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Todos de Olho no "FED Day"

Publicado 15.06.2022, 08:11
Atualizado 11.10.2023, 23:02

ÁSIA: Os mercados acionários asiáticos fechou de forma mista na quarta-feira, antes do anúncio do Federal Reserve de quanto aumentará as taxas de juros para esfriar a inflação dos EUA e após a divulgação de dados econômicos melhores do que o esperado.

O governo chinês informou que a produção industrial da China subiu 0,7% em maio em comparação com o ano anterior, melhor em relação à queda de 2,9% em abril e acima das expectativas de analistas para uma queda de 0,7%, à medida que os controles antivírus que fecharam negócios em Xangai e outros centros industriais diminuíram. Enquanto isso, as vendas no varejo em maio caíram 6,7% em relação ao ano anterior, melhor do que a expectativa de queda esperada de 7,1%.

O Shanghai Composite na China continental subiu 0,5%, fechando em 3.305,41 pontos, enquanto o Shenzhen Component avançou 0,95%, para 12.137,76 pontos.

O índice Hang Seng de Hong Kong subiu 1,14%, fechando em 21.308,21 pontos, com as ações do Alibaba (NYSE:BABA) subindo 4,35%. As ações da Prada em Hong Kong, no entanto, caíram 1,5% nas negociações de quarta-feira, depois que uma pesquisa da Oliver Wyman mostrou que as marcas de luxo reduziram as expectativas para seus negócios na China neste ano após os últimos bloqueios de Covid no país.

O Nikkei do Japão caiu 1,14% no dia, para 26.326,16 pontos. O banco central do Japão manteve as taxas perto das mínimas recordes, fazendo com que o iene caísse para mínimas de duas décadas em torno de 135 contra o dólar.

O Kospi da Coreia do Sul caiu 1,83%, para 2.447,38 pontos, depois que o governo informou que a taxa de desemprego da Coreia do Sul subiu de 0,1% para 2,8% em maio.

O S&P/ASX 200 na Austrália caiu 1,27%, encerrando o pregão em 6.601,00 pontos, o quarto dia consecutivo de queda, fechando em seu ponto mais baixo desde dezembro de 2020. Todos os setores caíram. As ações de tecnologia caíram 3,1%, o setor de energia caiu 2,4% e as do setor imobiliário caiu 2,9%.

Os quatro grandes bancos caíram mais de 1%. A produtora de petróleo Woodside caiu 2,2%. Entre as gigantes da mineração, BHP caiu 0,2% e Rio Tinto (LON:RIO) fechou em alta de 0,9%.

O índice da MSCI para a Ásia-Pacífico exceto Japão caiu menos de 0,1%.

EUROPA: As bolsas europeias operam em alta nesta quarta-feira, enquanto os mercados globais aguardam a última decisão de política monetária do Federal Reserve dos EUA.

O pan-europeu Stoxx 600 sobe mais de 1% no final da manhã, após vários pregões negativos na Europa, Ásia e EUA. Os bancos lideram os ganhos regionais nesta quarta-feira, enquanto as ações de petróleo e gás caem.

O alemão DAX 30 sobe 1,05%, o francês CAC 40 avança 0,87% e o FTSE MIB da Itália sobe 2,70%, liderando os ganhos regionais.

Na Península Ibérica, o IBEX 35 da Espanha sobe 1,07% e o português PSI 20 adiciona 0,70%.

Em Londres, o FTSE 100 sobe 1,27%. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American (LON:AAL) sobe 1,6%, Antofagasta (LON:ANTO) sobe 0,8%, BHP sobe 0,9% e Rio Tinto adiciona 0,6%. A produtora de petróleo BP cai 0,8%.

Os investidores estão de olho no Banco Central Europeu, o que surpreendeu os mercados com o anúncio de que realizará uma reunião de emergência na quarta-feira para discutir a turbulência nos mercados de títulos da região, segundo pessoas familiarizadas com o assunto.

