O que está por vir para o comércio EUA-Brasil? Especialista responde
A Morgan Stanley reiterou sua classificação Equalweight e preço-alvo de US$ 175,00 para a Oracle (NYSE:ORCL) na quinta-feira, após os resultados do quarto trimestre da empresa e sua ambiciosa orientação para o ano fiscal de 2026. A empresa, atualmente avaliada em US$ 494,6 bilhões, negocia com um índice P/E de 40,4x e comanda múltiplos de avaliação premium em métricas-chave, de acordo com dados do InvestingPro.
A administração da Oracle projetou que as obrigações de desempenho remanescentes (RPO) cresceriam mais de 100% no ano fiscal de 2026, a Oracle Cloud Infrastructure aceleraria de 50% para mais de 70% ano a ano, e a receita geral de nuvem saltaria de 24% para mais de 40%. Essas metas colocariam a Oracle no caminho para alcançar aproximadamente US$ 280 bilhões em backlog até o final do ano fiscal de 2026. Com receita anual atual de US$ 55,8 bilhões e EBITDA de US$ 22,9 bilhões, essas projeções de crescimento representam um potencial de expansão significativo. Aprofunde-se nas métricas de crescimento da Oracle com o InvestingPro, que oferece mais de 12 insights exclusivos adicionais sobre a avaliação e perspectivas da empresa.
Os resultados do quarto trimestre mostraram sinais mistos, com o RPO aumentando apenas US$ 8 bilhões ou 6% trimestre a trimestre, abaixo da média de cinco anos de 17%. As receitas de banco de dados da Oracle provenientes da Amazon, Google e Azure cresceram 115% trimestre a trimestre, refletindo o aumento da capacidade e atratividade das soluções.
As ofertas estratégicas de software como serviço mostraram crescimento fortalecido, com o Fusion Cloud ERP subindo 22% ano a ano e o NetSuite Cloud ERP subindo 18% ano a ano. A Oracle planeja abrir 47 Datacenters Multicloud adicionais nos próximos 12 meses, expandindo-se dos atuais 23 locais.
A Morgan Stanley observou que, se a Oracle atingir sua meta de receita de US$ 104 bilhões para o ano fiscal de 2029, a empresa poderia potencialmente entregar US$ 12 em lucro por ação, o que sustentaria uma avaliação mais próxima de US$ 230 por ação em comparação com os níveis atuais.
Em outras notícias recentes, a Oracle relatou seus resultados do quarto trimestre para o ano fiscal de 2025, mostrando forte crescimento em suas ofertas de nuvem. A empresa superou as expectativas do mercado com sua perspectiva para o ano fiscal de 2026, indicando aceleração significativa nos bookings e crescimento de receita. O crescimento total das assinaturas em nuvem da Oracle atingiu 27% no quarto trimestre, superando as expectativas de alguns analistas. A empresa planeja aumentar os gastos de capital para US$ 25 bilhões no ano fiscal de 2026, refletindo esforços para atender à crescente demanda de infraestrutura, particularmente em iniciativas de nuvem e IA.
Várias empresas ajustaram seus preços-alvo para a Oracle após esses resultados. A BofA Securities elevou seu preço-alvo para US$ 220 enquanto mantinha uma classificação Neutral, observando o forte desempenho da Oracle em seu negócio SaaS. A JPMorgan também elevou seu preço-alvo para US$ 185, citando o crescimento da receita em nuvem da Oracle e projeções futuras otimistas. A Wolfe Research aumentou seu alvo para US$ 215, destacando a forte orientação da Oracle para o ano fiscal de 2026 e o crescimento substancial do RPO.
Apesar desses desenvolvimentos positivos, os analistas notaram desafios, como o aumento dos gastos de capital e potenciais impactos no fluxo de caixa livre. A Stifel elevou seu preço-alvo para US$ 180, enfatizando o crescimento em nuvem da Oracle, mas também observando os custos aumentados associados a essa expansão. No geral, o desempenho financeiro recente da Oracle e a orientação futura provocaram uma resposta positiva dos analistas, embora alguns mantenham uma perspectiva cautelosa devido a preocupações com avaliação e despesas.
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