Investing.com - Os preços do petróleo tentaram se recuperar das baixas de cinco meses na terça-feira, com o petróleo bruto oscilando entre ganhos e perdas no comércio do início da manhã.
Os investidores se esforçaram para decidir entre as forças opostas do medo econômico e esperança de que os cortes de produção liderados pela Opep possam superar os aumentos nos estoques americanos e equilibrar o mercado.
Os contratos futuros do petróleo West Texas Intermediate (WTI) negociados em Nova York ganharam 9 centavos, ou 0,2%, a US$ 51,77 por barril às 11h42, enquanto futuros do petróleo Brent, referência para os preços do petróleo fora dos EUA, eram negociados em alta de 25 centavos, ou 0,4%, para US$ 60,88.
Ambos os barris atingiram os níveis mais baixos desde meados de janeiro, um dia antes, conforme a Administração de Informações de Energia relatou um aumento nos estoques brutos dos EUA, enquanto a produção subiu para um recorde de 12,4 milhões de barris por dia.
O aumento da produção nos EUA aumentou o temor de que os litígios comerciais afetariam a demanda por petróleo, contrariando as sanções ao Irã e à Venezuela e os esforços da OPEP e seus aliados para reduzir a oferta.
"No momento, os mercados estão obcecados com indicadores econômicos que podem significar uma recessão iminente", disse Ellen Wald, presidente da Transversal Consulting e colaboradora do Investing.com.
Ela citou a incerteza de uma possível solução para a disputa comercial entre os EUA e a China como um fator importante para a recente pressão urso sobre os preços do petróleo.
"A reunião da OPEP deste mês poderia pressionar ainda mais os preços", acrescentou Wald, apontando para uma extensão do acordo atual como o mais provável de três possíveis resultados. Apesar de alguma discussão sobre um possível atraso no início de julho, a OPEP ainda está oficialmente programada para se reunir em 25 de junho, com aliados não-membros se juntando no dia seguinte.
Em outras negociações de energia, contratos futuros de gasolina recuavam 0,4% para US$ 1,6857 por galão às 11h45, ao passo que o óleo de aquecimento tinha queda de 0,4% a US$ 1,7723 por galão.
Por fim, contratos futuros de gás natural recuavam 0,3% em US$ 2,370 por milhão de unidades térmicas britânicas.