Investing.com - A cotação do petróleo continuava a cair nesta segunda-feira, já que o otimismo ligado a notícias sobre uma contagem menor de sondas em atividade e sobre dados positivos relativos a empregos nos EUA foram ofuscadas por preocupações persistente sobre os níveis de produção dos EUA antes dos relatórios dos estoques desta semana.
O contrato do petróleo bruto West Texas Intermediate com vencimento em abril recuava US$ 0,51, ou cerca de 0,82%, com o barril negociado a US$ 61,53 por volta das 11h03.
Do outro lado do Atlântico, contratos de petróleo Brent com vencimento em maio na Bolsa de Futuros ICE (ICE Futures Exchange) em Londres tinham queda de US$ 0,68, ou cerca de 1,04%, e o barril era negociado a US$ 64,82.
Os preços do petróleo foram impulsionados após a Baker Hughes, empresa prestadora de serviços de energia, ter divulgado na sexta-feira uma redução de quatro no número de sondas ativas nos EUA na semana passada, levando o total a 796. Foi a primeira redução em sete semanas.
A commodity também recebeu sustentação após o Departamento de Trabalho ter divulgado na sexta-feira que a economia norte-americana criou 313.000 empregos no mês passado, superando as projeções dos economistas, que eram de 200.000. Foi o maior aumento mensal em um ano e meio.
Investidores esperam que uma maior criação de empregos impulsione a demanda por combustível.
Participantes do mercado agora aguardam o relatório semanal do Instituto Americano de Petróleo sobre os estoques norte-americanos, que será divulgado na terça-feira. No dia seguinte, a Administração de Informações de Energia dos EUA deve divulgar os dados oficiais sobre estoques de petróleo e de gasolina
Temores que de um aumento na produção norte-americana possa afetar os esforços globais para retirar o excesso de oferta do mercado persistem.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e alguns países externos à organização liderados pela Rússia concordaram em dezembro com a extensão dos cortes na produção de petróleo até o final de 2018.
Além disso, contratos futuros de gasolina recuavam 0,61% para US$ 1,887 o galão, ao passo que os contratos futuros de gás natural avançavam 2,60% para US$ 2,803 por milhão de unidades térmicas britânicas.