Passada a semana pesada de indicadores econômicos, com destaque para as diversas decisões de juros mundo afora, a atual ainda tem na agenda os resultados corporativos, porém dados macroeconômicos de menor intensidade, com destaque para as inflações no Brasil e nos EUA.
Localmente, tanto o IPCA, quanto o IGP-DI e as inflações semanais continuarão a desenhar um contexto mais benigno de preços, revertendo os efeitos do choque de ofertas ocorrido pelas paralisações de maio.
Outro ponto é a reversão da atividade econômica, com a melhora nas vendas ao varejo, assim como ocorreu com a produção industrial pós-greve.
Nos EUA, o foco é nas inflações ao varejo e atacado, ambas mantendo o ritmo observado nas mais recentes medidas.
Neste caso, o contexto tende a confirmar o que se vê nos últimos meses: crescimento econômico acelerado, sem necessariamente impactos visíveis na inflação.
Com isso, a tendência de que o Fed reitere o gradualismo, conforme citado no comunicado da semana passada é grande.
Em resumo, apetite pelo prêmio de maior risco continua em alta.
CENÁRIO POLÍTICO
O plano ABCD da esquerda parece cada vez mais confuso, onde o PT usa Haddad como vice de uma chapa que sabe que não vai vingar e deixa D’Avila no ‘banco de reservas’ para assumir o obvio, que será vice e dará parcos segundos de tv ao partido.
Enquanto isso, Ciro sente pesado tanto a implosão, quanto os ataques de ‘fogo amigo’ da esquerda e de outras vertentes políticas.
Como citamos anteriormente, Ciro era mais um fenômeno alimentado pela mídia, do que por ele mesmo.
Raramente saia da terceira colocação, muitas vezes atrás de Marina, mas ganhava muito mais atenção.
E os vices começam a se definir.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY operam em alta, com alívio na guerra comercial e expectativa por balanços.
Na Ásia, o fechamento foi misto, ainda pelas tensões comerciais.
O dólar opera em alta consistente contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, quedas generalizadas.
O petróleo abre em alta em NY e em Londres, após a queda surpresa na produção saudita.
O índice VIX de volatilidade abre em alta acima de 0,7%.
Destacam-se hoje aos resultados de Tyson Foods, SeaWorld, Sotheby's, Marriott, Brighthouse Financial, Etsy, Hertz Global e Weight Watchers. No Brasil, Marcopolo (SA:POMO4), Magazine Luiza (SA:MGLU3), Pine, Pan, e BB Seguridade (SA:BBSE3).
INDICADORES
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,7071 / -1,16 %
Euro / Dólar : US$ 1,15 / -0,242%
Dólar / Yen : ¥ 111,44 / 0,171%
Libra / Dólar : US$ 1,29 / -0,462%
Dólar Fut. (1 m) : 3719,38 / -1,41 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 19: 7,26 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 20: 7,88 % aa (-0,13%)
DI - Janeiro 21: 8,85 % aa (-0,45%)
DI - Janeiro 25: 10,88 % aa (-1,63%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 2,26% / 81.435 pontos
Dow Jones: 0,54% / 25.463 pontos
Nasdaq: 0,12% / 7.812 pontos
Nikkei: -0,08% / 22.507 pontos
Hang Seng: 0,52% / 27.820 pontos
ASX 200: 0,61% / 6.273 pontos
ABERTURA
DAX: 0,647% / 12697,39 pontos
CAC 40: 0,335% / 5497,34 pontos
FTSE: 0,145% / 7670,22 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 81644,00 pontos
S&P Fut.: 0,116% / 2842,80 pontos
Nasdaq Fut.: 0,193% / 7416,25 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,07% / 84,88 ptos
Petróleo WTI: 1,47% / $69,50
Petróleo Brent:1,04% / $73,97
Ouro: -0,44% / $1.209,60
Minério de Ferro: 1,42% / $69,21
Soja: 0,30% / $16,68
Milho: 0,34% / $370,25
Café: 0,32% / $107,90
Açúcar: 2,21% / $11,09