A região tem visto aumento nos rendimentos de títulos, particularmente na Itália e países do sul da Europa após a reunião do BCE realizada no início de junho. Os investidores abandonaram a dívida pública do sul da Europa nos últimos dias depois do anúncio o BCE de eliminar gradualmente seu gigantesco programa de compra de títulos e a promessa de realizar uma série de aumentos nas taxas de juros para combater a inflação recorde. O rendimento dos títulos públicos italianos de 10 anos subiu para cerca de 4,2%, o nível mais alto desde 2013 e quase três quarto ponto-percentual em apenas cinco dias.

A rara reunião "ad hoc" de emergência vem um dia depois que a membro do conselho do BCE, Isabel Schnabel, membro do conselho do BCE, enviou um forte sinal na terça-feira de que o BCE está pronto para criar uma nova ferramenta de compra de títulos em curto prazo para conter o aumento nos rendimentos dos títulos do sul da Europa, o que está trazendo de volta memórias da crise da dívida do bloco há uma década.

EUA: Os futuros dos índices de ações sobem nas negociações matinais de quarta-feira, com os investidores aguardando ansiosamente a ação do Federal Reserve para domar a inflação crescente.

Na sessão de terça-feira, o S&P 500 sofreu o quinto dia de queda, ao fechar em queda de 0,38%, em 3.735,48 pontos, mergulhando ainda mais no território do mercado de baixa. O índice de ações já caiu mais de 4% esta semana e agora está mais de 22% abaixo de seu recorde histórico registrado no início de janeiro. O Dow caiu 0,50%, em 30.364,83 pontos, também o quinto dia consecutivo de perdas. O Nasdaq Composite conseguiu encerrar a sessão em alta de 0,18%, em 10.828,34 pontos.

O Federal Open Market Committee do Federal Reserve concluirá sua reunião de dois dias nesta quarta-feira e divulgará a sua decisão às 15h00. O mercado inicialmente esperava um aumento de 50 pontos-base na taxa de juros, mas à luz da impressão de inflação de sexta-feira, o mercado agora está precificando uma chance de mais de 95% de um aumento de 75 pontos-base, o maior desde 1994, de acordo com a ferramenta FedWatch do CME Group, onde 1 ponto base equivale a 0,01%.

Embora alguns temam que uma ação mais agressiva possa desencadear uma recessão, o FED pode ser encurralado pela leitura surpresa do índice de preços ao consumidor de maio da última sexta-feira, que mostrou um aumento anual para uma alta de 40 anos de 8,6%, enquanto os preços dos bens e serviços no atacado subiram 0,8% em maio, mostraram dados de terça-feira.

A mudança para 75 pontos-base representa um aumento de taxa maior do que as últimas altas de 50 pontos-base, após as manchetes de que as autoridades do FED estavam contemplando tal movimento após uma leitura de inflação surpreendentemente alta, bem como a piora das perspectivas econômicas. A magnitude de tal caminhada seria a maior em quase 30 anos.

O fundador e executivo-chefe da Pershing Square (NYSE:SQ), Bill Ackman, disse que o Federal Reserve deve elevar as taxas de juros em 75 pontos-base na quarta-feira e deve manter a alta das taxas em julho também. Ele disse que o FED poderia restaurar a confiança do mercado com ações agressivas para domar a inflação e acrescentou que o aumento da taxa de 100 pontos-base em junho e julho seria ainda melhor. No Twitter, ele disse que o FED terá que elevar as taxas eventualmente entre 5% e 6% e que elevar a taxa de fundos federais para 4% seria suficiente.

O presidente do FED, Jerome Powell, realizará uma entrevista coletiva às 15h30, logo após a decisão de política do banco central. Os investidores estarão monitorando seu discurso e tom sobre o caminho de aperto do banco central, que divulgará suas perspectivas para sua taxa de referência, além da inflação e PIB.

