Semana pesada de indicadores econômicos relevantes, onde destacamos o PIB brasileiro e americano, IGP-M, dados fiscais e setor externo.
Nossa expectativa é de um terceiro trimestre revertendo parte dos efeitos da paralisação de maio, que levou a um PIB de 0,2% no segundo trimestre, acumulando um crescimento em 2018 de 1,6% e anual de 1,68%, como resultado da reação de diversos indicadores, em especial industriais no período.
No âmbito fiscal, a expectativa é de um primeiro superávit consistente em meses, ainda que respondendo a uma sazonalidade, atingindo tanto o governo central, como o setor público consolidado, reduzindo assim o impacto no déficit projetado pelo governo no ano e no resultado nominal.
Com o fim das eleições e a redução das dúvidas quanto à vitória de um candidato alinhado às reformas, a tendência de um último trimestre ainda mais positivo reforça nossa perspectiva de um PIB acima do mercado, 1,74%, reforçado pelo mais recente indicador de confiança do consumidor, com alta para 93,2 pontos, a maior em 4 anos.
Por fim, a semana reserva uma série de indicadores relevantes na agenda internacional, com destaque ao PIB americano e indicadores do mercado imobiliário.
CENÁRIO POLÍTICO
Maia tenta construir sua recondução à presidência da câmara, ao concatenar as insatisfações dos líderes partidários com a aproximação do novo planalto das bancadas temáticas e não diretamente com eles.
Isso não é garantia de sucesso, porém o centrão ainda se sente ‘perdido’ em vista ao novo governo que não distribui cargos, ministérios e secretarias, vendo aí esvair seus espectros de influência.
Não sabemos ainda se haverá sucesso do novo governo em se afastar do presidencialismo de cooptação, porém, a larga bancada e o compromisso com a popularidade de largada do novo presidente, além da renovação congressual, pode trazer um alento neste início de jornada.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, após um fechamento de ‘black Friday’ em forte queda no exterior.
Na Ásia, o fechamento foi misto, observando a recuperação no petróleo.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam negativos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, a alta é generalizada, com destaque para a prata.
O petróleo abre em alta, ainda que se mantenha o aumento dos estoques e produção americanos da commodity.
O índice VIX de volatilidade abre em alta queda de 5%
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,828 / 0,62 %
Euro / Dólar : US$ 1,14 / 0,256%
Dólar / Yen : ¥ 113,22 / 0,230%
Libra / Dólar : US$ 1,28 / 0,211%
Dólar Fut. (1 m) : 3819,08 / 0,20 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 19: 6,58 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 20: 6,91 % aa (-0,86%)
DI - Janeiro 21: 7,86 % aa (-0,76%)
DI - Janeiro 25: 9,51 % aa (-1,25%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -1,43% / 86.230 pontos
Dow Jones: -0,73% / 24.286 pontos
Nasdaq: -0,48% / 6.939 pontos
Nikkei: 0,76% / 21.812 pontos
Hang Seng: 1,73% / 26.376 pontos
ASX 200: -0,78% / 5.672 pontos
ABERTURA
DAX: 1,162% / 11322,77 pontos
CAC 40: 1,330% / 5012,72 pontos
FTSE: 1,252% / 7039,93 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 86433,00 pontos
S&P Fut.: 1,259% / 2662,60 pontos
Nasdaq Fut.: 1,700% / 6642,00 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,39% / 81,18 ptos
Petróleo WTI: 1,57% / $51,21
Petróleo Brent:1,82% / $59,87
Ouro: 0,21% / $1.225,64
Minério de Ferro: -0,87% / $74,21
Soja: -0,31% / $16,16
Milho: 0,07% / $359,25
Café: 0,23% / $107,40
Açúcar: 0,96% / $12,59