Investing.com - Os preços do café ampliaram as fortes perdas da última sessão nesta segunda-feira, atingindo uma baixa de cinco semanas, uma vez que os investidores continuaram acompanhando as condições climáticas e de safra no Brasil.
Na ICE Futures U.S. Exchange, o café arábica com vencimento em julho caiu 0,22%, ou 40 centavos, para US$ 1,8445 por libra nas negociações norte-americanas da manhã. Os preços caíram para US$ 1,8280 por onça mais cedo, o nível mais baixo desde 4 de abril.
Na sexta-feira, os preços do café despencaram 5,93%, ou 11,6 centavos, para US$ 1,8485 por libra, uma vez que os mercados continuaram se consolidando após uma recuperação recente, que fez os preços atingirem o nível mais alto desde fevereiro de 2012.
O arábica subiu para uma alta de 26 meses de US$ 2,1892 por libra em 23 de abril, uma vez que condições climáticas secas nas principais regiões produtoras de café no Brasil devem prejudicar a produção.
O Brasil é o maior produtor e exportador mundial do café arábica.
Enquanto isso, o açúcar norte-americano com vencimento em julho subiu 0,26%, para US$ 0,1722 por libra. Na sexta-feira, os preços do adoçante perderam 0,23%, para US$ 0,1717 por libra-peso.
Os preços do açúcar ficaram sob pressão nas últimas sessões em meio a indicações de que as reservas mundiais do adoçante devem subir apesar de incertezas impostas pela seca no Brasil.
O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de açúcar, com o Ministério da Agricultura dos EUA (USDA) estimando que o país seja responsável por cerca de 20% da produção mundial e 39% das exportações mundiais de açúcar.
Enquanto isso, o algodão norte-americano com vencimento em julho caiu 0,08%, para US$ 0,9229 por libra, uma baixa de uma semana.
Na sexta-feira, o contrato de algodão de julho caiu 0,74%, para US$ 0,9236 por bushel, após o USDA ter previsto produção maior, demanda menor e estoques em alta na próxima temporada.
O USDA disse que espera que os estoques finais subam para 3,9 milhões de fardos de 2,8 milhões no ano-safra atual. Projetou-se que as reservas globais subirão para um recorde de 101 milhões de fardos, dos 97,91 milhões em 2013-14.