O ouro recuou levemente nesta terça-feira, 3, mas se sustentou acima dos US$ 2.500 a onça-troy, enquanto investidores se posicionam para o payroll dos EUA na sexta-feira e aguardam novos drivers para o setor. Hoje, a força relativa do dólar também sugou parte dos investimentos no metal, que ontem não teve pregão devido a feriado nos EUA.
O ouro para dezembro fechou em baixa de 0,18%, a US$ 2.523,00 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
De acordo com o Swissquote Bank, os olhos estão todos voltados para o relatório de empregos dos Estados Unidos em agosto, o payroll, que será divulgado nesta sexta-feira. O Commerzbank pontua que se a criação de vagas se comportar de acordo com o esperado pelo mercado, isso deve ser uma notícia ruim para os preços do ouro, visto que deve indicar um número fraco, mas que afasta a economia dos EUA de um risco de recessão. O banco alemão, porém, pontua que se o dado indicar nova desaceleração, vindo abaixo de 114 mil vagas, isto pode impulsionar o preço do ouro, com investidores recorrendo a ativos de segurança diante de um provável cenário recessivo.
Ainda nessa semana, no sábado, a China divulgará dados sobre suas reservas cambiais. "Como foi relatado várias vezes nos últimos meses que o banco central chinês parou de importar ouro, um aumento nas reservas de ouro seria uma surpresa que também apoiaria o preço do metal", escreve o Commerzbank. No entanto, o banco afirma que "é improvável que isso aconteça".