Garanta 40% de desconto
💎 WSM subiu +52.1% desde que foi selecionada por nossa estratégia de IA em dezembro. Acesse todas as açõesAssine agora

Reabertura Mantém Otimismo nos Mercados. Brasil tem Desafio Fiscal e Político

Publicado 06.05.2020, 07:56
Atualizado 08.01.2024, 17:49

Os mercados estão acompanhando de perto os desenrolar na Europa e nos EUA do início da suspensão das medidas de bloqueio e observam de perto o possível o impacto que isso pode causar no surto de Coronavírus.

Especialistas se dividem quanto à possibilidade de imunização e uma segunda onda da doença. Até mesmo Trump reconhece que reabrir partes da economia do país agora, contra o conselho de muitos especialistas em saúde, inevitavelmente custaria a vida a alguns americanos, mas reitera que os benefícios superam os custos.

Hoje o ADP Employment, indicador de postos de trabalho do setor privado pode superar em muito o pior resultado histórico, quando 835 mil vagas foram dizimadas na crise de hipotecas, em fevereiro de 2009 e assim como nos pedidos e auxílio desemprego, quebrar todas as referências da série histórica.

A velocidade acelerada de perda de valor econômico acima de qualquer evento já testemunhado além de países invadidos em períodos de guerra ou em conflitos militares mostra a insustentabilidade do atual cenário e a necessidade de se buscar um meio termo entre a ciência e a economia, porém longe da política.

Localmente, o dia foi de derrotas em série, quando a Câmara colocou 80% do funcionalismo público fora do congelamento de salário dos estados, armando mais uma bomba fiscal em ano de eleição, no pior contexto em que o mundo se colocou em quase um século.

Se não pudesse ser pior, a emenda partiu do líder do governo na Câmara.

Além disso, a revisão da perspectiva da nota brasileira para negativa pela Fitch sequer considerou tais fatos ou mesmo o recrudescimento da situação política, apenas as incertezas quanto à extensão da crise viral.

Deste modo, outras agências tendem a seguir diretrizes ainda mais duras para as próximas classificações de risco.

Ainda que os efeitos da crise estejam ainda piores do que as projeções médias dos analistas, como observado na produção industrial ontem, o COPOM sabe que os vértices mais longos da curva teimam em manter a pressão, dado o contexto fiscal/político ruim de curto prazo.

Esta é a principal dúvida neste momento sobre a eficácia da política monetária, o que pode suscitar uma maior cautela do Banco Central, com corte de 50 bp e sinalização menos dovish para as próximas reuniões, a depender do desenvolvimento da crise viral, da questão fiscal e também política.

No âmbito corporativo, atenção aos resultados no exterior de PaylPal, T-Mobile, CVS Health, Shopify, Enel (MI:ENEI), BMW, Budweiser, MetLife, GM e localmente, AES Tiete (SA:TIET11), Arezzo (SA:ARZZ3), Pan, BR Properties (SA:BRPR3), CSU (SA:CARD3), Duratex (SA:DTEX3), Ecorodovias (SA:ECOR3), Gerdau (SA:GGBR4), Intermedica, Profarma (SA:PFRM3), Telefonica (MC:TEF), T4F (SA:SHOW3) e Totvs (SA:TOTS3).

ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, com a retomada da atividade em diversas localidades.

Em Ásia-Pacífico, fechamento positivo, se beneficiando do otimismo com a maior demanda à medida que as economias reabrem. Retail AU +8,5%.

O dólar opera em alta contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos.

Entre as commodities metálicas, queda somente no ouro.

O petróleo abriu em alta em Londres e Nova York, na esperança pelo alívio dos lockdowns.

O índice VIX de volatilidade abre em baixa de -4,02%.

CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 5,5786 / 0,63 %
Euro / Dólar : US$ 1,08 / -0,517%
Dólar / Yen : ¥ 106,32 / -0,216%
Libra / Dólar : US$ 1,24 / -0,458%
Dólar Fut. (1 m) : 5585,57 / 0,59 %

JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 22: 3,53 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 23: 4,72 % aa (-3,87%)
DI - Janeiro 25: 6,49 % aa (-1,82%)
DI - Janeiro 27: 7,45 % aa (-0,67%)

BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,7538% / 79.471 pontos
Dow Jones: 0,5614% / 23.883 pontos
Nasdaq: 1,1297% / 8.809 pontos

Nikkei: -2,84% / 19.619 pontos
Hang Seng: 1,13% / 24.137 pontos
ASX 200: -0,42% / 5.385 pontos

