Garanta 40% de desconto
🚨 Mercados voláteis? Descubra joias escondidas para lucros extraordináriosDescubra ações agora mesmo

Sucesso ou Fracasso? 6 Pontos Sobre o Novo iPhone da Apple

Publicado 01.08.2017, 15:26
Atualizado 02.09.2020, 03:05

A Apple (NASDAQ:AAPL) divulgará resultados do 3º trimestre fiscal hoje, terça-feira, 1º de agosto, após o mercado fechar. Wall Street espera lucros por ação de US$ 1,57 com US$ 44,8 bilhões de receitas.

Por enquanto, bem como em futuro próximo, o iPhone é o produto principal da Apple. Claro, a Apple, gigante de comunicação móvel e computadores pessoais construída em cima do Macintosh, mas crescendo atualmente através do iPhone, não é apenas uma empresa; é um colosso global norte-americano com US$ 780 bilhões de capitalização de mercado, a maior empresa do mundo em termos de valorização. Isso carrega muito peso.

Apple Semanal 2014 - 2017

O iPhone tem sido o principal gerador de receita para a Apple. No 2º tri fiscal, representou 62,8% das receitas totais da Apple, ou US$ 33 bilhões de dólares. O iPhone pode também ter o crédito de receber ao menos metade da receita da empresa de serviços, US$ 7 bilhões, o que torna a verdadeira contribuição direta e indireta do iPhone ainda maior.

Não é surpresa alguma, então, que uma nova versão do iPhone gere atenção considerável e não apenas por conta do possível aumento das receitas. Há muita coisa em jogo na próxima edição do iPhone.

Para iniciantes, 2017 marca o décimo aniversário do smartphone da Apple. E desde 2012, as novas versões do aparelho sempre foram lançadas em setembro, por uma variedade de razões discutidas abaixo. Rumores de atrasos de produção colocam esta data fora do alcance da versão do iPhone 8.

Usuários de iPhone têm a má fama de sua extrema — alguns até podem dizer feroz — lealdade à marca e normalmente são classificados como uma das bases mais fiéis entre todos os consumidores. Um estudo recente do Morgan Stanley (NYSE:MS) descobriu que 92% dos proprietários de iPhone planejam continuar com a marca em futuro próximo. Um produto frustrante ou um erro severo no lançamento poderia desiludir os fiéis.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Claramente, seja para investidores ou entusiastas da tecnologia, o iPhone 8 é um dos lançamentos mais empolgantes da empresa em alguns anos, talvez não desde o lançamento do iPhone 6, que consideramos ter sido a atualização mais recente e significativa da Apple, e geralmente considerado como tendo sido a última atualização de fato no "superciclo" do telefone. Atrasar o lançamento do produto não seria bom para os usuários leais, e poderia levar a percorrer um longo caminho na direção de prejudicar tanto a marca quanto os números trimestrais.

Com base no nível de incerteza e animação envolvendo o iPhone 8 que ainda será conhecido, aqui estão as seis coisas que podem fazer do lançamento da próxima edição do principal dispositivo da Apple um sucesso ou um fracasso.

1. Não parecer com essas imagens vazadas

Fabricantes de capas de iPhone já começaram a receber encomendas de capas para o novo smartphone e a maioria deles tem feitos seus projetos com base nos últimos vazamentos de várias fontes, incluindo Bloomberg e cnet. A expectativa é de que a Apple finalmente irá retirar o botão inicial e minimizar as bordas laterais. É assim que a Olixar, uma fabricante de capas, espera que o novo iPhone pareça:

É esse o iPhone 8?

O consenso geral favorece com força este design. Ainda parece um iPhone, mas é claramente uma versão redesenhada e repensada do célebre celular da Apple. E como é um produto da Apple, o design do telefone será crucial, tanto em termos de causar uma boa impressão quanto como uma forma de destacar as mudanças inovadoras do dispositivo. Embora haja semelhanças com o Galaxy S8 da Samsung Electronics Co Ltd (KS:005930), um iPhone que tenha essa aparência chamará, sem dúvidas, a atenção dos consumidores.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

2. Câmera dupla para compatibilidade com AR

Vivemos em um mundo orientado visualmente. Aplicativos como Instagram (NASDAQ:FB) ou Snapchat (NYSE:SNAP) enriqueceram seus desenvolvedores e proprietários em parte por bancarem a crescente popularidade da realidade aumentada (AR, na sigla em inglês), uma tendência que aprofunda ainda mais a mudança de palavras para mídias visuais. Dessa forma, a câmera pode ser a peça mais importante de hardware de um smartphone.

