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A Bernstein vê um novo superciclo emergindo nas telecomunicações europeias à medida que as redes de cobre se aproximam do fim de sua vida útil, enquanto as implantações de fibra óptica se aceleram por todo o continente. A empresa de pesquisa observa que, após mais de um século de serviço, as redes telefônicas de cobre europeias serão gradualmente desativadas em breve, coincidindo com o início da era da fibra.
O cenário regulatório está atualmente mais focado em incentivar investimentos do que impor regulamentações rígidas, segundo a análise da Bernstein. A empresa baseia-se em interações com órgãos reguladores importantes, incluindo Arcep, Anacom, Ofcom e autoridades antitruste como ComCo, para antecipar como a fibra remodelará a dinâmica competitiva do setor nos próximos anos.
Três clusters de mercado distintos estão se formando na Europa com base nos padrões de desenvolvimento de infraestrutura. Estes incluem áreas com altos custos de implantação limitando a concorrência (Alemanha, Suíça, Países Baixos), regiões com crescente competição de infraestrutura levando à perda de linhas e competição de preços (Espanha, Reino Unido, França, Noruega, Dinamarca), e mercados onde operadores puramente atacadistas possuem a maior parte da infraestrutura de fibra (Itália, Suécia).
A topologia de rede influenciará significativamente o quadro regulatório, com o desagregamento físico das redes de fibra sendo amplamente impossível por muitos anos. A Bernstein observa que soluções atacadistas alternativas, mesmo quando precificadas próximas ao custo, são mais caras e perturbam o poder de precificação dos desagregadores, potencialmente permitindo que altos retornos persistam por mais tempo do que o esperado em certos mercados.
A empresa identifica Deutsche Telekom (ETR:DTE) e KPN (AMS:KPN) como prováveis beneficiárias do superciclo da fibra. BT (LON:BT.A), Orange (EPA:ORAN) e Telefonica SA (BME:TEF) podem enfrentar desafios de curto prazo devido à competição de infraestrutura, mas poderiam ver redução na pressão de preços a longo prazo, enquanto a Bernstein expressa cautela sobre Telecom Italia (BIT:TIT), Telia (STO:TELIA) e Telenor (OSE:TEL) por "trocarem menor capex hoje por pior posicionamento amanhã.
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