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Vale a Pena Comprar Ações da Boeing Após a Disparada de mais de 100% desde Março?

Publicado 23.11.2020, 08:14

Publicado originalmente em inglês em 23/11/2020

As ações da Boeing (NYSE:BA) (SA:BOEI34) estão mostrando cada vez mais força após a agência de aviação federal dos EUA (FAA) remover a proibição de voo do jato 737 MAX da companhia. Os investidores voltaram a comprar os papéis dessa gigante aeroespacial, na esperança de que a fabricante de aviões já esteja fora de perigo, depois de dois anos de turbulência.

BA Semanal 2017-2020

No mês passado, as ações da companhia se valorizaram mais de 20%, aumentando a alta de 110% desde o fundo de março. A ação fechou na sexta-feira a US$ 199,62, depois de se desvalorizar cerca de 3% em relação ao fechamento do dia anterior. Apesar da sua aceleração geral em 2020, a ação continua apresentando queda de 35% no ano.

A aprovação de voo do MAX, principal aeronave da companhia, é um feito e tanto para a companhia e seus investidores. O 737 MAX era o avião mais vendido da Boeing antes de ser proibido de operar, em março de 2019, após dois acidentes fatais envolvendo o mau funcionamento do seu sistema automatizado de segurança, vitimando 346 pessoas.

Na quarta-feira, a FAA permitiu que a gigante aeronáutica sediada em Chicago voltasse a entregar jatos para companhias aéreas e liberou os aviões para transportar passageiros, mediante o atendimento de determinados ajustes obrigatórios e capacitação de pilotos. As companhias aéreas americanas afirmaram, na semana passada, que provavelmente reintroduziriam o MAX em sua programação a partir do início do ano que vem, enquanto o diretor-geral da FAA, Steve Dickson, declarou que estava esperando aprovações de alguns órgãos reguladores estrangeiros nos próximos dias.

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As ações da Boeing vêm ganhando terreno aos poucos nos últimos seis meses, graças a esperanças de que as operações do MAX finalmente serão retomadas. Agora que a Boeing parecer estar no caminho certo, após dois longos e dolorosos anos, o foco mudou para a recuperação dos negócios da companhia em meio à pandemia de covid-19.

Fluxo de caixa prejudicado

O desastre com o MAX e as proibições de viagens provocadas pela pandemia prejudicaram os fluxos de caixa da Boeing e seus resultados futuros. A correção disso exigirá uma longa e difícil batalha.

Mesmo que o modelo comercial MAX receba todas as aprovações necessárias para voar novamente, sua contribuição para o fluxo de caixa da Boeing depende muito da capacidade do setor aéreo de retomar suas operações normais após a pandemia.

Um importante indicador para ficar de olho é a capacidade da Boeing de limpar seu estoque de jatos não vendidos, já que a maior parcela dos fluxos de caixa da companhia foi interrompida. No terceiro trimestre, os estoques subiram quase US$ 87 bilhões, por causa dos modelos MAX armazenados e da acumulação recente dos 787 Dreamliners não entregues. 

O CEO Dave Calhoun e o diretor-geral financeiro Greg Smith disseram aos investidores, no mês passado, que a companhia enfrentava o encolhimento do mercado, que deve continuar deprimido por vários anos. Em razão da incerteza das condições de mercado, a Boeing não espera gerar fluxo de caixa positivo até 2022, um atraso de um ano em relação ao que a empresa previa inicialmente.

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Mas os investidores da Boeing estão de olhos atentos à recuperação pós-pandemia das viagens aéreas, cujas perspectivas melhoraram após o avanço das vacinas contra o coronavírus neste mês. De acordo com o CEO Calhoun, se uma vacina da covid-19 estiver disponível até meados do próximo ano, isso pode ajudar a reverter as crises da Boeing, provocando uma verdade corrida por aeronaves de fuselagem estreita. Ele garantiu ainda aos mercados durante uma entrevista ao Wall Street Journal: “Essa será a resposta quando a recuperação realmente acontecer”.

Resumo

No curto prazo, as ações da Boeing estão refletindo as recentes manchetes positivas, inclusive a retomada potencial de voos do MAX. Mas a liberação de voo da aeronave não significa que as coisas voltarão ao normal em breve.

A Boeing terá que se ajustar às novas realidades do mercado, pois as viagens aéreas levarão algum tempo para se recuperar. Assim, o mercado de aviação deve continuar deprimido no curto prazo. Apesar dessa ambiente operacional difícil, a Boeing é uma excelente compra de longo prazo mesmo após o recente rali. Os papéis da empresa devem subir ainda mais assim que o MAX estiver plenamente operacional e a pandemia tiver passado.

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