Além do crescente domínio das imagens, Pokémon Go provou o apelo potencial da AR. O jogo móvel notoriamente colocou suas pequenas criaturas imaginárias sobre a o mundo da vida real conforme visto pela câmera do smartphone. Uma câmera dupla forneceria melhor percepção de profundidade e posicionamento mais realístico de imagens digitais em objetos reais bem como oferecia capacidades avançadas de AR. Com o Facebook junto com outros muitos desenvolvedores já envidando esforços no sentido de desenvolver software compatível com AR, não ter hardware compatível com AR seria um golpe tremendo para o iPhone a Apple.

3. Importantes melhorias para o iOS 11

Se estamos sendo honestos, não se trata apenas do iPhone, mas sim de todo o ecossistema da Apple. Em junho, a Apple apresentou o HomePod, sua resposta para dispositivos domésticos inteligentes que já estão presentes no mercado como o Google Home (NASDAQ:GOOGL) e o Alexa da Amazon (NASDAQ:AMZN). A Apple já está bem atrasada no jogo e seu dispositivo só estará disponível em dezembro.

Esse ponto não trata apenas do HomePod, contudo, é importantíssimo para o iPhone também. A Siri já liderou o campo entre assistentes portáteis em smartphones, mas se tornou apenas um recurso raramente usado pelos clientes. À medida que entramos na era da inteligência artificial e a receita de serviços se transformou em um percentual ainda mais significativo nos resultados da Apple (os serviços respondiam por 13,3% das receitas da Apple no 2º tri de 2016 em comparação a 11,8% e 8,6% no 2º tri de 2016 e 2015, respectivamente), a empresa precisa melhorar sua infraestrutura para fornecer serviços, e isso tudo começa com o software. A Apple Store deverá passar por uma reformulação do design na nova versão do iOS. Isso, junto com a Siri, serão os principais funis para a prestação de serviços no futuro, tornando-se assim crucial para o sucesso da Apple no longo prazo.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

4. A oferta chega a tempo e satisfaz a demanda

Não é um erro e nem um aceno à tradição o fato dos iPhones historicamente serem lançados em setembro. Setembro é o momento perfeito para lançar um produto que tem a probabilidade de ser um grande sucesso de vendas na temporada de Natal. O tempo também oferece tempo para a aceleração da produção no início do ano para satisfazer a demanda do feriado, com uma janela suficiente para resolver possíveis problemas antes da temporada crucial de Natal. No Natal passado, a Apple vendeu 78,3 milhões de aparelhos iPhone, totalizando US$ 54,3 bilhões de dólares, com uma média de receita de US$ 690 por unidade. Em comparação, um trimestre sem feriados importantes normalmente tem 50 milhões de dispositivos vendidos.

Mas se, conforme se teme, o iPhone 8 não for lançado a tempo, os números poderão ser significativamente diferentes no trimestre e no ano inteiro. Analistas tanto do Morgan Stanley quanto do Bank of America com acesso aos fornecedores da Apple na Ásia divulgaram relatórios afirmando que há preocupações com alguns dos novos recursos da Apple, como a câmera, que poderão atrasar o lançamento em um mês ou dois. Os novos AirPods da Apple ainda são muito difíceis de se obter. A Apple Store está atualmente exibindo um aviso de que os fones de ouvido serão "enviados dentro de 6 semanas". Além disso, há algumas preocupações sobre a implementação do sensor de impressões digitais Touch ID na própria tela, embora ainda seja um rumor não confirmado neste ponto.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

O lançamento em outubro em vez de setembro não seria um grande problema, embora isso afetaria negativamente as vendas do 4º tri da Apple (julho a setembro). Ainda assim, os números e a situação se resolveriam por si mesmos no fim.

