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Sinais na Política Animam Mercados

Publicado 24.04.2017, 10:02
Atualizado 10.01.2024, 08:22

O resultado das urnas nas eleições francesas traz alívio aos investidores e os mercados internacionais se preparam para um grande rali nesta segunda-feira. A liderança do centrista Emmanuel Macron à frente da rival Marine Le Pen, com quem disputará o segundo turno, evita os receios quanto a uma "grande desordem" na Europa, já que o economista e banqueiro é visto como mais amigável aos mercados (market friendly).

Do outro lado do Atlântico Norte, os investidores querem saber mais do corte "maciço" de impostos que Donald Trump prometeu anunciar nesta semana, antes de completar 100 dias no cargo de presidente dos Estados Unidos. Sem dar detalhes, ele disse que o plano contemplará tantos indivíduos quanto empresas e será o maior já realizado.

Em reação, os índices futuros das bolsas de Nova York exibem ganhos acelerados, ao redor de 1% nesta manhã, embalando os negócios com ações. As principais bolsas europeias têm alta firme, com o índice francês CAC 40 subindo 4%, enquanto o Dax alemão avança 2,5%. Na Ásia, porém, a Bolsa de Xangai registrou a maior queda do ano (-1,4%), diante do maior rigor regulatório no setor financeiro.

Ainda assim, as notícias vindas do Ocidente espalham o apetite por ativos de risco, com os investidores se posicionando para um vitória de Macron na rodada decisiva entre os candidatos, daqui a duas semanas. O rendimentos (yield) dos bônus europeus sobe, com destaque para o título alemão de 10 anos, enquanto o papel francês de mesmo vencimento cai a 0,85%.

Nas moedas, o euro é negociado no maior nível desde janeiro ante o dólar, diante da vantagem do ex-ministro de Economia da França sobre Le Pen no primeiro turno e do apoio já declarado a ele pelos partidos conservador e socialista. A perda de tração do dólar fortalece as commodities, sendo que o petróleo aguarda sinais do cartel dos países produtores (Opep) sobre uma extensão nos cortes de produção.

Já no Brasil, a votação do parecer na comissão especial da Câmara sobre as mudanças nas regras da aposentadoria apenas no início do mês que vem mantém a ansiedade nos negócios locais na reta final de abril. Porém, o governo endureceu o tom e tenta conter novas mudanças na reforma da Previdência, o que pode amenizar a pressão dos aliados.

Durante reunião de mais de três horas, ontem, no Palácio do Jaburu, o presidente Michel Temer avisou que não há mais espaço para "concessões" nas reformas previdenciária e trabalhista. No encontro, foi traçada a última etapa da estratégia e a ordem é começar as conversas finais com as bancadas, a fim de captar o sentimento entre os deputados.

Não está descartada a possibilidade de o governo pedir que os partidos da base aliada fechem questão para garantir os 308 votos na reforma da Previdência. No placar da imprensa, o total de votos contrários caiu a 194, com muitos deputados mudando de posição.

Ainda assim, o número supera os votos a favor, agora em 72. Outros 115 deputados não quiseram responder e 49 estão indecisos. Poucos mais de 80 parlamentares não manifestaram opinião.

O problema é que a apreciação do relatório na comissão especial acontece logo após dois grandes protestos convocados contra as mudanças, o que pode fragilizar o processo até lá. O primeiro está previsto para esta sexta-feira (dia 28) e o próximo acontece daqui a uma semana, quando será novamente feriado no país.

E a intensidade da manifestação popular pode ser decisiva, levando os deputados a desistirem (ou não) de apoiar a medida. Já a reforma trabalhista deve ser votada amanhã, na comissão especial, podendo ir ao plenário da Casa no dia seguinte.

Entre os indicadores econômicos, destaque para os resultados de março do setor externo, das contas públicas e do mercado de trabalho, que serão conhecidos ao longo da semana. Hoje, saem as tradicionais divulgações do dia: Pesquisa Focus (8h25) e balança comercial semanal (15h).

No exterior, a semana começa com dados regionais de atividade nos EUA, hoje e amanhã, mas tem como destaque a primeira leitura do Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano no primeiro trimestre deste ano, na sexta-feira.

Também serão conhecidos números sobre a confiança do consumidor no país. O sentimento econômico na zona do euro será divulgado na quinta-feira. Mas o destaque econômico nesse dia é a decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE).

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