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Ouro mantém perdas após relatório do PMI de Chicago

Publicado 31.08.2015, 10:59
© Reuters.
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Investing.com – Os futuros de ouro mantiveram as perdas nesta segunda-feira, uma vez que as expectativas para um aumento das taxas de setembro permaneceram intactas apesar dos dados terem mostrado que a atividade manufatureira na área de Chicago apresentou uma leve desaceleração neste mês.

O ouro, com vencimento em dezembro, caíram US$ 6,20, ou 0,55%, na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), e foram negociados a US$ 1.127,80 por onça-troy nas negociações norte-americanas da manhã.

O grupo de pesquisa de mercado Kingsbury International disse que seu índice de gerentes de compra (PMI) de Chicago caiu 0,3 pontos para 54,4 em agosto, de uma leitura de 54,7 em julho. Os analistas esperavam que o índice se mantivesse em 54,7 neste mês.

Com relação ao índice, uma leitura acima de 50,0 indica expansão; abaixo disso, contração.

Os investidores estão aguardando o relatório de emprego nos EUA, a ser divulgado na sexta-feira, o que poderia ajudar a fornecer clareza sobre a probabilidade de um aumento das taxas de juro de curto prazo.

A previsão unânime é que os dados mostrem um crescimento das vagas de emprego de 220.000 no mês passado, após um aumento de 215.000 em julho, ao passo que a taxa de desemprego está prevista para cair para 5,2, de 5,3%.

Um aumento de postos de emprego acima de 200.000 é visto pelos economistas como sendo consistente com um forte crescimento do emprego.

Um relatório forte sobre o indicador NFP (nonfarm payrolls) dos EUA pode somar-se às expectativas relacionadas a quando o Banco Central dos EUA (Fed) começará a elevar a taxa de juros, ao passo que um relatório fraco pode diminuir o argumento de uma alta antecipada na taxa de juros.

O ouro perdeu 2% na semana passada, em meio a expectativas de que o Banco Central dos EUA (Fed) vai começar a elevar as taxas de juros em sua próxima reunião de política monetária em setembro.

No fim de semana, os comentários do vice-presidente do Banco Central dos EUA (Fed), Stanley Fischer, sugeriram que a porta ainda estava aberta para um aumento das taxas na próxima reunião do Fed, que ocorrerá em 16 e 17 de setembro.

Fischer disse que a justificativa para um aumento da taxa em setembro foi "muito forte", embora ainda fosse muito cedo para dizer o que o banco central pode fazer.

O momento para um aumento das taxas do Fed tem sido uma fonte constante de debate nos mercados nos últimos meses.

O ouro atingiu uma baixa de cinco anos e meio de US$ 1.072,30 no dia 24 de julho, em meio a especulações de que o Banco Central dos EUA (Fed) vai aumentar as taxas de juros em setembro, pela primeira vez desde 2006.

As expectativas de uma taxa de empréstimo maior no futuro são consideradas pessimistas para o ouro, uma vez que o metal precioso se esforça para competir com ativos de alto rendimento, quando as taxas de juros estão em ascensão.

Nas negociações de metais, o cobre com vencimento em dezembro despencou 3,6 centavos, ou 1,53%, e foi negociado a US$ 2,310 por libra uma vez que as preocupações com a desaceleração da economia da China reduziu a demanda para o vermelho de metal.

O Shanghai Composite caiu mais de 4% em um ponto antes de reduzir as perdas e ser negociado em queda de 0,8% nesta segunda-feira, em meio a relatos de que Pequim reduzirá seus esforços de intervenção no mercado, o que resultou em dois dias consecutivos de altas de 5% em Xangai na semana passada.

Os preços do cobre atingiram uma baixa da sessão de US$ 2,202 no dia 24 de agosto, uma vez que as preocupações relacionadas com a saúde da economia da China e as fortes quedas nos mercados de ações chineses diminuíram o apetite pelo metal vermelho.

A turbulência nos mercados começou após a China ter desvalorizado o yuan em 11 de agosto, o que provocou temores de que a economia pode estar desacelerando em um ritmo mais rápido do que o esperado.

Os participantes do mercado estavam aguardando uns relatórios sobre a produção, que devem ser divulgados na China na terça-feira, para obter mais dicas sobre a força da segunda maior economia do mundo.

Esperava-se que o índice oficial de gerentes de compra (PMI) industrial da China caísse para 49,7 no mês de agosto, de 50,0 em julho.

Enquanto isso, a leitura final do índice Caixin/Markit de gerentes de compra industrial foi previsto para subir 47,2, de uma leitura preliminar de 47,1, o mais baixo desde julho de 2013.

Uma leitura abaixo de 50,0 indica contração da indústria.

A nação asiática é a maior consumidora mundial de cobre, respondendo por quase 40% do consumo mundial no ano passado.

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