Nesta quarta-feira, o rendimento da nota do Tesouro de 2 anos, mais sensível a mudanças na política monetária, caiu 6 pontos-base para 3,364%, após na tarde de terça-feira subir 15,6 pontos-base para 3,435%, cravando uma alta de 40 pontos-base apenas esta semana, marcando o maior nível desde 14 de novembro de 2007, segundo dados do Dow Jones Market Data. A queda desta quarta-feira também vem na esteira da maior sequência de alta de oito dias para a nota de 2 anos desde 14 de agosto de 1989.

O rendimento da nota do Tesouro de 10 anos caiu 5 pontos-base para 3,428% após subir 11,1 pontos-base para 3,482% na terça-feira, o maior nível desde 14 de abril de 2011. A alta de terça-feira, cravou a sua maior alta de cinco dias desde 14 de outubro de 2008. O rendimento do título do Tesouro de 30 anos caiu 3 pontos-base para 3,395%, após subir 6,4 pontos-base para 3,432% na terça-feira, o maior desde 2 de novembro de 2018.

A curva dos "Treasuries" caiu na terça-feira, com o spread entre os rendimentos do Tesouro de 2 anos e 10 anos invertendo novamente no início do dia, que é normalmente visto como um sinal de alerta de recessão, embora com uma defasagem.

CRIPTOMOEDAS: O persistente deslize nos mercados de criptomoedas continuou na quarta-feira, à medida que os investidores dos mercados de ações e detentores de ativos digitais focam na decisão de política monetária do Federal Reserve sobre as taxas de juros.

Embora o Bitcoin e seus pares, em teoria, deveriam negociar independentemente dos principais mercados financeiros, eles tem mostrado alta correlação com ações, especialmente ações de tecnologia. Uma queda para os índices S&P 500 e Nasdaq desde sexta-feira, após sinais de que a inflação dos EUA ainda não tinha atingido o pico, pesou fortemente nos ativos digitais.

Mas as tensões no próprio mercado de criptomoedas aumentaram ainda mais a pressão sobre o setor, incluindo a plataforma Celsius que suspendeu os saques e transferências de seus clientes. A Binance, a maior exchange de criptomoedas do mundo, interrompeu as retiradas de Bitcoin por mais de três horas “devido ao travamento de uma transação” e o credor de criptomoedas BlockFi cortou empregos à medida que o impacto da turbulência do mercado afeta as empresas do setor.

O Bitcoin perdeu os US $ 21.000 e flerta com o nível psicologicamente importante de US $ 20.000. A maior criptomoeda cai 30% desde a última sexta-feira.

Bitcoin: -7,80%, em US $ 20.624,90
Ethereum: -9,67%, em US $ 1.070,91
Cardano: -3,34%
Solana: -4,50%
Dogecoin: -5,91%
Shiba Inu: -1,73%
Terra Classic: -3,74%
XRP: -2,23%
Litecoin:-3,01%

ÍNDICES FUTUROS - 7h40:
Dow: +0,43%
SP500: +0,54%
NASDAQ100: +0,66%

COMMODITIES:
MinFe Dailan: -3,18%
Brent: -0,97%
WTI: -1,08%
Soja: -0,64%
Ouro: +0,79%

BRASIL: As negociações na B3 (SA:B3SA3) serão interrompidas na quinta-feira em observância ao Feriado de Corpus Christi.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou que não haverá atendimento nas agências bancárias no feriado de Corpus Christi na quinta-feira.

Mesmo nos municípios em que a data tenha sido antecipada e não seja feriado, como é o caso da cidade de São Paulo, não haverá expediente bancário. A decisão segue a Resolução n.º 4.880, de 23 de dezembro de 2020, do Conselho Monetário Nacional que não considera dias úteis para operações bancárias nos sábados, domingos e feriados de âmbito nacional, como na segunda-feira e a terça-feira de Carnaval e vale também para o dia de Corpus Christi.

Na sexta-feira, 17 de maio, o atendimento ao público nas agências volta a ocorrer normalmente. Contas como as de água, energia, telefone e carnês com vencimento em 16 de junho poderão ser pagos sem acréscimo no dia 17, sexta-feira.

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.

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