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Real, Uma Moeda Emergente Absolutamente de Preço Incerto

Publicado 27.10.2015, 15:59

Qual o preço razoável do dólar ante a moeda nacional, o real, e sua tendência? Simplesmente não há definição para esta pergunta.

Ocorre que quanto menor o movimento do fluxo cambial, melhor a situação perspectiva do déficit em transações correntes e este fato negativo, ao promover a economia de dispêndio deixa no rastro resultados positivos obtidos num cenário ruim.

Situações acomodatícias continuam sendo praticadas.

O país continua mantendo reservas cambiais de US$ 372,6 bi no conceito de liquidez internacional e US$ 362,8 bi no conceito de caixa e parte está colocada como financiamento aos bancos que assim operam com posições vendidas de US$ 19,2 bi, com isto BC evita ter que realizar venda efetiva de dólares das reservas cambiais.

Os números de setembro já permitem que se anteveja o déficit em conta corrente não tão explosivo quanto se via ao início do ano. É bem verdade que seja fruto de fato negativo, de vez que é consequente da retração da atividade.

Merece destaque o simples fato que com dólar caro os gastos de brasileiros no exterior caíram 46,9%. De janeiro a setembro deste ano estas despesas somaram US$ 14,1 bi frente US$ 19,5 bi no mesmo período do ano passado.

Dados menos favoráveis no contexto externo acabam por se transformar em resultado mais positivo nas contas externas, o que em tese deveria promover menos pressão altista no preço do dólar, fortalecendo, portanto, a moeda nacional, o real.

Mas isto não acontece com esta lógica esperada.

Há fatores como recessão e perda da atratividade no cenário da economia brasileira, que afastam do país os recursos externos.

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Há fatores políticos que afetam a relação entre os poderes constituídos criando clima estressante que repercute no preço da moeda nacional frente ao dólar.

E há para manter este quadro de contenção da moeda nacional dispêndios pesados de natureza fiscal que, segundo o economista Roberto Luis Troster, atingem este ano R$ 100,0 bi em swaps cambiais e com a elevação do dólar o custo para carregamento R$ 180,0 bi no ano ou R$ 140,0 bi até setembro. Segundo o economista este custo fiscal somente os R$ 240,0 bi representam 8 vezes o que poderia ser arrecadado com a CPMF, cerca de R$ 240,0 bi.

Este emaranhado de inúmeros fatores que forjam inseguranças e incertezas as mais diversas já permitem, principalmente pela redução que a retração das atividades de fluxo cambial causará no déficit em conta corrente, que a taxa cambial projetada pelo Boletim Focus para o final do ano, R$ 4,00, já reúna potencial capacidade de situar-se num preço menor.

Assim, a piora no cenário externo com contexto favorável poderá contribuir para que se tenha uma taxa cambial mais favorável, porém com um custo explosivo de receita fiscal, sem mencionar a pressão inflacionária deste dispêndio e riscos acentuados de downgrade.

O mercado evidencia no Focus extrema sensatez ao projetar uma alta bastante discreta do preço do dólar para o próximo ano, considerando a continuidade e intensificação do cenário atual, mas mantém a Selic este ano em 14,25% este ano e passou a projetar uma Selic mais alta para 2016, atualmente em 13,00%

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No nosso entender precisaria também elevar a inflação projetada para 2016, ainda muito baixa e quase inatingível, além de retração maior da economia, de vez que não se vê possibilidade de recuperação da atividade econômica em 2016.

Como já destacamos há grande chance de o preço do dólar frente ao real chegar ao final do ano, dada as circunstâncias, como ressaltamos abaixo de R$ 4,00, com um elevado custo em reais (fiscal) advindo da política cambial.

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