O contrato futuro de ouro mais ativo fechou em alta de mais de 1% nesta sexta-feira, 13, após a Universidade de Michigan informar nova queda nas expectativas de inflação em 12 meses nos Estados Unidos e aumentar o otimismo de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) está mais perto de encerrar o ciclo de aperto monetário.
Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro para fevereiro encerrou a sessão com ganho de 1,21%, a US$ 1.921,70 a onça-troy, com avanço semanal de 2,78%.
O índice de sentimento de sentimento do consumidor avançou de 59,7 em dezembro a 64,6 em janeiro, segundo informou a Universidade de Michigan nesta sexta. O resultado superou as previsões do mercado e veio acompanhado por um recuo nas expectativas para a inflação em um ano, de 4,4% a 4,0%.
Para o Wells Fargo (NYSE:WFC), os indicadores adicionam nova evidência à tese de que o Federal Reserve (Fed) deve desacelerar o ritmo de aperto monetário e subir juros em 25 pontos-base na próxima reunião. "Esperamos que o Fed veja as expectativas de inflação bem ancoradas e melhorando como desdobramentos positivos", afirma o banco.
Esse cenário tende a favorecer o ouro, no entendimento do analista Edward Moya, da Oanda. "Os detentores de ouro, que não rende juros, está amando a queda nos rendimentos dos Treasuries e isso pode continuar à medida que os balanços das empresas vierem mais fraco do que o esperado", explica.