Bernstein mantém ações da Ford com desempenho abaixo da média e preço-alvo de US$ 7

Publicado 06.05.2025, 12:49
Bernstein mantém ações da Ford com desempenho abaixo da média e preço-alvo de US$ 7

Investing.com — Na terça-feira, analistas da Bernstein mantiveram sua classificação de desempenho abaixo da média para as ações da Ford, com um preço-alvo de US$ 7,00. A análise de Daniel Roeska, do Bernstein SocGen Group, destacou que os resultados do primeiro trimestre da Ford estavam alinhados com alertas anteriores, mostrando um desempenho marginal, com o EBIT da Ford Blue no 1º tri/25 mal conseguindo atingir o equilíbrio. De acordo com dados do InvestingPro, a Ford atualmente negocia a um índice P/L de 7,11x, sugerindo expectativas de mercado relativamente modestas, apesar de sua capitalização de mercado de US$ 42,07 bilhões. Roeska apontou que a preocupação mais significativa foi a revelação de que os custos relacionados a tarifas poderiam aumentar para US$ 2,5 bilhões no ano fiscal de 2025, o que poderia reduzir o EBIT em US$ 1,5 bilhão.

A Ford decidiu retirar sua orientação financeira para o ano inteiro devido à imprevisibilidade causada pelas tarifas. A suspensão inclui previsões para o EBIT ajustado e o fluxo de caixa livre ajustado. Apesar dessa medida, a Ford anunciou em 28 de abril que pagaria um dividendo regular de US$ 0,15 por ação para o segundo trimestre. A análise do InvestingPro mostra que a Ford mantém um impressionante rendimento de dividendos de 7,37% e tem pago dividendos consistentemente por 14 anos consecutivos, demonstrando forte compromisso com o retorno aos acionistas. O relatório de Roeska também observou que a Ford mantém uma posição financeira robusta, com US$ 27 bilhões em caixa e US$ 45 bilhões em liquidez disponível.

A suspensão da orientação ocorre enquanto a indústria automotiva enfrenta múltiplos desafios, incluindo interrupções na cadeia de suprimentos e aumento de custos. A decisão da Ford reflete a dificuldade em prever resultados financeiros em meio a tais incertezas econômicas. A afirmação da empresa sobre o pagamento de dividendos sugere um compromisso em retornar valor aos acionistas, mesmo enquanto navega por esses tempos turbulentos.

A análise da Bernstein alinha-se estreitamente com seu recente rebaixamento, que incluiu uma estimativa de EBIT de US$ 5,2 bilhões para o ano fiscal de 2025, já considerando uma potencial desaceleração do consumo na segunda metade do ano. O impacto previsto das tarifas no desempenho financeiro da Ford é substancial, e a orientação suspensa da empresa indica uma abordagem cautelosa para o próximo ano fiscal.

Investidores e observadores do mercado provavelmente manterão um olhar atento à saúde financeira e às decisões estratégicas da Ford à medida que o ano avança, especialmente à luz dos significativos custos relacionados a tarifas que devem pesar sobre os lucros da empresa. As atuais reservas de caixa e liquidez da Ford fornecem alguma proteção contra esses desafios, mas os efeitos a longo prazo ainda estão por ser vistos. Dados do InvestingPro revelam o beta relativamente alto da Ford de 1,55 e margens de lucro bruto fracas de 8,4%, fatores que os investidores devem considerar ao avaliar o perfil de risco das ações. Para insights mais profundos sobre a saúde financeira e perspectivas de crescimento da Ford, os investidores podem acessar o Relatório de Pesquisa Pro abrangente, disponível exclusivamente para assinantes do InvestingPro.

Em outras notícias recentes, a Ford Motor Company (NYSE:F) relatou um primeiro trimestre robusto, com lucros ajustados antes de juros e impostos (EBIT) atingindo US$ 1,0 bilhão, superando significativamente os US$ 0,2 bilhões estimados. Esse forte desempenho foi destacado por vários analistas, incluindo a JPMorgan, que reafirmou uma classificação acima da média com um preço-alvo de US$ 12, observando a melhoria da gestão de custos de garantia da Ford e lançamentos de produtos bem-sucedidos. Enquanto isso, o Deutsche Bank elevou seu preço-alvo para a Ford para US$ 9, de US$ 7, mantendo uma classificação de Manter, e enfatizou a resiliência da empresa contra tarifas e sua vantagem de custo devido à sua substancial presença de fabricação nos EUA.

A BofA Securities manteve uma classificação de Compra com um preço-alvo de US$ 14, destacando a redução de perdas na divisão de veículos elétricos da Ford e a forte posição da empresa no mercado central de caminhões. No entanto, a BofA também rebaixou a classificação de crédito da Ford para Marketweight, citando o aumento das pressões de custos relacionadas a tarifas e o potencial para uma ação CreditWatch Negative pela S&P Global Ratings. Apesar desses desafios, o posicionamento estratégico e as estratégias de preços da Ford podem oferecer oportunidades para ganhos de participação de mercado, conforme observado por vários analistas.

A decisão da Ford de retirar sua orientação financeira para 2025 devido a incertezas relacionadas a tarifas foi um desenvolvimento notável, com a TD Cowen mantendo uma classificação de Manter e um preço-alvo de US$ 10. Analistas destacaram a capacidade da Ford de gerenciar custos de tarifas melhor do que alguns concorrentes, como a General Motors. Os investidores estão aguardando ansiosamente a próxima teleconferência de resultados da Ford, onde se espera que a empresa forneça orientação atualizada para o ano completo de 2025.

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