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A recuperação gradual das ações do Facebook (NASDAQ:FB) desde dezembro tem sido espetacular. Ela mostra claramente que, apesar das investigações regulatórias, multas e desconfiança geral, os anunciantes não têm outra alternativa tão poderosa quanto o Facebook para alcançar seus clientes.
Os papéis do Facebook dispararam mais de 60% desde a mínima de 24 de dezembro, fechando ontem a US$ 202,32. Esse forte repique vem depois de um 2018 tumultuado, durante o qual as ações afundaram 26%, devastando a confiança dos investidores com uma variedade de reveses que ganharam notoriedade, como violações de dados, preocupações com a privacidade dos usuários e a manipulação política da sua plataforma.
No início deste mês, o Facebook fechou um acordo com o órgão regulador dos EUA para pagar uma multa recorde de US$ 5 bilhões e resolver o escândalo de dados envolvendo a Cambridge Analytica. Embora os detalhes do acordo com a Comissão Federal de Comércio dos EUA não tenham sido divulgados, o que sabemos é que a multa é alta, mas está longe de devastar o Facebook. A companhia, que registrou uma receita de quase US$ 56 bilhões em 2018, separou US$ 3 bilhões de forma antecipada para a multa.
Embora essas questões continuem sendo um grande desafio para o crescimento futuro das empresas de mídias sociais, na medida em que políticos e órgãos reguladores tentam elaborar um conjunto de regras para controlar e deter o mau uso dessas plataformas, os investidores estão ganhando mais confianças na capacidade de o CEO, Mark Zuckerberg, gerar retornos acima das expectativas do mercado nesse ambiente operacional adverso.
O Facebook deve registrar US$ 16,5 bilhões em vendas amanhã, uma disparada de cerca de 25% em comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com a previsão consensual dos analistas. A expectativa é que o lucro por ação tenha um aumento de 7%, para US$ 1,87.
O que tem mantido o entusiasmo dos investidores com o futuro do Facebook é sua capacidade de continuar gerando receita com anúncios, graças a seus 2,7 bilhões de usuários em diferentes plataformas. Esse otimismo, em nossa visão, baseia-se no fato de que o Facebook, que opera as maiores comunidades sociais e serviços de mensagens do mundo, como Instagram e WhatsApp, continua sendo tão valioso para os anunciantes quanto era antes da eclosão de todas as controvérsias e escândalos.
Uma área de crescimento estratégico para o Facebook é o recurso Stories, que são fotos e vídeos em tela cheia que os usuários podem publicar no Facebook, Instagram, WhatsApp e Messenger. A empresa afirmou, em abril, que esses recursos possuem, cada um, mais de 500 milhões de usuários diários.
A entrada do Facebook no comércio eletrônico através dos seus aplicativos Instagram e WhatsApp pode gerar bilhões de dólares de receita em poucos anos. De acordo com uma reportagem da Bloomberg, o Facebook está mais próximo de lançar seu tão aguardado serviço de pagamentos no WhatsApp, na Índia, depois de concluir uma auditoria de práticas de dados relacionados. O WhatsApp tem muitos pontos fortes, como uma base de usuários indiana estimada em mais de 300 milhões de pessoas.
No mês passado, o Facebook declarou que está expandindo seu serviço Watch e firmou parceria com editores de todo o mundo para levar seu conteúdo para a plataforma Watch. Os analistas do Deutsche Bank (DE:DBKGn) acreditam que o Watch pode contribuir com US$ 5 bilhões em receitas até 2021.
Essas iniciativas de crescimento correm em paralelo com o controverso projeto de criptomoeda da companhia, a Libra, que está enfrentando resistência mundial desde o seu anúncio no mês passado. De acordo com o Facebook, a principal finalidade da Libra é permitir que as pessoas usem e transfiram dinheiro ao redor do mundo de forma mais barata, além do fato de que a Libra seria mais útil em países onde as opções bancárias são escassas e a moeda nacional é volátil.
Com esse otimismo, no entanto, seria ingênuo desconsiderar os riscos que as empresas de redes sociais correm por causa de possíveis regulamentações nos próximos meses e trimestres. Mesmo assim, também é importante reconhecer que o Facebook não perdeu seu poder e ainda tem muitas opções de crescimento.
Depois de um poderoso rali neste ano, as ações do Facebook estão a apenas US$ 10 da máxima histórica registrada em meados do ano passado. Negociado com um múltiplo de 21 vezes os resultados projetados nos próximos 12 meses, o papel ainda está barato se levarmos em consideração todos os fatores de crescimento no futuro.
Acreditamos que o crescimento positivo de usuários e os esforços da companhia para monetizar suas propriedades digitais populares ajudarão a compensar o impacto financeiro que futuras regulamentações podem gerar. Os investidores devem aproveitar qualquer fraqueza nas ações do Facebook após a divulgação dos resultados do 2T amanhã.
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