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Investing.com — Na terça-feira, analistas da Baird revisaram suas perspectivas para as ações da Ameresco (NYSE:AMRC), rebaixando-as de Outperform para Neutral e reduzindo significativamente o preço-alvo para US$ 13, ante os anteriores US$ 25. A ação, atualmente negociada a US$ 10,09, sofreu uma queda dramática de 70% nos últimos seis meses. Este ajuste segue o recente relatório financeiro trimestral da Ameresco que, apesar de superar as expectativas em métricas-chave, apresentou orientações para o lucro por ação (LPA) abaixo das previsões de consenso.
O relatório destacou que os resultados do quarto trimestre da Ameresco superaram as projeções tanto da Baird quanto de Wall Street em todos os indicadores principais. No entanto, as declarações prospectivas da empresa indicaram números de LPA bem abaixo do consenso, o que a Baird acredita que provavelmente pressionará o valor das ações no curto prazo.
Um fator que contribui para as expectativas reduzidas é uma série de custos excedentes que impactaram negativamente as margens brutas da Ameresco, que estão em apenas 14,5%. A empresa também opera com uma dívida significativa, com uma relação dívida-patrimônio de 2,24x. Além disso, a administração da Ameresco indicou que certos projetos foram suspensos devido a incertezas dentro do governo federal, um cliente significativo que representou 20% da receita da empresa em 2024. A análise InvestingPro revela mais de 15 insights adicionais sobre a saúde financeira e perspectivas futuras da Ameresco.
Apesar dos esforços da Ameresco para diversificar seus negócios, expandindo sua carteira de pedidos e operando Ativos de Energia, a incerteza persistente deve lançar uma sombra sobre as ações, segundo a análise da Baird. A decisão da empresa de rebaixar as ações para Neutral reflete preocupações de que essas questões possam continuar a influenciar o desempenho financeiro e o preço das ações da Ameresco. Negociando a apenas 0,52x o valor contábil, a análise de Valor Justo da InvestingPro sugere que a ação está atualmente subvalorizada, embora os investidores devam pesar cuidadosamente os desafios da empresa contra seu potencial de recuperação.
Em outras notícias recentes, a Ameresco reportou seus lucros do quarto trimestre de 2024, superando as expectativas com um LPA de US$ 0,88 contra os US$ 0,78 previstos, e uma receita de US$ 533 milhões, ligeiramente acima dos US$ 523,61 milhões antecipados. Apesar desse desempenho, a empresa enfrentou uma queda significativa de quase 12% nas negociações após o fechamento do mercado. Analistas da Stifel reduziram seu preço-alvo para a Ameresco para US$ 18, de US$ 34, mantendo a classificação de Compra, citando EBITDA ajustado abaixo do esperado e preocupações com o financiamento de projetos federais sob a nova administração. A UBS adotou uma postura mais conservadora, rebaixando a Ameresco de Compra para Venda e cortando o preço-alvo para US$ 8, devido a riscos potenciais nas orientações de EBITDA ajustado para 2025 e além.
A Craig-Hallum também ajustou seu preço-alvo para US$ 34, de US$ 40, mantendo a classificação de Compra, observando o impressionante crescimento da carteira de pedidos da Ameresco e a visibilidade de receita. A empresa converteu mais de US$ 1 bilhão em prêmios para sua carteira de pedidos, com uma carteira total de projetos atingindo US$ 2,5 bilhões. As orientações da Ameresco para 2025 incluem uma meta de receita de US$ 1,9 bilhão e um EBITDA ajustado de US$ 235 milhões, com planos para implantar 100-120 megawatts de ativos de energia.
A empresa reconheceu desafios potenciais devido a mudanças políticas que afetam contratos federais, que constituem uma parte significativa de sua receita. Apesar desses obstáculos, a Ameresco permanece focada em perspectivas de crescimento de longo prazo, aproveitando sua substancial carteira de projetos e expandindo operações de ativos de energia.
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