi da Coreia do Sul, também registrou perdas de 0,77%, fechando em 2.145,12 pontos, com a gigante Samsung Electronics recuando 0,45% e a fabricante de chips SK Hynix recuando 2,9%.

Na Austrália, o benchmark ASX 200 caiu cerca de 1% e terminar o dia de negociação em 5.837,1 pontos, com a maioria dos setores no vermelho. O subíndice financeiro pesadamente ponderado caiu 1,62%. Entre as mineradoras, BHP caiu 1,1%, Fortescue Metals recuou 0,8% e Rio Tinto (LON:RIO) encerrou em baixa de 0,6%.

Nos mercados de petróleo, os futuros da commodities devolveram parte dos ganhos iniciais, mas fecharam em alta durante o comércio asiático. O contrato futuro do Brent avançou 0,56%, para US$ 80,88 por barril, enquanto o contrato futuro de petróleo dos EUA subiu 0,36%, para US$ 71,60 por barril. O possível assassinato do jornalista saudita em sua embaixada na Turquia abre uma nova fonte de risco, já que o presidente Trump ameaça com "punição". Segundo analistas, qualquer retaliação saudita presumivelmente virá principalmente através da redução da oferta de petróleo e preços mais altos.

EUROPA: As bolsas europeias abriram em baixa na manhã de segunda-feira. Preocupações com os desenvolvimentos no Brexit, uma potencial desaceleração potencial na economia chinesa e um aumento nos custos dos empréstimos dos EUA limitam o apetite dos investidores europeus.

O pan-europeu Stoxx 600 cai cerca de 0,1% logo após a abertura. Convatec da Grã-Bretanha lidera o fundo do índice de referência europeu durante as negociações da manhã, após o presidente-executivo Paul Moraviec ter dito ao conselho da empresa que deseja se aposentar. A empresa global de produtos médicos e tecnologias também reduziu sua previsão para o ano todo na segunda-feira, levando as ações a despencarem mais de 30%, enquanto isso, Chr. Hansen segue em direção ao topo do pan-índice. As ações listadas na bolsa de valores de Copenhague sobem mais de 4% depois de reportar resultados do quarto trimestre um pouco melhor do que o esperado.

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Em relação ao Brexit, os investidores se voltam para uma importante reunião cúpula europeia na quarta-feira. Negociadores do Reino Unido e da União Europeia não conseguiram fechar um acordo no fim de semana, sobre questões relativas à controles nas fronteiras entre a Irlanda e a Irlanda do Norte.

A libra britânica segue negociada a 1,3105 contra o dólar na manhã de segunda-feira, cerca de 0,4% menor. O FTSE 100 opera em ligeira alta e destoa frente à seus pares continentais. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American (LON:AAL) cai 0,6%, BHP recua 0,7% e Rio Tinto avança 0,3%.

Os preços do petróleo sobem e as ações na Arábia Saudita caem em meio a tensões diplomáticas entre Riyadh e o Ocidente. Trump prometeu "punição severa" para os sauditas se alguma conexão com o jornalista desaparecido for encontrada. Reagindo, Riyadh prometeu uma retaliação ainda mais forte contra qualquer movimento de Washington, acrescentando que a nação “desempenha um papel efetivo e ativo na economia global”. Além disso, um editorial do canal Al Arabiya, Turki Aldakhil, advertiu no domingo que quaisquer sanções impostas ao país poderiam empurrar os preços do petróleo para US $ 100, US $ 200 ou até mesmo o dobro desse valor.

Também ajuda na alta, os recentes dados mostrando queda na demanda pela commodity. No horário ocidental, o West Texas Intermediate para novembro sobe 0,83%, para US$ 71,93 o barril, depois de cair cerca de 4% na semana passada. Brent sobe 1,13%, para US$ 81,26 por barril, um ganho de 82 centavos após uma queda de 4,4% na semana passada.

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EUA: Os futuros do índice de ações dos EUA recuam antes da abertura de segunda-feira, com investidores observando atentamente uma possível desaceleração da economia chinesa e monitorando a tensão entre a Arábia Saudita e o Ocidente.

Muitos investidores permanecem cautelosos após pesadas perdas nos mercados na semana anterior que varreu 1.400 pontos do Dow, e empurrou a Nasdaq para o território de correção. As perdas foram amarradas ao nervosismo devido a um aumento súbito das taxas de juros, já que o rendimento da nota do Tesouro de 10 anos atingiu uma alta de sete anos, acima de 3,25% na semana passada. Esse rendimento estava próximo de 3,15% na segunda-feira. Maiores rendimentos aumentam os custos de empréstimos para empresas e levam os investidores para longe de ativos considerados mais arriscados, como ações. Os rendimentos se movem inversamente para o preço.

As bolsas americanas subiram na sexta-feira, mas ainda registraram perdas na semana, com os investidores preocupados com o aumento das taxas de juros. O Dow e o S&P 500 encerraram a semana anterior com queda de mais de 4%, enquanto o Nasdaq registrou uma perda semanal de 3,7%.

Os números das vendas de varejo para setembro estão programados para serem publicados por volta das 9h30 da manhã, enquanto os dados do Empire State Manufacturing Index de outubro e o inventário de negócios de agosto estão programados para serem divulgados por volta das 11h.

Na temporada de balanços, o Bank of America e Charles Schwab devem divulgar seus últimos números antes do início do pregão.

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ÍNDICES FUTUROS - 7h40:
Dow: -0,42%
SP500: -0,47%
NASDAQ: -0,80%
OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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