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Visões Díspares Em Torno Reforma Criam Perspectivas Contraditórias No Curto Prazo!

Publicado 15.07.2019, 10:33
Atualizado 09.07.2023, 07:32

Naturalmente, é inquestionável que a aprovação da Reforma da Previdência, seja seu resultado R$ 750,0 Bi ou US$ 1,0 Tri, é um fato relevante e da mais alta importância, aliviando as pressões presentes sobre expectativas preocupantes decorrentes da crise fiscal e provendo alívio à mesma ao longo dos próximos 10 anos.

Contudo, há divergências presentes quanto às perspectivas de curto prazo para o Brasil, e isto se revela na disparidade de projeções, em especial em torno do PIB para 2019 e atividade econômica para o 2º semestre, e que confrontam as expectativas.

A Reforma da Previdência é considerada pela comunidade financeira como a determinante inicial para a retomada da atividade econômica do país que, contudo, sabidamente deverá ser promovida pelos investimentos privados, já que a Reforma não proverá o governo de capacidade financeira para investimentos, mas tão somente promoverá a contenção dos dispêndios para os quais não teria condições de adimplência.

Há uma euforia imediata puramente emocional neste momento.

A Bovespa sinalizou tendência de alta com posterior volatilidade e aparentemente sem sustentabilidade, movida por investidores internos, sendo notório que o investidor estrangeiro é mais pragmático e está esperando reflexos mais concretos decorrentes da Reforma. Mas ocorrem projeções exacerbadas, mas que dependem de fundamentos sustentáveis neste momento de projeção de economia estagnada para o 2º semestre.

O dólar perdeu força frente ao real, num ambiente em que o país tem fluxo cambial negativo e as perspectivas de reversão desta situação não são de grande convicção, o que tem, portanto, muito mais de emocional do que de racional, havendo ainda o risco de qualquer movimento de aversão impactar na demanda e no custo do cupom cambial, podendo até ocorrer a necessidade do BC vir a realizar oferta de moeda efetiva ao mercado a vista.

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E, o BC reduz a projeção do PIB para este ano de 2,2% para 0,82%; o governo de 1,6% para 0,81%; o Boletim FOCUS de 0,82% para 0,81%!

Além disto, a previsão para a atividade econômica do próprio governo, via COPOM, para o 2º semestre é de estagnação.

Por outro lado, é sabido que a capacidade ociosa do setor produtivo é elevada, o que não sugere investimentos no curto prazo até que seja exaurida e haja convicção sobre a retomada da atividade econômica e o país registra expressivo e preocupante nível de desemprego, o que contém a renda e o consumo.

Há, portanto, contradições no entorno da relação causa-efeitos da Reforma da Previdência aprovada, pois nem governo e nem mercado sancionaram melhora nas suas projeções face à aprovação, muito pelo contrário, e então por que ocorre o conflito de “falas” otimistas e “projeções” pessimistas?

Está efetivamente faltando coerência no comportamento dos segmentos do mercado e sinergia entre os fatos, e isto compromete as projeções de curto prazo.

Nestas circunstâncias, parece normal a ocorrência de volatilidade.

No nosso entender, a redução da projeção de redução do PIB do BC, de 2,2% para 0,82%, e do próprio governo, de 1,6% para 0,81%, é a evidência do descrédito sobre os efeitos positivos e imediatos sobre as perspectivas da Reforma, portanto, muito severa/negativa.

Ao governo como um todo deveria propagar o estímulo ao otimismo, para que seja coerente a sua afirmação antecedente de que caberia ao setor privado os investimentos para dinamizar a retomada do desenvolvimento e atividade econômica.

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Desta forma, fica bastante nebulosa a perspectiva de curto prazo, 2º semestre, e o Brasil pode não ter o fluxo de investimentos externos esperados, pois, pragmáticos, os investidores estrangeiros podem continuar retraídos movidos pelos prognósticos governamentais.

Ressalta então, que a FGV está sendo absolutamente coerente ao projetar o PIB para o 2º semestre em 1,2%, já que é bastante improvável que a Reforma da Previdência não altere de forma concreta as perspectivas, se bem que as projeções governamentais têm um peso concreto maior.

Enfim, por enquanto, acreditamos que a volatilidade deverá persistir.

Últimos comentários

Claro, pragmático, cabeça fria, excelente percepção
Parabéns, mais um artigo bastante lúcido. Feet on the ground.
Petrobrás, Caixa e Banco do Brasil garantem resultado no 1.º semestre. Segundo levantamento, governo arrecadou até agora um total de R$ 54 bilhões entre concessões e privatizações, desinvestimentos, vendas de participações minoritárias e operações de abertura de capital. A Caixa obteve R$ 2,5 bilhões com a venda de uma participação de 8,9% na resseguradora IRB Brasil RE e mais R$ 7,3 bilhão com a negociação de uma fatia de 2,3% na Petrobrás. O Banco do Brasil amealhou R$ 1,8 bilhão com a venda de uma participação de 9,3% na Neoenergia. Já a Petrobrás contribuiu com uma receita de R$ 33,1 bilhões ao se desfazer da TAG e com mais R$ 2 bilhões com a venda da refinaria de Pasadena (EUA) e R$1,6 bilhão com a negociação de sua participação em distribuidoras de combustíveis no Paraguai.
Petr nao tenha tanta certeza.... a producao de petroleo ainda nao subiu no segundo trimestre, o dolar foi alto e a demanda de combustiveis foi mais fraca.... o que nao parece que vai haver sao ajustes por perdas passadas ou reavalizacoes contabeis .... isto e espero que nao....
NO DIA QUE APROVAREM A PENA DE MORTE, NO DIA QUE FOREM CABA MACHO E NÃO USAR O QUE EU TOU FALANDO PARA FAZER MARQUIT, E FIZER A PENA DE MORTE PARA RICO E POBRE QUE INFLIGIR A ECONOMIA SÓ ASIM O BRASIL SAI DESSA PROCRASTINAÇÃO POLÍTICA, QUE NEM GANHA NEM RICO E NEM POBRE. QUANDO UM DIA ENTRA UM CABA DA PESTE E ALTERA ESSA CONSTITUIÇÃO DA MORTE, AÍ SIM O BRASIL VAI SER UM PAÍS DE PRIMEIRO MUNDO. SÓ UM UTÓPICO VEM COM CONVERSA QUE SO AJUDANDO OS RICOS O PAÍS VAI PARA FRENTE, O MUNDO É DE TODOS E NÃO SEU, OU AJUDA TODOS OU NADA VAI PARA FRENTE, CAPIX?
Um País q destrói as Empresas e mantemvem seus ministérios pessoas inadequadas e promíscuas, não tem credibilidade. Por isso não haverá investimento estrangeiro. Brasil está abandonado a própria sorte e não serão as reformas q mudaram isso. E preciso ações concretas.
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