A real preocupação seria se a Apple perdesse completamente a temporada de feriados. Isso custaria bilhões em perdas de receitas à Apple. Com sorte, isso não vai acontecer.

5. Troca da Qualcomm pela Intel

A Qualcomm (NASDAQ:QCOM) e a Apple estão envolvidas em uma batalha legal sobre questões de patente e licenciamento. Tratamos disso em profundidade, aqui. Por conta do emaranhado legal, a Apple supostamente estaria procurando retirar a Qualcomm de sua lista de fornecedores e utilizar modens da Intel (NASDAQ:INTC) no lugar. No momento, parece que alguns dos próximos iPhones serão equipados pela Qualcomm e alguns pela Intel.

O problema aqui é que a tecnologia da Qualcomm é superior e é compatível com Gigabit LTE, a nova tecnologia que permite velocidades mais rápidas em redes de celulares, algo que os processadores da Intel não fazem. Para garantir desempenho semelhante em dispositivos equipados pela Intel, a Apple pode ter que desacelerar os processadores Qualcomm para a velocidade da Intel, criando assim uma vantagem aos telefones concorrentes como o Galaxy S8 em termos de velocidade de rede de celular. A disputa da Apple com a Qualcomm já está prejudicando a Qualcomm, mas a Apple pode não escapar ilesa.

6. Preços competitivos

De acordo com as estimativas recentes, o novo iPhone deverá ser caro. Alguns acreditam que o preço de tabela será US$ 1.200 por aparelho ou ainda mais alto, embora alguns suponham algo mais razoável como US$ 1.000.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Estabelecer o preço de um produto é tanto uma ciência quanto uma arte. Se o preço é muito baixo, a empresa poderá perder receita crítica, mas se for muito alto, segmentos inteiros de clientes poderão ficar sem acesso. Os produtos da Apple sempre tiveram um preço superior, ao qual os consumidores se acostumaram. Contudo, a US$ 1.200 ou mais, o novo iPhone custaria mais do que o dobro do Galaxy S8.

Os mais fiéis à Apple não serão afetados pelo preço. Contudo, há uma grande quantidade de consumidores que se orienta pelo valor. Além disso, muitos usuários da Apple são adolescentes; seus pais podem não estar ansiosos para — ou mesmo querendo — pagar pelo telefone, levando-os, assim, para a concorrência.

Conclusão

O iPhone é crucial para o crescimento da Apple, não apenas por conta dos dispositivos vendidos, mas possivelmente também para o segmento das receitas da Apple mais ignorado, o de serviços. Uma base saudável de clientes com iPhones na mão seria muito mais fácil para vendas adicionais e vendas cruzadas em comparação a proprietários de dispositivos Android que a empresa possa desejar converter.

A Apple tem acumulado dinheiro nos últimos anos e agora tem cerca de US$ 250 bilhões de reserva. Isso é uma ótima notícia e poderia permitira à Apple ter muita flexibilidade conforme a empresa busque novas oportunidades de crescimento. O problema é que a análise da empresa sempre aponta para sua tesouraria, mas nunca houve qualquer evidência de que a Apple de fato utiliza bem esse dinheiro.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

É praticamente impossível, considerando o tamanho e preponderância no mercado, ignorar a Apple e seu possível benefício para manter as ações. Contudo, com base no crescimento renovado das receitas da Apple, valorização histórica e posição atual no mercado móvel, vemos um preço justo hoje em US$ 135, um pouco abaixo do fechamento de ontem de US$ 149 por ação. O mercado já está precificando um pouco da animação com o novo iPhone, o que significa que o preço atual das ações reflete sentimento em vez de fundamentos puros.

Nesse momento, ainda acreditamos que a Apple conseguirá de alguma forma lançar o iPhone 8 a tempo da temporada de férias e que o dispositivo em si satisfará os clientes. Por outro lado, nosso pior cenário apresenta a Apple sacrificando a qualidade para fazer o lançamento a tempo ou perdendo completamente a temporada de feriados enquanto a empresa resolve problemas. Tendo em conta que a Apple está em alta com base em sentimento e não em fundamentos, não nos surpreenderemos em ver um revés deste sentimento levando as ações a valerem menos de US$ 100 se a empresa decepcionar.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.