BBAS3: Banco do Brasil sobe antes do balanço; hora da virada ou ajuste técnico?
Na terça-feira, o analista da Citi, Kunal Shah, elevou a classificação das ações do State Bank of India (SBIN:IN) de ’Venda’ para ’Compra’, ajustando o preço-alvo para INR830,00, acima dos INR720,00 anteriores. Shah citou diversos motivos para a elevação, incluindo o foco da gestão do banco na margem líquida de juros (NIM), a recuperação do crescimento do Xpress Credit e a redução nos custos de crédito.
A administração do SBI delineou uma série de iniciativas voltadas à otimização dos custos de passivos e identificação de alavancas de rendimento. O percentual relativamente baixo de empréstimos com Taxa de Empréstimo Referencial Externa (EBLR) em cerca de 28%, junto com o reajuste das altas da Taxa de Empréstimo Baseada no Custo Marginal de Fundos (MCLR), devem proteger o NIM contra riscos de baixa.
Além disso, a visibilidade de crescimento do banco é sustentada pela tração do Xpress Credit, uma robusta linha de crédito corporativo e uma distribuição acelerada de empréstimos habitacionais, entre outros fatores. O banco também conseguiu conter deslizamentos no varejo não garantido em 0,5% e controlar o pool de Contas de Menção Especial (SMA-2), com expectativa de redução dos custos de crédito para menos de 50 pontos base.
Reforçando a elevação, espera-se que a restauração dos pesos de risco nos empréstimos para Companhias Financeiras Não Bancárias (NBFC) impulsione a razão Common Equity Tier-1 (CET-1) do banco em 25-30 pontos base. Isso surge como um alívio, já que o sentimento fraco do mercado diminuiu a urgência de um aumento de capital.
Considerando esses fatores, o Citi revisou suas estimativas de lucros para o SBI em 1-2% para os anos fiscais de 2026 e 2027. O novo preço-alvo de INR830 baseia-se na atribuição de um múltiplo de 1,2x o valor contábil do banco para o ano fiscal de 2026 em seus negócios bancários, um aumento em relação ao múltiplo anterior de 1x. Shah observou que as ações sofreram uma correção de 18%, 16% e 10% nos últimos 3, 6 e 12 meses, respectivamente, com desempenho inferior ao Bank Nifty em 10-12%. Apesar disso, as avaliações permanecem atraentes em 0,85x valor contábil, considerando o retorno sobre ativos (RoA) de 1% e retorno sobre o patrimônio (RoE) de 15%.
Em outras notícias recentes, o SBI reportou um lucro após impostos no terceiro trimestre de Rs 168,9 bilhões, superando as estimativas do UBS. Os ganhos acima do esperado foram principalmente devido à redução nos custos de crédito, registrados em 23 pontos base em base anualizada. No entanto, o banco experimentou uma queda na receita líquida de juros, que cresceu apenas 4,1% ano a ano, e um declínio na receita do tesouro. As margens líquidas de juros caíram 13 pontos base em relação ao trimestre anterior, atribuídas ao aumento no custo dos depósitos e crescimento mais lento nos segmentos de varejo não garantidos de alto rendimento.
Apesar desses desafios, o lucro operacional antes de provisões aumentou 16% ano a ano, com despesas operacionais diminuindo 6%. O analista do UBS, Vishal Goyal, manteve a classificação de Venda para o banco, citando preocupações sobre o lucro operacional antes de provisões relativamente mais baixo em relação aos ativos e baixos buffers anticíclicos. A formação de ativos não performantes brutos melhorou em relação ao trimestre anterior, chegando a aproximadamente 43 pontos base. O UBS prevê pressão contínua nas margens líquidas de juros e uma tendência de alta nos custos de crédito. As ações do banco estão sendo negociadas a 1,1 vezes o valor contábil projetado para o ano fiscal de 2026, e o UBS não vê potencial de alta no atual perfil de risco-retorno.
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