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Na quinta-feira, a Needham reafirmou sua recomendação Neutra para a Steven Madden (NASDAQ: SHOO), após uma visita ao showroom da empresa em Nova York. A ação, atualmente negociada próxima à sua mínima de 52 semanas de 36,88 USD, sofreu uma queda significativa de 10,2% na última semana, segundo dados do InvestingPro. Durante a visita, que incluiu discussões com o CEO Ed Rosenfeld, CFO Zine Mazouzi e RI Danielle McCoy, as tarifas emergiram como um ponto significativo de discussão. A equipe de gestão expressou confiança em suas estratégias para mitigar os impactos tarifários; no entanto, antecipam um desafio substancial na margem bruta em 2025, potencialmente excedendo uma redução de 200 pontos base enquanto essas estratégias levam tempo para serem efetivas. Atualmente, a empresa mantém uma margem bruta saudável de 41,27%, conforme relatado na análise financeira do InvestingPro.
A reunião também abordou outros tópicos importantes, como a dinâmica de diferentes categorias de produtos e o estado do ambiente atacadista. A desaceleração no segmento de bolsas foi observada como uma área particular de preocupação. Os analistas da Needham destacaram que as expectativas da comunidade financeira para o lucro por ação (LPA) do ano fiscal de 2025 podem estar muito otimistas, sugerindo que a estimativa consensual de 2,76 USD é superior à sua projeção mais cautelosa de 2,53 USD.
A postura da Needham sobre a Steven Madden permanece cautelosa, especialmente considerando os consideráveis ventos contrários previstos para a margem bruta em 2025. Os analistas da firma projetaram uma queda na margem bruta de aproximadamente 120 pontos base para o ano fiscal de 2025, indicando que mesmo sua previsão mais conservadora de LPA carrega riscos devido ao potencial impacto das tarifas na lucratividade da empresa.
A recomendação Neutra reiterada reflete a perspectiva cautelosa da Needham sobre as ações da Steven Madden em vista das pressões de margem relacionadas às tarifas previstas e dos desafios mais amplos do setor. A confiança da gestão em seus planos de mitigação foi reconhecida, mas o prazo esperado para que essas medidas surtam efeito sugere que os investidores podem precisar se preparar para pressões nas margens no curto prazo. Apesar desses desafios, a análise de Valor Justo do InvestingPro sugere que a ação pode estar subvalorizada nos níveis atuais, negociando a um múltiplo P/L de 15,77x.
Em outras notícias recentes, a Steven Madden foi objeto de várias notas de analistas. O Citi manteve uma classificação neutra para as ações da Steven Madden com um preço-alvo de 38 USD, prevendo que o lucro por ação (LPA) do quarto trimestre da empresa será de 0,55 USD. A firma prevê fraqueza significativa na margem bruta para a Steven Madden no ano fiscal de 2025 devido à exposição significativa da empresa às tarifas chinesas.
Por outro lado, a Piper Sandler reduziu seu preço-alvo para a Steven Madden para 40 USD, citando preocupações sobre o significativo fornecimento da empresa da China e potenciais impactos tarifários. A firma ajustou sua estimativa de lucros para 2025 da Steven Madden para 2,38 USD, refletindo uma queda prevista nas margens brutas.
A BTIG reafirmou sua postura positiva sobre a Steven Madden, mantendo uma recomendação de Compra e um preço-alvo de 53 USD. A firma destacou o potencial de melhoria adicional no ambiente atacadista e citou a expansão internacional como um fator contribuinte para o sucesso da empresa.
Os analistas da Jefferies destacaram incertezas em torno da trajetória das tarifas na China e outros países, sugerindo um efeito significativo no desempenho da empresa. A firma observou que a forte dependência da Steven Madden de importações a torna particularmente vulnerável a mudanças na política comercial.
Por fim, o Citi reiterou sua classificação neutra para a Steven Madden com um preço-alvo consistente de 45 USD. A firma relatou que a Steven Madden está ativamente mudando a produção para mitigar potenciais riscos tarifários, visando reduzir a porcentagem de unidades expostas a tarifas de 50% para 25% ao mover a produção para fora da China.
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