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Investing.com — Na segunda-feira, o analista da Citi Paul Lejuez ajustou o preço-alvo das ações da Oxford Industries (NYSE: OXM), reduzindo-o para $52,00 do valor anterior de $65,00, mantendo a classificação de Venda para a ação. A revisão ocorreu após o relatório de lucros do quarto trimestre da empresa que, apesar de superar as estimativas de consenso e alinhar-se com o limite superior das projeções, foi considerado fraco em termos absolutos. De acordo com os dados do InvestingPro, a ação caiu mais de 42% no último ano, sendo negociada atualmente a $62,54 com uma capitalização de mercado de aproximadamente $982 milhões.
A Oxford Industries, conhecida por suas marcas de vestuário, relatou uma desaceleração nas tendências do trimestre atual após uma temporada de festas relativamente forte. A desaceleração é atribuída a fatores econômicos mais amplos e à crescente incerteza dos consumidores. Apesar de manter impressionantes margens de lucro bruto de 62,6%, o impacto das tarifas, com aproximadamente 40% dos produtos provenientes da China no ano passado, contribuiu para a orientação cautelosa de lucro por ação (LPA) da empresa para o ano fiscal de 2025. A administração estabeleceu a previsão de LPA entre $4,60 e $5,00, significativamente abaixo da estimativa de consenso de $6,81 e inferior à estimativa anterior da Citi de $6,06. Para insights mais profundos sobre a saúde financeira e métricas de avaliação da Oxford Industries, confira o Relatório de Pesquisa Pro abrangente disponível no InvestingPro.
Lejuez observou que a Oxford Industries está navegando em um cenário difícil devido a esses desafios macroeconômicos. Apesar desses obstáculos, as previsões de vendas permanecem altas; com base na orientação atual para o ano fiscal de 2025, as vendas das marcas Tommy Bahama e Lilly Pulitzer devem ser aproximadamente 35% maiores do que no ano fiscal de 2019. No entanto, o próximo ano fiscal também é marcado como um período de investimento para a empresa, com expectativa de aumento tanto nas despesas de capital quanto nas despesas operacionais. Esse cenário apresenta riscos adicionais, particularmente se as vendas começarem a fraquejar.
O ajuste no preço das ações da empresa reflete a perspectiva cautelosa fornecida pela administração, bem como os potenciais obstáculos das tarifas e do aumento de gastos no próximo ano. Apesar desses desafios, a Oxford Industries mantém uma notável sequência de 55 anos de pagamentos consecutivos de dividendos, demonstrando estabilidade financeira de longo prazo. A posição atual da empresa destaca os desafios enfrentados pelos varejistas em equilibrar crescimento e investimento em meio a um clima econômico incerto. A análise do InvestingPro revela várias métricas e insights adicionais que podem ajudar os investidores a entender melhor a posição da empresa neste ambiente desafiador.
Em outras notícias recentes, a Oxford Industries divulgou seus lucros para o primeiro trimestre fiscal de 2025, revelando uma deficiência no lucro por ação (LPA) em comparação com as expectativas dos analistas. A empresa registrou um LPA de $1,13, abaixo dos $1,26 previstos, e reportou receita de $390,51 milhões, ligeiramente acima dos $383,94 milhões antecipados. A Oxford Industries também divulgou orientações para o ano fiscal de 2025, projetando vendas líquidas entre $1.490 milhões e $1.530 milhões, com uma expectativa de LPA ajustado na faixa de $4,60 a $5,00. Apesar dessas projeções, a KeyBanc Capital Markets rebaixou a classificação das ações da Oxford Industries de Overweight para Sector Weight devido a preocupações com as perspectivas da empresa para 2025. A analista da KeyBanc, Ashley Owens, citou desafios potenciais, incluindo fraqueza do mercado e compressão de margens, como fatores que influenciaram o rebaixamento. A empresa planeja abrir 20 novas lojas, incluindo quatro bares Marlin, e espera mitigar um impacto tarifário de $9-$10 milhões até a primavera de 2026. Esses desenvolvimentos ocorrem em meio a incertezas econômicas mais amplas que afetam os gastos dos consumidores e as condições de mercado.
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