Ação escolhida por IA avança neste mês na B3, na contramão da baixa do Ibovespa
Não há dúvida de que a Netflix (NASDAQ:NFLX) continua sendo a líder incontestável no setor de streaming, perfeitamente posicionada para continuar se destacando diante dos diversos ventos favoráveis esperados para a indústria no segundo semestre do ano — tanto em relação à sua programação de conteúdo quanto aos eventos ao vivo.
Além disso, os impressionantes resultados do 2º trimestre — especialmente no crescimento de receita e nas margens — devem fortalecer ainda mais a capacidade da empresa de aproveitar esses ventos a favor sem comprometer sua visão de longo prazo, mesmo que opte por intensificar os investimentos em conteúdo.
No entanto — e este é, sem dúvida, o ponto central deste comentário —, considerando o cenário altamente favorável de câmbio para uma empresa com uma base de receita tão diversificada globalmente, o mercado esperava uma revisão mais robusta da projeção para o ano. Isso acabou não se concretizando, apesar de mais um trimestre de destaque para a gigante do streaming.
Levando em conta todos esses fatores positivos, a projeção para o ano agora parece bastante conservadora — o que é problemático para uma ação precificada para a perfeição. Acreditamos que essa postura conservadora possa refletir o estágio atual da Netflix em seu ciclo de crescimento de receita. Neste momento, a empresa parece excessivamente dependente de novos aumentos de preço — pelo menos até 2026 — para impulsionar sua receita, mesmo que esperemos uma retomada no crescimento da receita vinda do plano com anúncios, que pode ajudar a preencher essa lacuna.
Dado o ambiente macroeconômico volátil, as pressões inflacionárias persistentes na América do Norte e as mudanças no comportamento do consumidor, a Netflix pode estar enfrentando uma flexibilidade mais limitada para continuar reajustando seus preços no curto prazo.