Lucro do BB tomba 60% no 2º tri; banco reduz payout para 30%
O Ministério do Comércio da China informou nesta 4ª feira (6.ago.2025) que decidiu estender por 3 meses a investigação sobre a importação de carne bovina iniciada em dezembro do ano passado.
Segundo o governo chinês, a decisão foi tomada por causa da “complexidade” da apuração e da “grande carga” de trabalho para concluir a operação. Inicialmente, a investigação seria concluída em 26 de agosto. A nova data é 26 de novembro.
“As autoridades investigadoras continuarão a avançar na investigação em conformidade com a lei e tomarão uma decisão objetiva e imparcial com base nas conclusões. A China manterá a comunicação com todas as partes para, em conjunto, manter um ambiente de comércio internacional saudável e estável”, declarou um porta-voz do Ministério do Comércio.
O objetivo da investigação é aplicar medidas de proteção a setores estratégicos. A apuração foi iniciada a partir de um pedido de produtores chineses que alegam que o aumento das importações causa danos à produção local.
O Brasil acompanha de perto a operação chinesa. O país asiático é o principal destino das exportações brasileiras de carne bovina. Em 2024, foram exportados mais de 1 milhão de toneladas para a China.
Atualmente, os chineses aplicam uma taxa de 12% sobre as importações brasileiras. A Argentina também é uma das principais exportadoras de carne para a China e poderá ser afetada pela conclusão da investigação.
O Poder360 procurou o Ministério da Agricultura e Pecuária por e-mail para solicitar uma posição sobre a extensão da investigação chinesa. Esta reportagem será atualizada caso o governo brasileiro se manifeste.