ABERTURA
DAX: 0,230% / 10754,18 pontos
CAC 40: -0,204% / 4474,00 pontos
FTSE: 0,581% / 5883,38 pontos

Ibov. Fut.: 0,67% / 79630,00 pontos
S&P Fut.: 0,801% / 2881,20 pontos
Nasdaq Fut.: 0,941% / 8996,50 pontos

COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,03% / 62,33 ptos

Petróleo WTI: 3,58% / $25,45
Petróleo Brent: 1,58% / $31,49

Ouro: -0,26% / $1.701,55
Minério de Ferro: 1,11% / $83,06

Soja: 0,00% / $838,25
Milho: 0,32% / $314,00 $314,00
Café: 0,28% / $109,15
Açúcar: -1,30% / $10,65




CENÁRIO ECONÔMICO & MERCADOS
Os mercados estão acompanhando de perto os desenrolar na Europa e nos EUA do início da suspenção as medidas de bloqueio e observam de perto o possível o impacto que isso pode causar no surto de Coronavírus.

Especialistas se dividem quanto à possibilidade de imunização e uma segunda onda da doença.
Até mesmo Trump reconhece que reabrir partes da economia do país agora, contra o conselho de muitos especialistas em saúde, inevitavelmente custaria a vida a alguns americanos, mas reitera que os benefícios superam os custos.

Hoje o ADP Employment, indicador de postos de trabalho do setor privado pode superar em muito o pior resultado histórico, quando 835 mil vagas foram dizimadas na crise de hipotecas, em fevereiro de 2009 e assim como nos pedidos e auxílio desemprego, quebrar todas as referências da série histórica.

A velocidade acelerada de perda de valor econômico acima de qualquer evento já testemunhado além de países invadidos em períodos de guerra ou em conflitos militares mostra a insustentabilidade do atual cenário e a necessidade de se buscar um meio termo entre a ciência e a economia, porém longe da política.

Localmente, o dia foi de derrotas em série, quando a câmara colocou 80% do funcionalismo público fora do congelamento de salário dos estados, armando mais uma bomba fiscal em ano de eleição, no pior contexto em que o mundo se colocou em quase um século.

Se não pudesse ser pior, a emenda partiu do líder do governo na câmara.

Além disso, a revisão da perspectiva da nota brasileira para negativa pela Fitch sequer considerou tais fatos ou mesmo o recrudescimento da situação política, apenas as incertezas quanto à extensão da crise viral.

Deste modo, outras agências tendem a seguir diretrizes ainda mais duras para as próximas classificações de risco.

Ainda que os efeitos da crise estejam ainda piores do que as projeções médias dos analistas, como observado na produção industrial ontem, o COPOM sabe que os vértices mais longos da curva teimam em manter a pressão, dado o contexto fiscal/político ruim de curto prazo.

Esta é a principal dúvida neste momento sobre a eficácia da política monetária, o que pode suscitar uma maior cautela do Banco Central, com corte de 50 bp e sinalização menos dovish para as próximas reuniões, a depender do desenvolvimento da crise viral, da questão fiscal e também política.

No âmbito corporativo, atenção aos resultados no exterior de PaylPal, T-Mobile, CVS Health, Shopify, Enel, BMW, Budweiser, MetLife, GM e localmente, AES Tiete, Arezzo, Pan, BR Properties, CSU, Duratex, Ecorodovias, Gerdau, Intermedica, Profarma, Telefonica, T4F e Totvs.

ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, com a retomada da atividade em diversas localidades.

Em Ásia-Pacífico, fechamento positivo, se beneficiando do otimismo com a maior demanda à medida que as economias reabrem. Retail AU +8,5%.

O dólar opera em alta contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos.

Entre as commodities metálicas, queda somente no ouro.

O petróleo abriu em alta em Londres e Nova York, na esperança pelo alívio dos lockdowns.

O índice VIX de volatilidade abre em baixa de -4,02%.

Últimos comentários

cara de pau falar que o congresso tem maior peso nessa crise política, o mimado no poder já saiu brigando com tofo mundo e tomando a bola quando o surto começou aqui. Não aguentou ser a marionete que não sabe de nada é ficou esbravejando ( não tem humildade para deixar os outros trabalhar, ou muita má fé e já tem.seus próprios planos pessoais para os setores )
Se houvesse um VIX só para o Brasil, não estaria caindo. Além do que foi comentado nossa "Curva" parece uma reta ascendente.
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.