Investing.com - A cotação do ouro permanecia na mínima de uma semana e meia nesta quinta-feira, já que dados positivos sobre pedidos de seguro-desemprego nos EUA deverão acrescentar mais força ao dólar após as atas da mais recente reunião de política monetária do Federal Reserve terem indicado a necessidade de mais aumentos das taxas de juros.
Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York, contratos futuros de ouro recuavam 0,47% para US$ 1.325,8 a onça troy por volta das 10h35, seu menor nível desde 14 de fevereiro.
Nesta quinta-feira, o Departamento de Trabalho dos EUA divulgou que os pedidos iniciais de seguro-desemprego tiveram redução de 7.000 e totalizaram 222.000 na semana passada, o que se compara a expectativas de um total de 230.000.
Os dados foram divulgados um dia após as atas da reunião de política monetária do Fed em janeiro, terem mostrado que os integrantes do banco central veem melhorias no crescimento econômico e aumento da inflação como justificativas para continuarem a elevar as taxas de juros de forma gradual.
O ouro é sensível a movimentos tanto nas taxas de juros dos EUA quanto no dólar. Um dólar mais forte torna o ouro mais caro a detentores de moedas estrangeiras, ao passo que um aumento nas taxas de juros dos EUA aumenta o custo de oportunidade de se ter ativos de baixo rendimento como o ouro.
O índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais moedas, permanecia estável em 90,00, ainda próximo da máxima de duas semanas e meia de 90,47, atingida durante a noite.
O dólar está sob pressão recentemente devido a expectativas de um ritmo mais acelerado de endurecimento de política monetária fora dos EUA, o que poderia diminuir a divergência entre o Fed e outros bancos centrais.
Ainda na divisão Comex, contratos futuros da prata recuavam 0,79% para US$ 16,49 por onça troy.