Petróleo atinge máxima de duas semanas com redução de tarifas entre EUA e China

Publicado 12.05.2025, 17:10
Atualizado 12.05.2025, 17:15
© Reuters. Luzes iluminam a refinaria de petróleo Petronor, de propriedade da multinacional espanhola de energia e petroquímica Repsol, em Muskiz, Espanhan23/02/2025nREUTERS/Vincent West

Por Scott DiSavino

NOVA YORK (Reuters) - Os preços do petróleo subiram cerca de 1,5%, para máxima de duas semanas nesta segunda-feira, depois que os Estados Unidos e a China concordaram em reduzir temporariamente as tarifas, aumentando as esperanças de um fim para a guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.

Os futuros do petróleo Brent subiram US$1,05, ou 1,6%, para fechar a US$64,96 por barril. O petróleo West Texas Intermediate dos EUA (WTI) subiu 1,5%, para fechar a US$61,95.

Ambos os índices de referência registraram seus maiores fechamentos desde 28 de abril.

Os EUA e a China pisaram no freio em relação às tarifas, fazendo com que as ações de Wall Street, o dólar norte-americano e os preços do petróleo subissem acentuadamente, na esperança de que os dois maiores consumidores de petróleo do mundo possam pôr fim a uma guerra comercial que tem alimentado temores de recessão.

"Essa redução foi maior do que a esperada e representa uma melhora nas perspectivas, embora o processo de negociação provavelmente continue desafiador", disseram analistas do banco ING em uma nota.

A diretora do Federal Reserve dos EUA, Adriana Kugler, disse que o acordo comercial poderia tornar menos necessário que o Fed cortasse as taxas de juros para estimular a economia. Isso pressionou os preços do petróleo no início das negociações, uma vez que taxas mais baixas podem aumentar a demanda por petróleo.

Em abril, os preços do petróleo caíram para uma mínima de quatro anos, já que os investidores temiam que a guerra comercial entre EUA e China pudesse deprimir o crescimento econômico e a demanda por petróleo. Além disso, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) decidiu aumentar a produção de petróleo mais do que o esperado anteriormente.

(Reportagem de Scott DiSavino em Nova York, Robert Harvey em Londres, Yuka Obayashi em Tóquio e Colleen Howe em Pequim)

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