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Reabertura Mantém Otimismo nos Mercados. Brasil tem Desafio Fiscal e Político

Publicado 06.05.2020, 07:56
Atualizado 08.01.2024, 17:49
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Os mercados estão acompanhando de perto os desenrolar na Europa e nos EUA do início da suspensão das medidas de bloqueio e observam de perto o possível o impacto que isso pode causar no surto de Coronavírus.

Especialistas se dividem quanto à possibilidade de imunização e uma segunda onda da doença. Até mesmo Trump reconhece que reabrir partes da economia do país agora, contra o conselho de muitos especialistas em saúde, inevitavelmente custaria a vida a alguns americanos, mas reitera que os benefícios superam os custos.

Hoje o ADP Employment, indicador de postos de trabalho do setor privado pode superar em muito o pior resultado histórico, quando 835 mil vagas foram dizimadas na crise de hipotecas, em fevereiro de 2009 e assim como nos pedidos e auxílio desemprego, quebrar todas as referências da série histórica.

A velocidade acelerada de perda de valor econômico acima de qualquer evento já testemunhado além de países invadidos em períodos de guerra ou em conflitos militares mostra a insustentabilidade do atual cenário e a necessidade de se buscar um meio termo entre a ciência e a economia, porém longe da política.

Localmente, o dia foi de derrotas em série, quando a Câmara colocou 80% do funcionalismo público fora do congelamento de salário dos estados, armando mais uma bomba fiscal em ano de eleição, no pior contexto em que o mundo se colocou em quase um século.

Se não pudesse ser pior, a emenda partiu do líder do governo na Câmara.

Além disso, a revisão da perspectiva da nota brasileira para negativa pela Fitch sequer considerou tais fatos ou mesmo o recrudescimento da situação política, apenas as incertezas quanto à extensão da crise viral.

Deste modo, outras agências tendem a seguir diretrizes ainda mais duras para as próximas classificações de risco.

Ainda que os efeitos da crise estejam ainda piores do que as projeções médias dos analistas, como observado na produção industrial ontem, o COPOM sabe que os vértices mais longos da curva teimam em manter a pressão, dado o contexto fiscal/político ruim de curto prazo.

Esta é a principal dúvida neste momento sobre a eficácia da política monetária, o que pode suscitar uma maior cautela do Banco Central, com corte de 50 bp e sinalização menos dovish para as próximas reuniões, a depender do desenvolvimento da crise viral, da questão fiscal e também política.

No âmbito corporativo, atenção aos resultados no exterior de PaylPal, T-Mobile, CVS Health, Shopify, Enel (MI:ENEI), BMW, Budweiser, MetLife, GM e localmente, AES Tiete (SA:TIET11), Arezzo (SA:ARZZ3), Pan, BR Properties (SA:BRPR3), CSU (SA:CARD3), Duratex (SA:DTEX3), Ecorodovias (SA:ECOR3), Gerdau (SA:GGBR4), Intermedica, Profarma (SA:PFRM3), Telefonica (MC:TEF), T4F (SA:SHOW3) e Totvs (SA:TOTS3).

ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, com a retomada da atividade em diversas localidades.

Em Ásia-Pacífico, fechamento positivo, se beneficiando do otimismo com a maior demanda à medida que as economias reabrem. Retail AU +8,5%.

O dólar opera em alta contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos.

Entre as commodities metálicas, queda somente no ouro.

O petróleo abriu em alta em Londres e Nova York, na esperança pelo alívio dos lockdowns.

O índice VIX de volatilidade abre em baixa de -4,02%.

CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 5,5786 / 0,63 %
Euro / Dólar : US$ 1,08 / -0,517%
Dólar / Yen : ¥ 106,32 / -0,216%
Libra / Dólar : US$ 1,24 / -0,458%
Dólar Fut. (1 m) : 5585,57 / 0,59 %

JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 22: 3,53 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 23: 4,72 % aa (-3,87%)
DI - Janeiro 25: 6,49 % aa (-1,82%)
DI - Janeiro 27: 7,45 % aa (-0,67%)

BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,7538% / 79.471 pontos
Dow Jones: 0,5614% / 23.883 pontos
Nasdaq: 1,1297% / 8.809 pontos

Nikkei: -2,84% / 19.619 pontos
Hang Seng: 1,13% / 24.137 pontos
ASX 200: -0,42% / 5.385 pontos

ABERTURA
DAX: 0,230% / 10754,18 pontos
CAC 40: -0,204% / 4474,00 pontos
FTSE: 0,581% / 5883,38 pontos

Ibov. Fut.: 0,67% / 79630,00 pontos
S&P Fut.: 0,801% / 2881,20 pontos
Nasdaq Fut.: 0,941% / 8996,50 pontos

COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,03% / 62,33 ptos

Petróleo WTI: 3,58% / $25,45
Petróleo Brent: 1,58% / $31,49

Ouro: -0,26% / $1.701,55
Minério de Ferro: 1,11% / $83,06

Soja: 0,00% / $838,25
Milho: 0,32% / $314,00 $314,00
Café: 0,28% / $109,15
Açúcar: -1,30% / $10,65




CENÁRIO ECONÔMICO & MERCADOS
Os mercados estão acompanhando de perto os desenrolar na Europa e nos EUA do início da suspenção as medidas de bloqueio e observam de perto o possível o impacto que isso pode causar no surto de Coronavírus.

Especialistas se dividem quanto à possibilidade de imunização e uma segunda onda da doença.
Até mesmo Trump reconhece que reabrir partes da economia do país agora, contra o conselho de muitos especialistas em saúde, inevitavelmente custaria a vida a alguns americanos, mas reitera que os benefícios superam os custos.

Hoje o ADP Employment, indicador de postos de trabalho do setor privado pode superar em muito o pior resultado histórico, quando 835 mil vagas foram dizimadas na crise de hipotecas, em fevereiro de 2009 e assim como nos pedidos e auxílio desemprego, quebrar todas as referências da série histórica.

A velocidade acelerada de perda de valor econômico acima de qualquer evento já testemunhado além de países invadidos em períodos de guerra ou em conflitos militares mostra a insustentabilidade do atual cenário e a necessidade de se buscar um meio termo entre a ciência e a economia, porém longe da política.

Localmente, o dia foi de derrotas em série, quando a câmara colocou 80% do funcionalismo público fora do congelamento de salário dos estados, armando mais uma bomba fiscal em ano de eleição, no pior contexto em que o mundo se colocou em quase um século.

Se não pudesse ser pior, a emenda partiu do líder do governo na câmara.

Além disso, a revisão da perspectiva da nota brasileira para negativa pela Fitch sequer considerou tais fatos ou mesmo o recrudescimento da situação política, apenas as incertezas quanto à extensão da crise viral.

Deste modo, outras agências tendem a seguir diretrizes ainda mais duras para as próximas classificações de risco.

Ainda que os efeitos da crise estejam ainda piores do que as projeções médias dos analistas, como observado na produção industrial ontem, o COPOM sabe que os vértices mais longos da curva teimam em manter a pressão, dado o contexto fiscal/político ruim de curto prazo.

Esta é a principal dúvida neste momento sobre a eficácia da política monetária, o que pode suscitar uma maior cautela do Banco Central, com corte de 50 bp e sinalização menos dovish para as próximas reuniões, a depender do desenvolvimento da crise viral, da questão fiscal e também política.

No âmbito corporativo, atenção aos resultados no exterior de PaylPal, T-Mobile, CVS Health, Shopify, Enel, BMW, Budweiser, MetLife, GM e localmente, AES Tiete, Arezzo, Pan, BR Properties, CSU, Duratex, Ecorodovias, Gerdau, Intermedica, Profarma, Telefonica, T4F e Totvs.

ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, com a retomada da atividade em diversas localidades.

Em Ásia-Pacífico, fechamento positivo, se beneficiando do otimismo com a maior demanda à medida que as economias reabrem. Retail AU +8,5%.

O dólar opera em alta contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos.

Entre as commodities metálicas, queda somente no ouro.

O petróleo abriu em alta em Londres e Nova York, na esperança pelo alívio dos lockdowns.

O índice VIX de volatilidade abre em baixa de -4,02%.

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