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Vários países europeus estão pedindo à Comissão Europeia maior flexibilidade nos requisitos de reabastecimento de gás para o próximo inverno, segundo relatório da Bloomberg. O apelo surge em meio a preocupações com o rápido esgotamento dos estoques e a disparada dos preços, que dificultam o cumprimento das metas atuais.
Os países defenderão o relaxamento das metas, que exigem que os estoques estejam 90% cheios até 1º de novembro, durante uma reunião do Grupo de Coordenação de Gás em Bruxelas na quinta-feira. Esta medida amplia as demandas do grupo, que, segundo informações da semana passada, estava em conversas preliminares sobre a flexibilização dos objetivos de reabastecimento para os próximos anos.
A combinação de clima frio e a interrupção do fornecimento de gás russo para a Europa via Ucrânia acelerou o esgotamento dos estoques de gás este ano. Atualmente, os locais de armazenamento estão com média de 48% da capacidade, o nível mais baixo para este período desde 2022. A expectativa de um aumento na demanda por reabastecimento neste verão está elevando os preços, tornando o armazenamento não lucrativo. Em resposta, o gestor de mercado alemão, Trading Hub Europe GmbH, está considerando subsídios para reabastecer os suprimentos.
Pelo menos seis países apoiam a flexibilização da meta deste ano, embora ainda não esteja claro se há apoio suficiente de outros para implementar as mudanças até junho, permitindo tempo adequado antes da temporada de inverno. Esses países continuam endossando o princípio geral das metas e podem optar por ajustes menores para a temporada de reabastecimento do próximo ano.
Há preocupações de que metas excessivamente rigorosas este ano estejam contribuindo para um aumento nos preços do gás, já que os traders antecipam a intervenção dos governos para reabastecer o armazenamento nos próximos meses. Os preços atingiram uma máxima de dois anos esta semana.
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